Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Como Ser Feliz Em Seu Relacionamento
Como Ser Feliz Em Seu Relacionamento
Como Ser Feliz Em Seu Relacionamento
E-book215 páginas2 horas

Como Ser Feliz Em Seu Relacionamento

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

O Livro Como Ser Feliz em Seu Relacionamento é um direcionamento aos casais, não somente aqueles que estão em dificuldades em seus relacionamentos, mas também aqueles que desejam melhorar ou torná-lo para toda a vida. Aborda de uma forma clara e simples, em uma linguagem bem compreendida, o que podemos estar errando em algo, ou o que podemos melhorar, para tornar nossa relação mais leve e feliz. E nosso personagem principal trás uma surpresa que para ele deu muito certo, conseguindo mudar o fim, para o início de algo muito especial e duradouro. Afinal: Quem Não Quer Ser Feliz? .
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de fev. de 2024
Como Ser Feliz Em Seu Relacionamento

Leia mais títulos de Jorge Nagy

Relacionado a Como Ser Feliz Em Seu Relacionamento

Ebooks relacionados

Relacionamentos para você

Visualizar mais

Categorias relacionadas

Avaliações de Como Ser Feliz Em Seu Relacionamento

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Como Ser Feliz Em Seu Relacionamento - Jorge Nagy

    Jorge Nagy

    COMO SER FELIZ EM

    SEU RELACIONAMENTO

    1ª Edição

    2024

    Copyright – Jorge Nagy – 2024

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema de banco de dados sem permissão escrita do autor.

    Editado conforme o novo código ortográfico.

    DEDICATÓRIA

    Dedico este livro aos casais mesmo diante de suas dificuldades, continuam acreditando que podem melhorar seus relacionamentos.

    Esses corajosos casais, sabem que seu carinho, respeito, compreensão e amor, conseguirão mover as pedras que muitas vezes aparecem em seus caminhos.

    Acreditam que todos podem mudar e nossas diferenças podem ser solucionadas com confiança e aceitação.

    E com amor, o impossível acontece e os milagres se fazem presentes na vida daqueles que fazem mais do que se lamentar, mas lutam pela pessoa amada.

    Ao lerem, irão se identificar com alguns casais que narram suas histórias e o que fizeram para ambos melhorarem suas atitudes e pensamentos.

    Espero com esse livro ajudar a salvar muitos relacionamentos e muitas pessoas.

    Meus parabéns a todos vocês que lutam pelo seu amor.

    SUMARIO

    Capitulo I – Os desentendimentos

    Capitulo II – O Ultimato

    Capitulo III – O Método para mudança

    Capitulo IV – A Mudança

    Capitulo V – A Admiração dos pais

    Capitulo VI – Primeira reunião de casais

    Capitulo VII – Segunda reunião de casais

    Capitulo VIII – A Mudança com os sogros

    Capitulo IX – TErceira reunião de casais

    Capitulo X – O Convite para palestra

    Capitulo XI – Quarta reunião de casais

    Capitulo XII – A Palestra onde tudo começa

    CAPITULO I – OS DESENTENDIMENTOS

    Carlos dirige rapidamente em direção ao Shopping próximo de sua casa, está realmente contrariado. Ele e sua esposa Camila ao seu lado no carro, com feição também desolada e triste. Tiveram uma seria discussão e vários pensamentos emergem em sua mente.

    De repente um carro cruza do nada à sua frente sem dar sinal de passagem. Carlos buzina insistentemente, xingando a pessoa que está ao volante, sem considerar quem seja, ou porque tomou aquela decisão.

    - Você é um grosso, está dando vexame, não seja infantil, esbraveja Camila ao lado.

    - Ele me fechou, é um imbecil, sorte dele que não parou, senão iria ver uma coisa, responde Carlos nervosamente.

    Camila segue calada, seus sentimentos se confundem dentro de si mesma, é um misto de tristeza, desilusão e raiva.

    Entram no shopping, Carlos consegue estacionar somente em uma vaga bem distante da entrada, desliga o carro e sai, levando sua carteira e o celular. Camila pega sua bolsa e segue atrás dele.

    - Poderia ter estacionado em um lugar mais longe, aqui está muito perto, ironiza Camila.

    - Não tem lugar, está tudo lotado aqui, não está vendo, reclama Carlos.

    Vão ao elevador e descem ao segundo andar, onde está localizada a loja que Camila quer comprar um presente à sua amiga de infância que vai casar.

    Saem do elevador e Carlos continua andando apressadamente à frente de Camila, que segue atrás, observando o comportamento do marido.

    Entram na loja de utilidades domésticas que Camila está acostumada a comprar e seguem olhando os diversos produtos que a amiga comentou que ainda não ganhou.

    Carlos cotinua impaciente olhando no relógio, aguardando a indecisão da esposa, que incomodada coloca em suas mãos uma batedeira e vai direto ao caixa.

    Seguem para a fila do caixa, com três pessoas à sua frente e aguardam sua vez.

