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Crónicas de Galádria IV - Tranquilidade: Crónicas de Galádria, #4
Crónicas de Galádria IV - Tranquilidade: Crónicas de Galádria, #4
Crónicas de Galádria IV - Tranquilidade: Crónicas de Galádria, #4
E-book238 páginas4 horas

Crónicas de Galádria IV - Tranquilidade: Crónicas de Galádria, #4

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Sobre este e-book

Terminado o treino, Glaide parte em busca dos seus amigos e em caminho ajuda várias pessoas, incluindo uma desconhecida que tenta voltar a casa, na companhia da qual se afasta da sua busca.

Feliz por se encontrar em Galádria e consciente das realidades que o rodeiam, o jovem transforma a sua viagem num interregno de tranquilidade…

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento4 de nov. de 2018
ISBN9781547549207
Crónicas de Galádria IV - Tranquilidade: Crónicas de Galádria, #4

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    Pré-visualização do livro

    Crónicas de Galádria IV - Tranquilidade - David Gay-Perret

    katana

    A totalidade das Crónicas de Galádria compõe-se de seis volumes disponíveis, em várias línguas, no formato e-book (para uma lista completa e actualizada das traduções e dos distribuidores, siga este link ou vá a www.gayperret.com, anexo Chronicles of Galadria, Translation):

    Crónicas de Galádria I – O Outro Mundo

    Crónicas de Galádria II – Encontros

    Crónicas de Galádria III – Ensinamentos

    Crónicas de Galádria IV – Tranquilidade

    Crónicas de Galádria V – Começar de Novo

    Crónicas de Galádria VI – Esperança

    ––––––––

    NB: É possível que alguns dos volumes ainda não estejam traduzidos na língua que está a ler neste momento. Para ver quais os disponíveis em que idiomas e os progressos das traduções, vá ao link indicado anteriormente.

    katana

    Índice

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Capítulo 16

    Capítulo 17

    Capítulo 18

    Capítulo 19

    Capítulo 20

    Capítulo 21

    Capítulo 22

    Capítulo 23

    Capítulo 24

    Capítulo 25

    Capítulo 26

    Mapa

    Prefácio

    Antes de se lançar na epopeia que o espera, gostaria de dizer que estou a tentar tornar este livro disponível no maior número de línguas possível. Se domina várias delas e se se sente tentado(a) pela aventura, vá ao site Babelcube para entrar em contacto comigo! A língua original é o Francês, mas estou aberto a outras, chamando a atenção para o facto de algumas já não estarem disponíveis.

    katana

    Gostaria igualmente de mencionar o meu último projecto relativo a este livro: tenciono fazer uma série de animação dividida em episódios, um pouco à maneira dos Anime japoneses. O ideal seria trabalhar em colaboração estreita com um estúdio de animação para beneficiar do know-how, dos conselhos e dos recursos dos profissionais, retribuindo com os meus pontos de vista e as minhas ideias para a realização e para as minhas músicas, assegurando, bem entendido, o respeito pelo ambiente da história.

    Torna-se necessário perceber que o lado conto iniciático das Crónicas é resultado de uma miscelânea de temas e ideias acrescentados à medida que me surgiam de maneira espontânea sem uma reflexão global a montante (um pouco como um diário). No entanto o fim da narrativa da aventura ficou marcada por uma compreensão e uma apreensão novas da minha vida e do mundo (elementos que não pude partilhar por a história, infelizmente, já ter terminado)! No entanto, à luz do que acabava de aprender, apercebi-me de que tudo aquilo de que queria falar já lá estava, se bem que mal expresso (já que não tinha construído a aventura com tal em mente). A criação de uma série de animação não permitiria, portanto, iniciar o processo criativo com tais temas e mensagens-chave em mente para em seguida os transmitir através da história de maneira clara, estruturada e lógica.

    Portanto, se conhece pessoas que trabalhem na animação e que possam estar interessadas ou se você mesmo está nessa situação, não hesite em contactar-me!

    ––––––––

    São horas de ir à procura da aventura que se avizinha. Boa leitura e boa viagem...

    Para todos aqueles que ainda são capazes de saborear o momento presente...

    Capítulo 1

    - ONDE é que eu o pus? - perguntou ele, enfiando a mão no saco e encontrando apenas comida. - Lembro-me de o ter trazido! Tem de estar aqui!

    Daquela vez o rapaz espalhou o conteúdo do saco pelo chão e, por fim, descobriu o objecto da sua cobiça.

