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Sophie Uma Garota Nada Artificial
Sophie Uma Garota Nada Artificial
Sophie Uma Garota Nada Artificial
E-book280 páginas3 horas

Sophie Uma Garota Nada Artificial

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Sobre este e-book

Um rapaz solteiro, sem compromisso, morando sozinho na cidade grande, vindo de uma cidadezinha do interior, onde morava com os pais. Após conseguir se formar e trabalhar em uma média empresa. Percebe que é muito desajeitado, desorganizado e nunca cuidou de uma casa, que vive suja e bagunçada. Após muito pensar, consegue encontrar o anuncio de um robô para lhe ajudar a fazer os pequenos serviços de limpeza em sua casa, que necessita urgente. O preço é bom, e vai economizar também com a faxina, cada vez mais cara. Faz o pedido do tal robô. Mas quando chega sua encomenda, recebe algo muito diferente, e somente saberá o que realmente se trata, depois de muitas tentativas frustradas de entender o que recebeu. Um livro recheado de muitas revelações, humor, e contando como poderá ser nosso futuro, dentro de algum tempo...
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de mar. de 2024
Sophie Uma Garota Nada Artificial

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    Sophie Uma Garota Nada Artificial - Jorge Nagy

    Jorge Nagy

    SOPHIE

    UMA GAROTA NADA ARTIFICIAL

    1ª Edição

    2024

    Copyright – Jorge Nagy – 2024

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema de banco de dados sem permissão escrita do autor.

    Editado conforme o novo código ortográfico.

    DEDICATORIA

    Dedico este livro a todos desenvolvedores de sistemas, robótica, engenharia da computação e tantos outros, inclusive aos apaixonados pelo tema.

    Estes profissionais que tanto nos auxiliam na evolução de nossa sociedade, nossos trabalhos, nossas atividades.

    Quando olhamos para trás, conseguimos enxergar como era nossa vida, como ela se encontra, e por isso só temos a agradecer.

    Claro que nem tudo são flores, temos também pessoas que acabam criando sistemas, aplicativos, que não facilitam a vida das pessoas, e os acaba criando somente para benefício próprio.

    Mas não são essas pessoas que desejo parabenizar. São aquelas que pensando em seu próximo, em facilitar a vida de todos, criam sistemas, métodos e formas de evolução da humanidade.

    Também faço um alerta, que pensem seriamente em tudo que criaram e vão criar, para que realmente seja usado para benefício e crescimento da humanidade.

    Os robôs foram criados e estão em crescente evolução, contudo vamos continuar a criá-los para nosso benefício, auxiliar em nossas tarefas diárias e conhecimentos.

    Afinal, quem não gostaria de ter uma Sophie em sua própria casa, não é mesmo...

    SUMÁRIO

    Capitulo I – A Vida desorganizada

    Capitulo II – O Pedido de um robô para limpeza

    Capitulo III – A Chegada de Sophie

    Capitulo IV – Sophie começa a falar

    Capitulo V – O Começo de um dom natural

    Capitulo VI – O Pedido de namoro

    Capitulo VII – O Início de um sonho

    Capitulo VIII – A Interação com os casais

    Capitulo IX – Sophie conhece a praia

    Capitulo X – Sophie reconhecida pelo seu talento

    Capitulo XI – Sophie conhece a familia

    Capitulo XII – O Início da perseguição

    Capitulo XIII – A Fuga

    CAPITULO I – A VIDA DESORGANIZADA

    Carlos! Venha aqui, grita Seu Armando de sua sala, no fundo do escritório.

    Carlos apressadamente se dirige até a sala do chefe, já sabe que vai ser chamado a atenção, só ainda não sabe o que será desta vez.

    - Bom Dia Seu Armando, o Senhor me chamou, fala Carlos com voz trêmula.

    - Claro que chamei, olha os relatórios que você me entregou ontem, fala Seu Armando muito irritado.

    - O que aconteceu com os relatórios Seu Armando?

    - Estão cheios de furos, parecem uma peneira, fala Seu Armando ainda mais irritado.