    Após dez minutos de espera, a caixa chama para atendimento. Camila entrega o produto e pergunta se podem embrulhar para presente. A moça do caixa diz a eles não possuírem pessoas para este trabalho, mas pode entregar duas folhas de papel de presente e ela poderá embrulhar em casa.

    Passa a caixa da batedeira pelo leitor de código de barras e fala o valor de trezentos e oitenta reais para Camila, que olha para Carlos que disfarça aguardando.

    Carlos olha para ela e diz:

    - A amiga é sua, eu não vou pagar!

    Camila nada fala, abre sua bolsa, pega seu cartão e entrega para a caixa.

    - Passe no crédito, por favor, pede Camila enfurecida.

    A caixa passa o cartão, coloca a batedeira em uma sacola grande e o papel de presente para embrulho, entregando à Camila.

    Camila pega a sacola com a batedeira e leva para fora da loja, dizendo a Carlos:

    - Você não vai nem carregar para mim?

    Carlos carrega a sacola e continua a andar apressado em direção ao elevador.

    - Você não vai andar em mais nenhuma loja, estamos atrasados. Precisamos pegar a Juliana na casa da sua mãe, intima Carlos apressadamente.

    - Estamos atrasados para você tomar cerveja e assistir ao jogo de futebol, pensa Camila irritada.

    Chega o elevador, Carlos entra na frente e aperta o quarto andar, onde o carro está estacionado. Camila entra também e outras pessoas lotando o elevador.

    - Odeio vir a shopping, parece que está sempre lotado, nem em dias de semana, conseguimos andar sossegados, suspira Carlos contrariado, chamando os olhares de todos para si.

    O elevador finalmente chega ao quarto andar, depois de descer, subir novamente e praticamente todos já terem descido.

    Carlos e Camila saem do elevador em direção ao carro, cada um abre sua porta e entram. Liga o carro e vai sair, quando lembra ter se esquecido de validar o cartão do estacionamento.

    Carlos pega o cartão na mão, a carteira e bate a porta do carro, saindo em direção ao elevador, para pagar o cartão de liberação.

    Aperta o botão do elevador, como está demorando a chegar, segue para as escadas ao lado e desce ao próximo andar, ver se encontra alguma cabine para validar o cartão.

    Já pagamos os produtos, gastamos no shopping, porque ainda precisamos pagar para estacionar meia hora, não é justo, pensa Carlos alterado.

    Consegue encontrar uma cabine de validação do cartão no andar abaixo e aguarda duas pessoas na frente. Entrega o cartão para a moça, que fala o valor, ele paga e recebe o cartão de volta validado.

    Sobe pelas escadas, não quer arriscar ficar mais tempo esperando chegar o elevador e ainda cheio.

    Anda até o carro, abre a porta, liga o carro e sai apressado à saída, sem nada dizer.

    Passa na chancela, coloca o cartão, sai do estacionamento e ruma em direção à casa da sogra, Estela, onde sua filha Juliana está aguardando. A avó precisou pegá-la na saída da escola, justamente para que o casal pudesse ir ao shopping comprar o presente de casamento.

    Carlos segue com o carro em direção à casa da sogra sem dizer uma palavra, Camila faz o mesmo e pouco mais de dez minutos estão na casa de Estela.

    Saem do carro e Carlos toca a campainha. Logo aparecem Estela e Juliana, uma linda menina de cinco anos, cabelos loiros, puxou à Camila. Carlos fala boa noite à sogra, pega Juliana no colo e pergunta o que ela fez na escola, enquanto Camila conversa com a mãe.

    Ficam alguns minutos conversando mãe e filha, até que Carlos impaciente coloca Juliana dentro do carro, entra e permanece fitando a esposa, aguardando-a entrar também no carro.

    Mãe e filha se beijam e Camila entra pela porta de trás do carro, junto com Juliana, sem olhar para Carlos.

    Carlos liga o carro e sai, dando de ombros, como não se importasse com a decisão da esposa em não ficar com ele na frente no carro.

    Dirigem-se ao prédio de seu apartamento que fica há menos de quinze minutos da casa de Estela. Camila conversa com Juliana como foi a escola, se a tia falou alguma coisa e se gostaram dos desenhos que pintou.

    Chegam ao prédio e estacionam seu carro. Camila sai de mãos dadas com Juliana. Carlos olha a sacola com a batedeira no banco de trás e para Camila que já vai à frente com Juliana até o elevador. Pega a sacola, fecha o carro e também segue ao elevador.

    Entram no elevador e vão até o sétimo andar. Camila abre a porta do apartamento setenta e dois levando Juliana pelas mãos até a sala, onde liga a televisão e coloca em um desenho para a filha assistir.

    Carlos coloca a sacola com a batedeira na sala e pode ver que a televisão já está ocupada. Abre a geladeira na cozinha, pega uma garrafa de cerveja e um copo, sem olhar para Camila que começa a preparar o jantar e vai até o quarto.

    Carlos deita na cama, liga a televisão, coloca no canal de esportes e começa a ver o jogo, tomando cerveja.

    Camila termina de fazer o jantar, chama Juliana e jantam as duas na mesa da cozinha, deixando as panelas em cima do fogão, para Carlos jantar, quando tiver fome.