    «O meu mapa! Eu sabia que não me tinha esquecido dele!

    Glaide pegou no pedaço de pergaminho com um grande sorriso, mas depois apercebeu-se de que as suas provisões para a viagem estavam espalhadas pelo chão e resmungou:

    «Miséria...

    O jovem, que tivera a boa ideia de se instalar um pouco à parte do caminho, onde a erva era mais espessa, voltou a pôr a comida toda no saco, salvo uma maçã que se pôs a mastigar distraidamente.

    Glaide partira na véspera de manhã e perguntou a si próprio que direcção teria tomado o seu mestre, mas não conseguiu responder. Kezthrem devia, se calhar, ter decidido viajar sem destino preciso, parando aqui ou ali, de acordo com o seu desejo.

    O adolescente, pelo contrário, tinha um objectivo muito claro, que era voltar a encontrar os seus amigos e para tal precisava de informações. Ora, como não sabia se eles se tinham dado a conhecer por uma qualquer acção espectacular, Glaide não sabia se a sua posição era conhecida de todos ou de ninguém, razão pela qual viajava para norte porque era naquela direcção que se encontrava o maior número de cidades.

    No entanto, após uma longa reflexão o rapaz acabara por concluir que não era boa ideia. Baras continuava à sua procura e se se mostrasse numa aldeia qualquer, poderia ser reconhecido. Além do mais, se pedisse informações sobre os seus amigos, uns ouvidos indiscretos não tardariam em deduzir a sua identidade, coisa que tinha de evitar a todo o custo.

    Pela mesma razão, Glaide também não queria ir a Shinozuka porque sabia que uma vez naquela cidade, Rozak anunciaria a toda a gente quem ele era e então, mesmo que os seus amigos, ao saberem da notícia, se lhe juntassem, o mais provável seria Baras erguer um exército para cercar a cidade. Ora, nas condições actuais, sem a ajuda dos outros povos, os Homens não teriam qualquer hipótese de o vencer.

    Aquelas conclusões tinham-no preocupado ao longo de todo o dia anterior e naquele o jovem queria escolher um destino que tivesse em conta o seu objectivo e os riscos envolvidos.

    Assim, Glaide estudava o seu mapa para saber onde o levariam os seus passos.

    «Portanto – murmurou ele – a acreditar nas viagens anteriores, devo estar a um dia de Adrish. Se as coisas me correrem bem, chego lá amanhã antes do anoitecer.

    O rapaz afastou, no entanto, a ideia porque Adrish era a cidade onde, exceptuando a capital, tinha mais hipóteses de ser reconhecido!

    «Um pouco mais para norte fica Endre... Nunca lá fui e, em princípio, ninguém me deve conhecer.

    No entanto, sem saber exactamente porquê, a solução não lhe agradou, levando-o a resmungar:

    «Podem sempre reconhecer-me. E depois é muito perto de Fyth. A única vez que Baras me falou, foi nos arredores daquelas montanhas... Posso continuar até Heidro, mas também fico mais próximo de Shinozuka.

    Com um suspiro de resignação Glaide deixou que o pergaminho lhe deslizasse pelos dedos e aterrasse suavemente na erva. Era evidente que tirar informações sobre os seus amigos sem se fazer notar seria praticamente impossível, já para não falar das informações erradas que não deixariam de lhe dar e que o levariam aos quatro cantos das Terras Conhecidas, tornando-lhe o anonimato ainda mais difícil...

    A outra solução consistia em passar o tempo todo na estrada, entrando nas aldeias apenas para comprar provisões. Aliás, o ideal era abastecer-se nas aldeias dispersas e nas casas isoladas que encontrasse pelo caminho, mas Glaide sabia muito bem que a probabilidade de voltar a ver os seus amigos tornar-se-ia, então, muito reduzida.

    «Não posso contar só com a sorte; preciso absolutamente de informações! É verdade que encontrei Kezthrem por puro acaso, mas não acredito que volte a acontecer a mesma coisa...

    O rapaz olhou em volta por um momento, dizendo para si próprio que talvez encontrasse uma solução ao contemplar a paisagem, mas infelizmente o resultado foi nulo. O seu espírito continuava desesperadamente vazio. Foi então que ele se lembrou que, no fundo do seu saco, se encontrava a shakuhachi que o seu mestre lhe oferecera.

    O jovem ainda não tivera oportunidade de a tocar, preferindo economizar o fôlego para andar, mas naquele instante não tinha vontade nenhuma de retomar a marcha, já que não havia destino.