    - Mas eles ainda não foram conferidos, entreguei ao Senhor, porque pediu uma preliminar, se defende Carlos.

    - E se entrego aos acionistas sem ver e eles investem com base em seu relatório furado e perdem dinheiro. Você teria que trabalhar para mim o resto da sua vida para pagar, fala Seu Armando muito bravo.

    - O Senhor não faria isso, sabendo que são relatórios preliminares Seu Armando, fala Carlos se desculpando.

    - Você está insinuando que não sei trabalhar Carlos, volte para sua mesa antes que o demita, responde Seu Armando ainda mais nervoso.

    Carlos sai da sala do chefe e volta para sua mesa. Encosta a cabeça em sua cadeira e começa a se questionar o que fez para merecer essa vida.

    - Carlos venha aqui agora e me traga um café quentinho, antes que eu o demita, fala uma voz saindo da mesa ao lado.

    Carlos olha ao lado e vê seu amigo Fernando rindo muito, se esborrachando na verdade, da situação do amigo.

    - Fernando, você não tem vergonha de fazer isso comigo agora, acabei de levar uma chamada do chefe e quase fui demitido, suspira Carlos deprimido.

    - Desculpe Carlos, é como diz o ditado, perco um amigo, mas não perco a piada e continua rindo do amigo.

    - Fernando, já não sei mais o que fazer, o Seu Armando me odeia, não sei como ele ainda não me despediu, desabafa Carlos desconsolado.

    - Carlos já disse a você, tome cuidado com o que entrega a ele, sabe que o Seu Armando é perfeccionista. Olha a mesa dele, até os clips de papel estão numerados. Ele não deixa passar nada, fala Fernando consolando o amigo.

    - Não devia ter entregado os relatórios sem conferir, sabia que ia dar ruim, fala Fernando.

    - Mas ele pediu e me cobrou, não sabia mais o que dizer a ele, fala Carlos desconsolado.

    - Faça como eu, ele me cobra os relatórios, vou à sala dele, digo que estou fazendo com muito cuidando para não errar, e que serão os melhores relatórios que ele já recebeu. Elogio a mesa dele como está bem arrumada e que deveria ser escolhido como novo diretor. Depois disso tudo, me diz bom trabalho, continue assim, e fica tudo bem, responde Fernando tranquilamente.

    - Mas eu não sou puxa saco e baba ovo como você. Não sei fazer isso, fala Carlos constrangido.

    - Então continue sofrendo, tentei lhe ajudar, responde Fernando virando de ombros e voltando à sua mesa.

    Carlos pega os relatórios e volta a corrigi-los, para que possa entrega-los novamente ao chefe zangado.

    Chega o horário do final do expediente e todas as pessoas começam a sair do escritório. Carlos olha para os relatórios e pensa consigo mesmo. mais uma noite perdida corrigindo relatórios em casa.

    Coloca os relatórios em uma pasta, abre a gaveta de sua mesa, pega a carteira, as chaves do carro e sai em direção à porta cabisbaixo.

    Vai para o estacionamento, abre a porta do seu carro, coloca a pasta no banco do passageiro ao lado, liga o carro e segue em direção a seu apartamento.

    No caminho começa a lembrar da vida que tinha na casa com os pais no interior. Quando fez vinte anos, resolveu vir para a cidade grande, sempre trabalhou em pequenos empregos para se sustentar.

    Fez faculdade de administração com muita dificuldade, depois pós-graduação em finanças. Por fim conseguiu esse emprego de analista financeiro em uma média empresa e estaria feliz se não fosse seu chefe ser tão rude com ele.

    O salário não é excelente, mas paga as contas: o aluguel, condomínio, água, luz, gasolina e a alimentação que está cada dia mais cara.

    Carlos chega ao prédio de seu apartamento, segura o controle do portão eletrônico, aperta e segue com o carro até sua vaga.

    Ele imagina porque é tão azarado, pois de dois em dois anos, o síndico sorteia as vagas e ele sempre cai com a pior.