    Termina o primeiro tempo do jogo e Carlos com fome vai até a cozinha. Observa a mesa já arrumada e as panelas em cima do fogão.

    Vai até a sala e fala com Camila:

    - Porque você não chamou para jantar, agora está frio, vou precisar esquentar tudo e estou morrendo de fome!

    - Você estava vendo jogo e não quis lhe incomodar, porque sei que o jogo de futebol é muito importante para você, responde Camila sarcasticamente.

    - E não precisa ligar o fogão novamente, só fazer seu prato e esquentar no micro-ondas, é mais rápido, ou quer que esquente para você também, pergunta Camila com ironia.

    Carlos nada diz, faz seu prato, esquenta no micro-ondas, abre mais uma cerveja e vai para o quarto assistir o segundo tempo do jogo, que está começando.

    Camila continua a assistir com Juliana seu desenho favorito. Quando termina leva Juliana para seu quarto e a coloca para dormir. Volta à sala e coloca em um programa que gosta de assistir e espera acabar o jogo.

    O jogo termina, Camila vai até o quarto, pega o travesseiro de Carlos juntamente com uma manta no guarda roupa e coloca em suas mãos.

    - O que foi, pergunta Carlos assustado.

    - Você não acha que depois de tudo que fez e falou hoje, dormiria comigo, vai sonhando, ironiza Camila.

    Carlos nada diz pega seu travesseiro e sua manta, vai para sala e arruma o sofá para dormir.

    Tenta dormir, mas não consegue, volta a ligar a televisão e coloca em um filme que já havia começado. Abre mais uma cerveja da geladeira e volta para a sala.

    Continua a tomar cerveja e vendo o filme até o sono chegar. Desliga a televisão e coloca o celular para despertar, não quer perder a hora e sabe que Camila não vai lhe acordar.

    Carlos acorda com o despertador do celular, o pega ainda sonolento e desliga o alarme. Como dormiu pouco e tomou muita cerveja, levanta ainda cambaleante e segue até o banheiro. Toma banho, veste roupa social e segue até a cozinha.

    Camila está dando café a Juliana, observa Carlos entrando na cozinha, mas nada fala e continua cuidando da filha.

    Camila olha no relógio da cozinha, está no horário da perua escolar chegar. Arruma o lanche e o suco na lancheira de Juliana, coloca os materiais dela em sua bolsa escolar e a leva pela mão até a porta. Aperta o botão do elevador e desce com ela até a portaria do prédio.

    Carlos coloca leite e café no copo e pega um pacote de pão de forma no armário. Abre a porta da geladeira e vê um pote de margarina que passa no pão e come, tomando o café com leite.

    Volta até o quarto, escova os dentes e vê um bilhete de Camila em cima de sua carteira dizendo:

    - Vou ir e voltar do trabalho com um carro de aplicativo, não precisa me levar nem tampouco buscar. Sei me virar sozinha.

    Carlos balança negativamente a cabeça, pega seu celular, sua carteira e a chave do carro, sai e fecha a porta atrás dele. Aperta o elevador, entra em seu carro no estacionamento e segue até seu trabalho que fica no centro da cidade, próximo ao trabalho de Camila.

    Carlos chega ao prédio onde trabalha. É uma empresa de propaganda e marketing. Trabalha no setor de criação, juntamente com várias outras pessoas.

    Entra no elevador, sobe até o quarto andar e vai até sua sala ligando seu computador. Verifica suas mensagens, emails e sua agenda para conferir sua programação para hoje.

    Responde todas as mensagens, olha as pastas de clientes e campanhas em que está trabalhando.

    Com tanto trabalho, precisando exercitar sua imaginação para criar todas estas campanhas e sem paz. Pensa como pode conseguir criar alguma coisa, com tanta briga em casa.

    Neste instante entra em sua sala Danilo, seu amigo da sala ao lado e companheiro de criação de campanhas. Juntos eles cuidam de várias carteiras de clientes.

    - Bom Dia Carlos, como você está, precisamos terminar duas campanhas ainda hoje, nosso prazo está chegando ao final. O chefe está no nosso pé, já pensou em alguma coisa?

    - Danilo. Hoje não estou bem. Ontem eu e a Camila tivemos uma briga feia, me colocou para dormir no sofá da sala. Hoje nem carona comigo quis, foi trabalhar antes de mim, só para não me ver, responde Carlos desanimado.

    - Sério Carlos, mas porque ela fez isso com você?

    - Eu já estava bravo porque ela me fez ir ao shopping ontem à noite, em pleno dia de jogo do meu time, para comprar presente para uma amiga dela que vai casar.

    - Precisamos deixar a Juliana na casa da sogra e ainda quando passamos no caixa ela olhou para mim, querendo que eu pagasse o presente para a amiga dela, que eu nem conheço.

    - Ela tem o dinheiro dela, ganha quase o mesmo que eu e pago todas as contas em casa, onde ela coloca o dinheiro dela, pergunta Carlos furioso.

    - Puxa Carlos. Nossas vidas parecem iguais, a Mariana deve ser irmã da sua esposa e não sabemos, fazem as mesmas

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1