Ilha Do Lobisomem: Correndo Com A Matilha

De Vianka Van Bokkem

Lexie Woods, uma jovem de dezoito anos, embarcou em cruzeiro para o Bahamas para comemorar o aniversário de 25 de seu irmão.

O navio sofreu um naufrágio, o que separou Lexie de seu irmão.

Lexie conseguiu escapar em um dos três botes que estavam amarrados juntos.

Os vinte e quatro sobreviventes conseguiram chegar em uma bela ilha, e sentiram-se sortudos por terem encontrado o paraíso. 

Para o pavor deles, eles logo descobriram que era a “Ilha do Lobisomem”, e tiveram que lutar para sobreviverem.

Lexie se apaixonará por um dos sobreviventes, o inteligente e belo estudante de arqueologia, Walter? Ou ela se apaixonará pelo belo e jovem lobisomem, Kassius?

• Idioma: Português
• Editora: Domus Supernaturalis
• Data de lançamento: 14 de jan. de 2015
• ISBN: 9781633391383

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Ilha do Lobisomem: Correndo com a matilha

Vianka Van Bokkem

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Traduzido por Adriane Vasconcelos 

Capítulo I

A VIAGEM

Meus pais decidiram mandar eu e meu irmão mais velho para um cruzeiro com destino ao Bahamas para comemorarmos o aniversário de vinte e cinco anos dele. Meus pais embarcaram em outro navio com destino à Cancun, no México, por uma razão especial.

Com certeza meu irmão não ficou nenhum pouco feliz por sua irmã de dezoito anos ter ido com ele. (Billy me chamava de criança o tempo todo).

Numa bela manhã, eu fui para a parte de fora do navio para pegar vento e quem sabe escrever alguma coisa sobre a minha viagem.

Eu estava prestes a pegar meu caderno e uma caneta da minha inseparável mochila, quando o navio fez um barulho horrível.

Os membros da equipe do navio olharam assustados uns para outros e correram em diferentes direções.

De repente, ouviu-se um ruído muito alto como se o navio tivesse se quebrando.

Eu fui para um dos lados do navio e olhei em direção à água para ver se o navio tinha batido em alguma coisa. Para meu pavor, eu vi que o navio estava afundando muito rápido.

O capitão pediu para não ficarmos em pânico. Ele pediu também para as mulheres e crianças pegarem os botes salva-vidas que estavam sendo entregues pelos membros da equipe.

Eu estava a ponto de encontrar meu irmão quando um homem alto e forte me pegou e, praticamente, me jogou dentro de um dos botes. Eu tentei sair, mas não consegui.

As pessoas estavam gritando e pulando do navio.

Eu continuei gritando o nome do meu irmão, mas era quase impossível Billy me escutar, pois todos também estavam gritando.

De repente, eu escutei alguém gritar tubarões e os vi atacar as pessoas que estavam no mar.

Quando vi um tubarão comendo uma mulher, eu desmaiei. Horas depois, eu senti alguém batendo levemente no meu rosto.

- Ei menina, acorde, acorde! - um estranho gritou.

Eu olhei para o homem ruivo por alguns segundos, antes de começar a fazer perguntas.

- Os tubarões já foram embora? – perguntei, enquanto olhava para a água. 

- Sim, eles já foram embora. Você ficou inconsciente por algumas horas. Não conseguimos acordá-la antes - ele disse.

- Meu