    Essa vaga que foi sorteada agora é encostada ao pilar, ainda bem que sou magro, diz a ele mesmo.

    Aperta o botão do elevador, espera alguns minutos e a porta se abre. Um casal e uma criança saem com um monte de caixas e vão para o carro deles.

    Então é por isso que estavam demorando, segurando o elevador como sempre, preciso reclamar ao síndico.

    Chega ao seu apartamento, abre a porta, entra e fecha em seguida.

    Toma um susto ao olhar para o apartamento, nota como é desorganizado e não sabe como consegue viver assim. São garrafas de cerveja espalhadas pela mesa de vidro da sala, pacotes de salgadinho no chão, o tapete então, não sabe mais qual cor deve ser de tão manchado.

    Segue até o quarto, tira a roupa, vai até o banheiro tomar banho e encontra mais roupas jogadas. Ainda bem que sou solteiro, ninguém conseguiria morar junto comigo, pensa consigo mesmo.

    Toma seu banho e se sente um pouco mais relaxado, o Seu Armando pegou pesado comigo hoje, imagina entristecido.

    Enxuga-se com uma toalha que nem lembra quando foi a ultima vez que foi lavada, e segue até o quarto. Olha a roupa que acabou de tirar em cima da cama e meias e cuecas espalhadas pelo quarto.

    Coloca uma camiseta que encontra dentro do guarda roupa, bermuda e anda até a sala.

    Lembra-se dos relatórios que precisa corrigir, abre seu notebook e começa a trabalhar neles. Precisa entregar para o Seu Armando amanhã, para fazer um bom trabalho e se redimir perante o chefe, antes que seja demitido.

    Continua corrigindo os relatórios e sente seu estômago roncar. Na geladeira pega uma cerveja e abre com o abridor que está em cima da pia, que se encontra repleta de pratos, copos e talheres sem lavar. Também abre o armário e escolhe um pacote de salgadinhos.

    Volta para a sala e começa tomar a cerveja na garrafa mesmo, como não tem mais copos limpos no armário. Abre o pacote de salgadinhos e vai comendo no pacote, enquanto tenta encontrar os furos dos relatórios.

    Consegue encontrar os erros dos relatórios, são somas em duplicidade que acabam alterando o resultado final dos percentuais de investimentos.

    Imagina que precisa corrigir agora, para amanhã entregar ao Seu Armando em ordem.

    Enquanto isso Carlos anda novamente ate a cozinha. Serve-se de mais uma cerveja na geladeira e abre com o abridor ainda em cima da pia. No armário escolhe mais um pacote de salgadinhos e volta para a sala.

    Termina de corrigir os relatórios, confere e agora tem a certeza que estão corretos, conseguirá entregar ao Seu Armando logo cedo.

    Fecha o notebook e liga a televisão, começando a zapear os canais, procurando algo legal para assistir.

    Vira seu olhar para o apartamento. As garrafas em cima da mesa, os pacotes de salgadinhos vazios, as roupas espalhadas e o pó em todo lugar. A pia cheia de louça sem lavar e imagina que precisa fazer algo, não pode continuar assim.

    Mas o que ele conseguiria fazer, não sabe limpar, só sujar. Não entende nada de produtos de limpeza e também não quer estragar seu final de semana limpando a casa.

    Poderia contratar uma moça para limpar o apartamento. Contudo não conseguiria confiar em deixar a chave do apartamento com alguém que ainda nem conhece. E se conseguisse uma moça que pudesse vir aos sábados, poderia limpar. Enquanto descansaria sossegado em casa, é uma boa opção, pensa ele.

    CAPITULO II – O PEDIDO DE UM ROBÔ PARA LIMPEZA

    Abre novamente o notebook, começa a pesquisar empresas de limpeza e várias aparecem. Entretanto não informam se trabalham aos sábados e de preferência ainda pela manhã. Não quer ficar o dia inteiro com alguém que não conhece dentro do apartamento, pode tirar toda sua liberdade.

