O Jogador de Polo - Diário de um Espião Latino-americano
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Sobre este e-book
Durante o período turbulento entre o surgimento dos nazistas na Alemanha e o assassinato do presidente John F. Kennedy, a gestão da espionagem internacional não ocupava a atenção pública tão proeminentemente como ocorre hoje em dia. Sob essa obscuridade midiática, um diplomata latino-americano da cúpula internacional inspiraria Ian Fleming a criar o personagem de James Bond. Poucos sabiam que o verdadeiro espião por trás da história era o famoso jogador de polo que inspira este romance policial cinemático que percorre como um thriller desde a ocupação da França pelos nazistas até a arruinada invasão da Baía dos Porcos em Cuba. É um relato fascinante que muda a percepção do papel da América Hispânica na crucial história da Guerra Fria.
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O Jogador de Polo - Diário de um Espião Latino-americano - Ulisses Santiago
O JOGADOR DE POLO
[Diário de um espião latino-americano]
Por
Ulisses Santiago
O Jogador de Polo
Primeira edição em espanhol (2015)
Tradução do livro original em inglês por Ulisses Santiago.
Primeira edição em português (2017)
Tradução do livro em português por Claudio Vaz.
Copyright © Ulisses Santiago (2015) todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada em sistema de recuperação ou transmitida sob qualquer formato ou por qualquer meio, sem a permissão escrita do editor. Título do livro original The Polo Player, Diary of a Latin Spy by Ulisses Santiago (2015)
Publicado por UCreativePlatform
http://santiagoulisses.wix.com/ucreativeplatform
Para Alejandro, André, Marcela e Marisol.
Capítulo Um - Paris
Em um caloroso dia de verão de 1965, nos campos de polo de Paris, o capitão da equipe, Rubi Rosas, golpeou a bola enquanto segurava firme a rédea de seu cavalo. A corrida era agressiva. Rubi e sua equipe concentraram esforços até completar o gol decisivo da partida. Todos os movimentos eram um estampido orquestrado de suor e poeira, crua masculinidade de homens e bestas, cavalheirismo e graça, do chamado esporte de reis.
Belas mulheres e um elegante grupo da alta sociedade de Paris desfrutavam da ação com emoção contida. Atenta a cada movimento, enquanto o vento soprava suavemente sobre seu rosto, estava a jovem esposa de Rubi, Odile. Rubi realizou o golpe final para o gol e ganhou a partida. A multidão aplaudiu e entrou no campo para felicitar os jogadores. Odile se aproximou de Rubi. Beijaram-se. Ele estava muito apaixonado por ela, mas hoje tinha outros planos.
Irei para casa depois, meu amor.
disse Rubi. Vou comemorar com a equipe.
Ok. Mas, por favor, não chegue tarde.
Odile foi embora. Outra mulher que passava por perto sorriu sugestivamente para Rubi. Ele lhe devolveu o sorriso com perspicaz gosto.
A festa estava em seu apogeu no New Jimmy Café em Montparnasse. Rubi e seus companheiros embriagavam a noite junto de boêmios aristocratas, bêbados e mulheres fáceis.
Uma das mulheres se sentou de maneira gaiata no colo de Rubi. Enquanto isso, no bar, um desconhecido observava com atenção. Aproximou-se pelas costas de Rubi e lhe sussurrou ao ouvido. Rubi reagiu preocupado pela mensagem. Levantou-se com calma e saiu rapidamente do lugar.
A rua estava escura. Eram 5 da manhã. Rubi entrou em sua Ferrari ano 1964 estacionada por lá. O carro tinha placa diplomática. Ligou o motor e pisou o acelerador, rugindo em seu trajeto pelas ruas vazias de Paris. Tinha que chegar a casa o mais rápido possível.
Logo em seguida, Rubi dirigia pela Boulevard St. Germain em seu caminho para casa. Viu um pequeno grupo de rapazes que saiam brincando do restaurante Brasserie Lipp. Um olhar mais próximo dos rapazes descobriria o jovem Rubi em 1928, um lapso de tempo àquela noite que, no dia seguinte, abandonaria Paris rumo à República Dominicana. Os quatro amigos cruzaram a avenida para beber uma última dose de despedida no Café Les Deux Maggots, do outro lado da rua.
Com o Café, Rubi e seus amigos pediram conhaque. Duas mulheres e um homem gorducho bebiam seus drinques do outro lado do salão. O gordo era um burocrata metido comedor de merda. Uma das mulheres era, obviamente, sua esposa. Rubi centralizou seu olhar nela e esquadrinhou seu corpo dos pés a cabeça. Ela, então, provocou Rubi abrindo as pernas, de leve, debaixo da mesa. Pierre, um dos amigos de Rubi, notou seu olhar perdido na mulher.
Nem em seus sonhos.
Disse Pierre.
Quer apostar?
Respondeu Rubi.
Ganharia com facilidade.
Você não sabe nada.
Rubi ficou em pé e se dirigiu ao banheiro. A mulher em questão se desculpou de sua mesa e seguiu seus passos. Encontrou a porta do banheiro masculino meio aberta e entrou. Rubi e a mulher se olharam com prazer sem dizer uma palavra. Ele pegou suavemente sua mão e sentiu seu perfume. Ela acariciou suavemente sua virilha. Fizeram sexo na hora, sem dizer uma só palavra. Ao terminar, ela saiu do banheiro primeiro e se uniu à sua mesa. Rubi saiu e se juntou à dele. Debaixo da mesa, entregou para Pierre a calcinha da mulher.
Capítulo Dois - República Dominicana
Pouco depois, Rubi chegou de barco aos portos do extremo norte da República Dominicana. O motorista de seus pais dirigiu o carro que o levou através das províncias do Cibao, em seu caminho para a vila de seus pais na cidade capital de Santo Domingo. Era um trajeto de