Peidos na Cara

De Renato Carreira

Uma bela (ou não) história de amor. Títulos alternativos: Flatos no Fácies. Bufas na Tromba. Puns no Focinho. Traques no Rosto. Esta descrição não está incompleta porque está tudo aqui. A própria descrição é redundante e tudo se condensa no próprio título. Juro.

• Idioma: Português
• Editora: Renato Carreira
• Data de lançamento: 6 de jan. de 2016
• ISBN: 9781310350719

Renato Carreira

"Renato Carreira" é o pseudónimo de Cunegundes Almendralejo, religiosa luso-espanhola atualmente enclausurada num convento em Salvaterra de Magos. Quando não reza o terço, dedica-se ao fabrico de doçaria e à escrita de coisas. É autora da obra completa de António Lobo Antunes e do Noitário Erótico de Clara Ferreira Alves......Renato Carreira was born. He writes. Often with a computer. Rarely with a pen or pencil. It used to be the other way around, but things change, sometimes with astounding results. This is not the case. He wrote several things in Portuguese. Things made of bits and bytes and also things made of paper. He would like to live in a mansion somewhere and do this for a living, but he can't, so he doesn't.

Pré-visualização do livro

Peidos na Cara

Renato Carreira

Copyright 2016 Renato Carreira

Smashwords Edition

Discover other titles by this author at:

http://www.smashwords.com/profile/view/renatocarreira

Smashwords Edition, License Notes

This ebook may not be reproduced, copied and distributed for commercial or non-commercial purposes without permission from the author. If you enjoyed this book, please encourage your friends to download their own copy at Smashwords.com, where they can also discover other works by this author. Thank you for your support.

Edição Smashwords, Termos de Utilização

Este ebook não poderá ser reproduzido, copiado ou distribuído para fins comerciais ou não-comerciais sem autorização do autor. Se gostou deste livro, recomende, por favor, aos seus amigos que obtenham uma cópia em Smashwords.com, onde poderão descobrir outros trabalhos do mesmo autor. Obrigado.

Chamava-se Conchita. Conchita González. E tinha as melhores pernas dos fins de semana loucos da Rua do Alecrim. Quem queria ser alguém tinha, invariavelmente, de conhecer a Conchita. Ou, pelo menos, de fingir conhecê-la. Muitos eram os que aspiravam à distinção e poucos os que realmente conseguiam ser merecedores dela. Por dela, entenda-se da distinção. Porque ser merecedor da própria Conchita era coisa em que ninguém no uso pleno do seu juízo pensaria. Era como aspirar a brilhar mais do que o sol, a viver mil anos ou a comer escabeche sem passar os dois dias seguintes a arrotar. Mas nem todos os que sabiam da existência da Conchita, esses privilegiados, estavam no uso pleno do seu juízo. O Chicharrão era um desses iludidos. Esta será a sua história.

Poderia ser também a história da própria Conchita. Poderia começar por referir que nasceu algures na América do Sul (alguns referem a Bolívia, outros a Argentina ou a Venezuela) e que veio para Portugal em circunstâncias inquestionavelmente trágicas. A