    É então que percebe um anuncio de um novo robô que faz pequenos serviços de limpeza em sua casa, como limpar, varrer, trazer coisas, um modelo bem versátil.

    Olha o preço, é bem acessível e pode parcelar com o cartão de crédito. Assim pelo menos o apartamento ficaria um pouco mais limpo e o restante poderia fazer ele mesmo. E com o valor que conseguiria economizar, poderia pagar a parcela do cartão de crédito.

    Decide e acaba fazendo o pedido. Anota o endereço de entrega e o numero do cartão de crédito e logo recebe a confirmação do pedido.

    Agora é sé esperar a entrega, pensa animado!

    Desliga o notebook e vai para o quarto. Tira as roupas que estão em cima da cama e as coloca dentro do armário, depois poderá lavar na máquina de lavar no final de semana.

    Aciona o despertador do celular para acordá-lo, pois anda tão cansado que não conseguiria acordar sozinho.

    Carlos acorda com o despertador do celular no dia seguinte e o desliga. Levanta e anda até o chuveiro para tomar um banho. Enxuga-se com a mesma toalha e volta para o quarto. Veste camisa e uma calça preta que tirou do guarda roupa, meia e o mesmo sapato que tirou ontem.

    Olha para o espelho se penteando e sente que é um rapaz bonito, com vinte e cinco anos, cabelos castanhos lisos, olhos castanhos claros, rosto fino e óculos redondo tipo nerd. Nota uma espinha em seu rosto, pensa quando voltar do trabalho irá passar e comprar uma pomada.

    Vai até a cozinha e encontra uma tigela no armário. Dentro coloca um pouco de flocos de cereais, logo após, abre a geladeira, encontra uma embalagem de leite e acrescenta um pouco na tigela. Retira uma colher da gaveta e come rapidamente.

    Termina de comer e segue em direção à sala. Pega sua pasta com os relatórios, as chaves do carro, o celular e sai em direção ao elevador.

    Entra em seu carro e segue em direção ao escritório.

    Chega ao prédio do escritório e estaciona, seguindo ao elevador, aperta o botão do segundo andar e entra na sala do departamento financeiro.

    Vai até sua mesa e coloca seus pertences na gaveta. Olha para a sala do chefe, ainda não chegou. Segue até a cozinha para tomar café com os amigos e descontrair um pouco, antes de começar o trabalho.

    Entra na cozinha, está repleta de pessoas tomando café e conversando. Encontra seu amigo Fernando e diz:

    - Quando o gato sai os ratos fazem a festa.

    - Bom Dia Carlos, já se recuperou de ontem, pergunta Fernando.

    - Me recuperei de que, pergunta Carlos intrigado.

    - Do bullyng que sofreu do chefe ontem, responde Fernando gargalhando.

    - Não tem graça Fernando, passei a noite inteira refazendo relatórios, não tenho mais vida, é só trabalho, reclama Carlos.

    - Mas consegui consertar tudo, vou entregar a ele quando chegar espero que me elogie pelo menos.

    - Se acha que um dia o chefe vai lhe elogiar, pode esperar sentado, isso nunca vai acontecer, debocha Fernando.

    - Mas porque, está tudo perfeito agora, fiz um bom trabalho, é o mínimo que ele poderia fazer, reclama Carlos.

    - Mas não vai, porque você não puxa o saco dele e vai se acostumando a sofrer bullyng todo dia meu amigo, responde Fernando sincero.

    Nesse instante entra a secretária correndo e diz:

    - O Chefe está entrando!

    Todos saem da sala correndo, cada um em direção à sua mesa e começam a trabalhar.

    Carlos espera o chefe entrar em sua sala e se acomodar, depois de quinze minutos, vai até ele dizendo:

    - Bom Dia Senhor Armando, levei os relatórios para minha casa ontem à noite e consegui corrigi-los. Estão todos corretos e em ordem, vou deixa-los aqui em sua mesa. Pode conferir depois e me informar, prossegue Carlos motivado.

