Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Um Papai para o Natal: O Natal de um Veterano
Um Papai para o Natal: O Natal de um Veterano
Um Papai para o Natal: O Natal de um Veterano
E-book203 páginas3 horas

Um Papai para o Natal: O Natal de um Veterano

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Kelly Kennedy, mãe solteira, não pode pagar presentes luxuosos para sua filha de quatro anos, Bree. Tyler Manning, um veterano sem-teto, não acredita que ele merece um Feliz Natal. 

Quando Bree pede um pai ao Papai Noel e escolhe Tyler, Tyler e Kelly prometem não deixar que Bree se machuque enquanto eles lutam contra os sentimentos que estão sentindo um pelo outro.

Tyler sofre com flashbacks aterrorizantes que assustam Kelly. Enquanto isso, o passado criminoso de Kelly ameaça sua chance de felicidade. Tyler e Kelly devem acreditar no poder do amor para dar a Bree o melhor Natal de todos.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de jun. de 2020
ISBN9781071552988
Um Papai para o Natal: O Natal de um Veterano
Autor

Rachelle Ayala

Rachelle Ayala is the author of dramatic romantic suspense and humor-laden, sexy contemporary romances. Her heroines are feisty, her heroes hot. Needless to say, she's very happy with her job.Rachelle is an active member of online critique group, Critique Circle, and a volunteer for the World Literary Cafe. She is a very happy woman and lives in California with her husband. She has three children and has taught violin and made mountain dulcimers.Visit her at: http://www.rachelleayala.net and download free books at http://rachelleayala.net/free-books

Leia mais títulos de Rachelle Ayala

Relacionado a Um Papai para o Natal

Ebooks relacionados

Romance para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Categorias relacionadas

Avaliações de Um Papai para o Natal

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Um Papai para o Natal - Rachelle Ayala

    Um Papai para o

    Natal

    ––––––––

    O Natal de um Veterano# 1

    Rachelle Ayala

    Amiga Brook Press

    >>><<<

    ––––––––

    Uma doce história de esperança e segunda chances.

    – Ruth Davis

    Uma história de amor, absolutamente, de tirar o fôlego.

    – Amber McCallister

    Copyright © 2014 by Rachelle Ayala

    All rights reserved.

    Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada ou transmitida total ou parcialmente, por nenhuma forma e nenhum meio, seja mecânico, electrónico, ou qualquer outro, sem autorização prévia escrita dos autores e editor, exceto frases curtas em artigos críticos ou comentários.

    Os personagens e eventos retratados neste livro são fictícios. Qualquer semelhança com eventos reais ou pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência e não é pretendida pelo autor.

    Todas as marcas registradas pertencem aos seus respectivos proprietários e são usadas sem permissão sob o uso justo da marca registrada.

    Entre em contato com Rachelle pelo site:

    https://smarturl.it/ContactRachelle

    >>><<<

    Dedicação

    Para todos os veteranos que sacrificaram tanto.

    Capítulo 1

    ~ Kelly ~

    eu quero um papai para o natal, minha filha de 4 anos de idade, Bree, diz para o Papai Noel. Ela pula em seu colo e puxa sua barba. Um papai vivo de verdade pra brincar comigo e me levar pro zoológico.

    Você quer dizer um cachorrinho, Eu a interrompo, meu rosto corado de vergonha. Desde que pus a Bree na pré-escola, ela percebeu que não tem um pai e fica me pedindo para encontrar um. Ela até sugeriu que colocássemos cartazes em postes telefônicos, como fazem com animais de estimação perdidos.

    Não, mamãe boba. Bree cruza os braços e sacode os seus cachos loiros. Quero um papai com duas pernas e duas mãos.

    O Papai Noel, contratado pelo shopping, ri. Ho, ho, ho, ho. E um papai você terá.

    As mulheres atrás de mim começam a dar risadinhas.

    Eu também preciso de um desses, diz uma jovem mãe segurando um menino. Vamos ver, 1,80m de altura, lindo e construído como um caminhão de bombeiros.

