A Rainha das Velas Negras
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Sobre este e-book
Sarah Chartimands é uma capitã em um mundo mágico. Seu navio: O Lady Flotsam. Sua tripulação: piratas. Depois de resgatar um velho amigo e mentor, Sarah parte para a conquista de sua vida: o ouro do Rei. No entanto, quando nem tudo sai de acordo com o plano, ela se encontra em fuga, em menor número, e questionando sua realidade; tudo com uma cidade tentando matá-la. Essa aventura está carregada de armas, espadas e feitiços. Será que Sarah conseguirá salvar um plano fracassado? Mais importante, ela encontrará uma saída, viva?
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A Rainha das Velas Negras - P. J. Daniels
A Rainha das Velas Negras
P. J. Daniels
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Traduzido por Brenda Andrade
A Rainha das Velas Negras
Escrito por P. J. Daniels
Copyright © 2024 P. J. Daniels
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Traduzido por Brenda Andrade
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A Rainha das Velas Negras
Por P.J. Daniels
Copyright 2018 P. J. Daniels
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SUMÁRIO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
CAPÍTULO UM
A visibilidade era baixa. Não era apenas a escuridão da noite que impedia a visão; era também a névoa. Um cobertor grosso envolvia o Hawesford, um enorme navio corsário com velas brancas, desmarcadas. Era um navio construído para intimidar, com uma dúzia de canhões só nas laterais. A tripulação era bem organizada e geralmente reagia bem a surpresas, considerando seu tipo de trabalho.
O vento era fraco, então qualquer movimento de avanço era mínimo. As ondas moviam-se o bastante para bater alto contra a modeira que separava a tripulação do mar. Eles não navegavam há muito antes dos ventos cessarem e a névoa se formar. Eles passaram as horas na luz do dia movendo-se devagar, tentando não navegar tão perto da terra, para não acostarem.
Capitão George Wens encontrava-se atrás do timoneiro, supervisionando o convés abaixo. Ele era um homem alto, de ombros largos e braços espessos. Ele vestia um longo casaco preto pendurado sobre uma camisa branca que parecia muito apertada para seus enormes músculos peitorais. Ele tinha calças que harmonizavam com sua jaqueta em cor e estilo. Seu longo cabelo grisalho estava amarrado em um único rabo atrás de sua cabeça, a qual estava coberta por um chapéu preto de capitão.
Os olhos do capitão viajavam pelo navio, e de volta para a névoa. Ele possuía muitos olhos vigiando o perigo, mas ele não era o tipo de capitão que deixava tudo para sua tripulação. Wens preferia ser mais envolvido.
Uma multidão de lamparinas a óleo movia-se pelo navio, guiando a tripulação ao menos um pouco na luz baixa. A névoa era tão densa que partes da embarcação não era visível ao capitão, então ele contava com mensagens estáveis passadas pela tripulação mais abaixo.
Uma movimentação captou os olhos do capitão, e ele a seguiu até as velas. Algo pequeno e brilhante havia movido perto da extensa vela central, e levou apenas um momento para que ele percebesse o que era: uma flecha flamejante. A vela iluminou-se como uma fogueira, para a grande surpresa, e horror, da tripulação.
‘As velas estavam molhadas!’ foi o primeiro pensamento do capitão Wens vendo suas velas ardendo. Seu segundo pensamento foi falar alto.
Separem aquela vela antes que as outras peguem fogo!
Ele berrou.
Camisas brancas surgiram em uníssono, cortando cordas o mais rápido que conseguiam enquanto outros buscavam baldes de água para apagar as chamas.
Um terceiro pensamento falou dentro da cabeça do capitão. De onde surgiu a flecha?
Ele virou-se para o mar enquanto a névoa dispersava, revelando outro navio a uma curta distância. Era uma pequena embarcação, pelo que conseguia ver, cerca de metade do tamanho do Hawesford; o que não faria diferença a esse ponto. Ele foi pego de surpresa. Wens não tinha tempo para carregar seu vários canhões. Não, esta não seria uma batalha Naval. Olhando para as velas negras do navio menor, ele sabia que estava prestes a ser abordado. Sem tempo para ordens complexas, capitão Wens pensou rápido no comando adequado; ele precisava defender seu navio.
Piratas!
Ele gritou.
A tripulação parou o que estava fazendo, mas aqueles que estavam perto da borda tiveram pouco tempo para reagir à onda de lâminas e corpos que encontraram seus caminhos sobre a borda da embarcação e caíram do balanço de cordas. Vestidos de preto, fluíram sobre os corsários, nem mesmo permitindo que sacassem as espadas para se defenderem.
Capitão Wens e seu timoneiro desembainharam suas espadas, enquanto a surpresa inicial cessava. A tripulação que estava abaixo do convés subiu correndo as escadas de madeira em direção aos atacantes, batalhando embaixo de velas famejantes. Os corsários tinham a vantagem de maior número, independentemente da surpresa inicial.
A confiança de Wens em sua vantagem começou a diminuir quando os piratas avançaram, com força. Ele não conseguia acreditar. Apesar de estarem em desvantagem numérica de dez para um, eles avançavam firmemente. O convés era enorme, então se continuassem avançando ao centro, eles acabariam cercados.
‘Essa tática é esúpida’, ele pensou. ‘Ou estou deixando algo passar?’
A batalha desascelerou a um empasse uma vez que os piratas estavam cercados; cerca de doze formaram um círculo no centro, de costas uns para os outros. O capitão precisava adimitir, aqueles eram combantentes habilidosos. Poucos piratas haviam caído até agora, mas muitos camisas brancas deitavam sangrando e imóveis. Observando-os mais atentamente, o capitão conseguia enxergar aço e fogo em seus olhos, não literalmente, mas assim ele imaginou.
Estes eram homens fortes. Estes eram assassinos, simplesmente. Eles haviam lutado por sobrevivência no mar por todas suas vidas, fazendo o que era necessário. Cada um havia chegado ao ponto crucial de matar pela própria sobrevivência e haviam se tornado mais fortes por causa disso. Eles podem não ter aproveitado as mortes que causaram, mas enxergavam a necessidade.