    - Espero que estejam corretos depois de ontem. Quando conferir lhe chamo, agora volte ao trabalho, responde Seu Armando sem rodeios.

    Carlos volta cabisbaixo à sua mesa, pensando onde estará errando. O chefe não dá a mínima para ele!

    - E ai Carlos, o chefe te elogiou, pergunta Fernando sorrindo.

    - Claro que não, ele não deve elogiar nem os filhos dele, reclama Carlos.

    - Você só vai se dar bem, quando parar com esse orgulho e ouvir meus conselhos, dispara Fernando.

    Carlos volta ao seu trabalho, fazendo seus relatórios e análises, pensando que se esforça tanto e trabalha mesmo. Não como o Fernando que finge trabalhar e está sempre de bem com o chefe. Mas uma coisa é certa, não vai puxar o saco do chefe para crescer, é contra seus princípios.

    Chega o horário do almoço e Fernando pergunta:

    - Vai almoçar ou não precisa Carlos?

    - Vamos logo e pare de perturbar, responde Carlos zangado.

    Saem do escritório e caminham pela rua dos comércios, conversando sobre futebol, é melhor que falar sobre serviço.

    - Em qual restaurante vamos Carlos, no mesmo que ontem, pergunta Fernando.

    - Pode ser, mas vou colocar menos comida hoje, ontem tive que completar, o vale refeição não deu, reclama Carlos.

    - Mas você também come demais né Carlos, não sei como é magro, responde Fernando.

    Entram no restaurante e vão para a fila. Fernando coloca no prato, salada, arroz, feijão e file de frango frito. Carlos põe no prato, arroz, feijão, salada, polenta frita, batata frita, file de frango e rodelas de linguiça.

    Pesam os pratos e o de Carlos passa novamente o valor do vale refeição.

    - Precisam aumentar o valor desse vale, não dá mais para almoçar com ele, reclama Carlos.

    - Você pegou muita comida Carlos, parece que trabalha na roça, debocha Fernando.

    - Eu estou só almoçando Fernando, faz uma semana que à noite só tomo cerveja e como salgadinho, precisando levar trabalho para fazer em casa, desabafa Carlos.

    - Meu apartamento está uma bagunça, roupa e garrafas de cerveja pra todo lado, nem mais andar nele consigo.

    - Ainda bem que comprei um robô doméstico para ajudar a limpar, deve chegar amanhã.

    - Que robô é esse Carlos, nunca ouvi nada disso, pergunta Fernando curioso.

    - É um robô que vi um anuncio em um site. Você liga, dá os comandos e ele faz pequenos serviços de limpeza, acho que é japonês. Não está caro, paguei com cartão de crédito parcelado, fica mais barato que contratar uma moça para limpar, responde Carlos entusiasmado.

    - Você cai em cada uma Carlos, não vai receber nada, talvez venha uma boneca faxineira embrulhada.

    - Você vai ver, amanhã quando receber, meu apartamento vai estar limpo e arrumado pelo robô, responde Carlos com desdém.

    Terminam de almoçar e voltam ao escritório, para continuar o trabalho que está acumulado.

    Faltando quinze minutos para o final do expediente, Seu Armando chama Carlos em sua sala.

    Carlos caminha até a sala do chefe e entra.

    - Carlos. Preciso que faça essas análises de investimentos rapidamente, para amanhã no primeiro horário, pois os investidores estão solicitando, informa Seu Armando com cara emburrada.

    - Mas Seu Armando, essas análises vão demorar pelo menos meio expediente de trabalho, como poderei lhe entregar amanhã cedo?

    - Isso não é problema meu, preciso deles para amanhã cedo e ponto final, responde Seu Armando sem dar chance para diálogo.

    Carlos pega os relatórios para analisar e vai à sua mesa os colocando dentro da pasta. Segura seu celular, sua chave do carro e segue para a porta em direção ao estacionamento.

    Entra no carro e segue a caminho do apartamento, pensando porque o chefe faz isso com ele. Julga ser um dos melhores funcionários, mesmo assim não tem valor

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