    Oh, sim, responde outra mãe com duas crianças inquietas. Eles têm um catálogo? Eu posso passar horas babando em vez de limpar baba.

    Muito parecido com as horas que passei lendo perfis anônimos de doadores de esperma quando eu era uma bancária de investimento bem sucedida preocupada com o envelhecimento dos óvulos e a probabilidade de ser atingida por um raio sem antes conseguir o milagre de um marido.

    Bree abraça o Papai Noel. Ele vai tá debaixo da árvore? Po-mete?

    Pode apostar. O Papai Noel lhe dá um high five[1].

    Foto? Eu mexo com a minha câmera, uma velha Canon simples de mirar e disparar a foto, que minha mãe emprestou, mas a luz da bateria pisca e a câmera desliga. Enquanto isso, o elfo que cuida da câmera profissional tira algumas fotos da minha doce filha beijando o Papai Noel. Ugh, eu me pergunto quantos germes estão incrustados naquela barba de poliéster?

    O Papai Noel entrega-me Bree e pisca. "Devo colocar um smartphone debaixo da árvore para você?"

    Vou precisar de muito mais do que um smartphone: tente aluguel, pagamentos de água, luz, telefone e carro. Eu não era apenas uma ex-bancária de investimentos, mas também fui estúpida o suficiente para acreditar na minha própria pesquisa e acabei perdendo tudo em um palpite ruim.

    Não, ela também quer um papai. Bree puxa minha manga do casaco. Escuto ela orar por um todas as noites.

    Felizmente, o Papai Noel não responde. Ele já está recebendo o bebê da mulher atrás de mim. E na verdade, não, eu não estou orando por um homem, mas Bree ouve o que ela quer ouvir, e em sua pequena mente todos os nossos problemas serão resolvidos quando a bela figura paternal principesco surgir para conquistar seu coração e levá-la num trenó de algodão doce desenhado por uma equipe de renas cheias de arco-íris.

    Quanto a mim, vou me contentar com o responsável, resolutivo e bem dotado, embora na minha profissão, ahn, antiga profissão, eu nunca vi a necessidade de um homem, especialmente os tipos de banqueiros que mantiveram os negócios de metade dos clubes de strip em Manhattan. Não, obrigada.

    O elfo que tira as fotografias sorri para mim e me dá uma ficha pela fotografia. Serão vinte dólares por uma foto 13x18cm ou trinta e cinco dólares pelo pacote.

    Eu quero ir no trenzinho. Bree se contorce nos meus braços e aponta para o trem em miniatura da Holiday Express[2] fazendo rondas dentro da área fechada de recreação Maravilhas do Inverno no Shopping Center. Quando meu papai aparecer ele vai me levar no trem e podemos acenar pra você.

    Agarrando a ficha para a foto da Bree com o Papai Noel, contorno a cabine de fotos convenientemente colocada perto da linha do trem Holiday Express. Meu salário mínimo tem que ser esticado para a temporada de férias, a primeira desde a minha condenação por abuso de informação privilegiada. Incapaz de conseguir um emprego em qualquer lugar perto da indústria de serviços financeiros comecei a fazer turnos fora do horário comercial, limpando os prédios de escritórios onde não posso entrar como bancária.

    Mas posso pagar cinco dólares por uma volta no Holiday Express. Bree olha para mim com expectativa e aponta para o monitor atrás da caixa registadora. Mamãe, lá tá minha foto com o Papai Noel.

    Lá está você e olhe como você está fofa Eu digo, temendo o seu próximo pedido para que eu compre.

    O caixa exibe um sorriso mostrando os dentes. "Podemos imprimi-lo enquanto você espera pelo Holiday Express."

    Podemos? A Bree pula nas pontas dos pés. Ele me po-meteu um papai no Natal.

    Talvez depois do trem, meu amor. Escolhendo a distração ao invés de arriscar uma birra, eu entrego ao caixa uma nota de dez dólares para os nossos dois bilhetes.

    Felizmente, a tela atrás dela muda para a de um bebê chorando no colo do Papai Noel, e a atenção de Bree se volta para o homem que vende bengala doce.

