Fragmentos: Vítor e Helena

De João Dias Martins

Um grupo de indivíduos vê-se envolvido numa perigosa caça através do tempo e do espaço por misteriosos artefactos capazes de realizar qualquer desejo ou, se mal utilizados, provocar a destruição do Universo.

NESTE EPISÓDIO:

Ao longo de mais de duas décadas como inspector da Polícia de Investigação Nacional, Vítor Reis acredita ter visto tudo o que há para ver no mundo do crime. Pelo menos até ao dia em que um estranho desaparecimento ocorrido numa livraria em Lisboa lhe demonstra que a vida está sempre pronta a surpreender. Ou a morte.

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Helena Noite detesta dar más notícias a pais desesperados. Quase tanto como detesta dar falsas esperanças. Mas é isso mesmo que tem de fazer. Durante a conversa, Helena é surpreendida pelo aparecimento alguém do seu passado. Alguém que, para todos os efeitos, devia estar morto há quase vinte anos.

Casados há mais de dez anos, Vítor e Helena nunca tiveram de esconder nada um do outro. Mas isso está prestes a mudar...

• Idioma: Português
• Editora: João Dias Martins
• Data de lançamento: 19 de abr. de 2018
• ISBN: 9781370598779

João Dias Martins

O meu nome é João Dias Martins e só existo porque fui criado. Participo em histórias e às vezes também as escrevo.Neste momento estou concentrado na escrita da série literária INTERSECÇÕES, um projecto ambicioso sobre um grupo de indivíduos envolvidos numa busca através do tempo e do espaço por misteriosos artefactos capazes de realizar qualquer desejo ou provocar a destruição do Universo.No entanto, sempre que a inspiração assim o obrigue, outras histórias serão escritas.Para saber mais detalhes sobre os meus vários projectos visite https://joaodiasmartins.wordpress.com/.

Pré-visualização do livro

OBRAS PUBLICADAS

- INTERSECÇÕES TEMPORADA 0: FRAGMENTOS

EPISÓDIO 7 - O HOMEM DE FATO

EPISÓDIO 6 - MANUEL

EPISÓDIO 5- DÉRCIO

EPISÓDIO 4 - LAURÉNIO

EPISÓDIO 3 - VÍTOR E HELENA

EPISÓDIO 2 - FERNANDO E SOFIA

EPISÓDIO 1 - IRINA

BREVEMENTE:

EPISÓDIO 0 - O ARTEFACTO

- CONTOS

IGUARIA

QUERIDO, ESTÁS MORTO

A FONTE

O ACTO DE PASSAR A FERRO

Esta é uma história de ficção.

A não ser em relação ao que aconteceu mesmo.

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Livraria Pascoal, Lisboa

15 de Setembro de 2008

À primeira vista tudo parecia normal naquela livraria. Havia livros nas estantes, livros no balcão, livros em caixotes à espera de serem arrumados, livros um pouco por todo o lado. O cheiro a papel antigo próprio de edições mais velhas que ele, mas também de livros mais recentes que não tinham conquistado lugar permanente na estante de casa preenchiam a atmosfera. Depois havia ainda o sangue no chão atrás do balcão que denunciava mais uma vítima. Essa parte é que já não era normal.

Vítor suspirou, demasiado cansado para manifestações mais efusivas. Era o segundo caso do género em poucos dias e dizer que as pistas eram escassas era estar a ser optimista. Em ambos os locais tudo o que tinha ficado era o sangue das vítimas; qualquer outro vestígio era como se nunca lá tivesse estado.

Ao fim de vários dias de investigação ainda estavam a tentar precisar o número de vitimas do primeiro caso. Visto que o sangue estava todo misturado numa única poça, essa era uma tarefa condenada a demorar bastante tempo. Naquele caso, pelo