    Mamãe, bengala doce é o meu favo-lito.

    Temos alguns em casa.

    Eles são pequenininhos. Eu quero um grande vermelho e verde.

    Não podemos perder o nosso lugar na fila. Oh, olha, tá vendo as fadinhas princesas? Eu a direciono para três garotas adolescentes vestindo roupas de princesa.

    Elas são tão bonitas. Bree fica encantada, e eu respiro mais facilmente. Meu telefone toca com uma mensagem de texto. Eu o abro. É minha mãe me lembrando de chegar a tempo para a igreja na quarta-feira à noite. Estamos cantando um especial juntas, e ela quer ensaiar antes do culto.

    A fila avança à medida que lhe mando uma mensagem. Mamãe está nervosa com o piano na igreja que não está como o dela. Será que eu poderia chegar à igreja meia hora mais cedo para fazer um ensaio de vestimenta? Eu não sei por que ela está tão nervosa. Talvez tenha a ver com o belo viúvo que recentemente entrou para a congregação. Eu digo a ela que ainda tenho que terminar as compras e preparar o jantar para a Bree, mas minha mãe diz que isso não é um problema. Ela vai trazer macarrão com queijo e caixas de suco para a igreja, e Bree pode comer na sala multiuso. Concordo, e mamãe responde com sua linha clássica para eu dar um beijo à Bree.

    Mando uma mensagem de despedida e guardo meu celular. Bree, Vovó está te mandando um beijo.

    Ela não está nem um pouco perto de mim. Uma adaga quente de pânico dispara no meu peito. Bree? Oh não, onde está a Bree?

    Ela estava aqui há um minuto. A fila não avançou muito. Com certeza, ela foi mais para frente para olhar o trem e as princesas. Eu saio da fila, olhando em direção as fadinhas princesas.

    Bree! A minha voz sobe para um grito agudo. As pessoas estão olhando, e eu estou correndo em círculos. "Você viu minha filha? Bree! Ela é loira, vestindo um casaco rosa da Hello Kitty[3]. Bree!"

    Eu corro para a cerca de estacas separando as trilhas do trem. E se ela estiver nos trilhos? Pare o trem. Minha filha desapareceu.

    Um guarda de segurança uniformizado dirige-se até mim. Qual o problema?

    Minha filha desapareceu. Ela estava bem aqui, e agora ela se foi. Bree! Meus braços balançam, e eu saio cortando a fila.

    Preciso de uma descrição. O guarda me encurrala. Altura, peso, o que ela estava vestindo.

    Ela tem quatro anos de idade. O nome é Bree Kennedy. Cabelo loiro encaracolado e não sei, talvez dezoito quilos e um metro de altura. Meu coração bate rapidamente no meu peito. Temos que encontrá-la.

    Estamos tentando, senhora. Ele liga seu walkie-talkie[4]. Criança desaparecida. Menina de quatro anos. Loira. Responde por Bree.

    Ela estava usando uma jaqueta rosa e jeans azul. Sapatos da Dora, A Aventureira, eu acrescento.

    O guarda reporta em seu dispositivo e depois se vira para mim. Por que você não vem ao escritório de segurança? Talvez alguém a tenha entregue.

    Não, eu quero continuar procurando. Meus olhos continuam escaneando a multidão. Não consigo acreditar que a perdi.

    Vai ficar tudo bem. Ele me dá o cartão dele. Dê-me seu número para que possamos ligar para você.

    Apressadamente dou o meu número e ponho o cartão na minha bolsa. Limpando meus olhos e tentando me manter sob controle, corro ao redor do passeio de trem e verifico a fila de crianças esperando pelo Papai Noel. Sem Bree. Em canto nenhum.

    Você viu a minha filha? Cabelo loiro, olhos azuis? Quatro anos de idade? Estou freneticamente batendo nos ombros das pessoas. Um homem de meia-idade e sua esposa se juntam a mim em minha busca.

    Não deve ser difícil encontrar uma loira, ele diz enquanto a esposa acena com a cabeça.

    Ele tem razão. Minha filha se destaca em sua pré-escola, onde a grande maioria das crianças é de etnia chinesa, indiana oriental ou hispânica. Eu tinha notado isso no início deste ano, quando nos mudamos para a área da baía de São Francisco para ficar perto da minha mãe depois que eu fui liberada da prisão.

    O que vou fazer? Eu lamento, meu coração galopando de medo. Bree! Onde você está? A mamãe está te procurando!

    Tantas crianças e pais estão aglomerados, dificultando a localização de uma menina andando sozinha. Rostos simpáticos se voltam para mim e as pessoas murmuram. O guarda volta para o meu lado e encolhe os ombros. Nenhum sinal dela. Nós chamamos a polícia. Você tem uma foto?

    As minhas pernas enfraquecem e eu cambaleio, deixando cair a minha bolsa no chão. Viro-a de cabeça para baixo e procuro pela minha carteira de fotografia. Lágrimas grossas caem em minhas mãos.

    Aqui, aqui. Meus dedos tremem quando lhe dou uma foto 3x4 tirada no ano passado em Nova Iorque com o Papai Noel da Macy's[5].

    Nós colocamos um alerta de uma criança perdida para todos os guardas e comerciantes. Cada saída tem uma câmera, então se alguém tentar sair com ela, vamos gravar. O guarda tenta me tranquilizar.

    E se alguém a levou para um banheiro? E se estiverem machucando ela? Dores agudas perfuram meu instinto enquanto eu afasto pensamentos horríveis. Meu bebê. Oh, Deus, por favor, traga-a de volta.

    Estamos checando todos os banheiros e já avisamos todas as lojas, diz o guarda. Por favor, venha ao escritório de segurança. A polícia vai nos encontrar lá.

    Enfio minhas coisas na bolsa e tropeço atrás dele, chorando incontrolavelmente. Deus, por favor, Deus. Ajuda-me a encontrar a Bree. Oh, Bree, onde você está?

    Capítulo 2

    ~ Tyler ~

    Tyler Manning passou por uma cafeteria no shopping e conseguiu uma xícara de café meio cheia de uma mesa de bistrô recentemente desocupada. Ainda quente e preto. Limpou o batom da borda com um guardanapo e tomou um gole antes de adicionar um sachê de açúcar.

    Ser sem-teto e sem um emprego fixo significava que ele tinha de estar atento aos restos de comida. As coletas foram boas hoje.

    Faltavam duas semanas para o Natal e os compradores estavam a todo vapor. Música de Natal tocava pelo sistema de som, e uma árvore de Natal gigante de vinte e quatro metros foi erguida sob a cúpula de vidro manchado do shopping. Cada arco foi enfeitado com luzes estroboscópicas multicoloridas, uma quantidade deslumbrante de ornamentos dourados e neve falsa decoravam as janelas.

    Época de Natal. Uma época de alegria e riso falsos. Apenas mais uma desculpa para as empresas sugarem as pessoas até secarem. Especialmente durante a pior recessão que ele tem visto desde que voltou do Afeganistão.

    As mãos de Tyler tremeram quando ele levou a xícara de café até seus lábios. Aqui estava ele, de volta a um país onde as pessoas tinham a cabeça no rabo, despreocupadas e ingratas a idiotas como ele que acreditavam na retórica e colocavam suas vidas miseráveis em risco.

    Dez anos atrás, ele havia deixado sua cidade natal como um herói, quarterback[6] de seu time de futebol universitário e cadastro reserva para jogar profissionalmente. Ele desistiu de tudo por uma chance de servir seu país, lutar pela liberdade e proteger sua terra natal. Agora? Ele era um grande zero. Um doido, ouvindo bombas de beira de estrada e gritos de homens em sua cabeça, assombrado pelo filme interno de amigos mortos e missões falhadas.

    Tyler vagueava entre os compradores, quase tropeçando em um menino pequeno que segurava um caminhão de bombeiros como se a soma de toda sua felicidade residisse naquele pedaço de plástico, feito na China. A mãe do menino agarrou a mão

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1