    Glaide pegou no instrumento com enormes precauções. Os arabescos gravados tornavam-no verdadeiramente único e ele felicitou-se por possuir uma tal obra-de-arte! Porém, como o objecto não era para admirar, o rapaz decidiu levá-lo aos lábios.

    Os primeiros sons a saírem da flauta foram apenas o seu sopro e alguns sons estridentes. Porém, longe de se desencorajar, o rapaz começou progressivamente a controlar a respiração, de maneira a produzir notas dignas desse nome.

    Animado com aquela primeira vitória, Glaide decidiu tentar juntá-las. Kezthrem explicara-lhe que a melodia dependia do que o músico sentia no momento e que não era muito complicado tocar, mas o jovem não conseguiu obter uma música a sério; o que fazia era hesitante e não tinha fluidez!

    Por fim, após um bom quarto-de-hora, o adolescente prendeu a shakuhachi no cinturão. O resultado não fora excepcional, mas ele sabia que teria outras ocasiões para experimentar!

    No entanto o pequeno momento de descontração cumprira o seu objectivo: encontrara o nome do seu objectivo ou melhor, um nome impusera-se-lhe no espírito. No entanto o rapaz não fez menção de se levantar nem de continuar a sua jornada, fazendo questão de continuar ali a estudar todas as numerosas consequências ligadas à sua ideia, já que tencionava, nem mais nem menos, dirigir-se a Zakorth...

    «Zakorth. A cidade maldita, o ponto de referência dos adoradores de Baras, o refúgio de todos aqueles que preferiram segui-lo a combatê-lo...

    O adolescente passara pelos arredores da cidadela pouco mais de uma semana antes, de regresso ao templo de Aras com o seu mestre, ocasião em que tinham ambos descoberto, horrorizados, uma aldeia devastada, testemunho de que as fronteiras de Zakorth se tinham alargado...

    A recordação ainda lhe provocava pesadelos e as menções feitas por Kezthrem à cidade amaldiçoada davam a entender que aconteciam nela atrocidades sem nome para os infelizes que não tivessem sido mortos num outro qualquer ataque...

    No entanto o adolescente não podia ignorar aquele local. Se Baras tinha os seus amigos debaixo de olho, o que era provável, tinha também, forçosamente, de comunicar as suas informações aos habitantes de Zakorth, local preferido, por consequência, para a obtenção de informações válidas e precisas. E depois a sua identidade não o preocupava. Até então os seus únicos adversários tinham sido monstros, a maioria dos quais tinham morrido. Além do mais Baras não estava certamente à espera que aquele que procurava se fosse meter na boca do lobo.!

    «Tenho de lá ir. De longe, pelo menos, a cidadela não tem um ar assim tão terrível. Se for discreto e conseguir rapidamente as informações, devo conseguir sair de lá sem problemas.

    Glaide sabia que o que tencionava fazer era arriscado e que se alguém descobrisse que ele era o Destruidor, não só morreria, como as esperanças dos povos de Galádria morreriam com ele. Pior, não conseguiria cumprir a promessa de voltar a ver os seus amigos...

    «Se não for lá, nunca me perdoarei e além do mais não quero passar a minha vida na estrada. Tenho de conseguir a ajuda dos diferentes povos antes de revelar a minha identidade, mas não sei como fazê-lo. Além do mais tenho de encontrar a minha Magg o mais depressa possível!

    O rapaz fartou-se de pensar na questão, mas acabou sempre por concluir que ir a Zakorth era a solução mais rápida e mais eficaz.

    Evidentemente, era preciso contar também com a zona em redor, também ela perigosa; se fosse atacado por um regimento inteiro, teria poucas hipóteses de escapar, apesar de todo o treino. No entanto, à força de tanto pensar, Glaide acabou mesmo por encontrar uma solução para o problema: bastaria fazer crer, a todos aqueles com quem se cruzasse, que era um aliado de Baras! Só um imbecil entraria de livre vontade na aldeia mais perigosa das Terras Conhecidas, pensou o rapaz com um sorriso.

    No entanto o jovem impôs a si mesmo um limite. Se, ao aproximar-se, percebesse que podia cair numa armadilha, fosse por causa da topografia, que não favoreceria uma fuga rápida, fosse pela presença de guardas zelosos demais, não entraria. O objectivo era conseguir informações, não fazer-se prisioneiro por tempo indeterminado.

    Com tais pensamentos na cabeça, Glaide pôs-se a caminho. Uma rápida estimativa da distância a percorrer disse-lhe que poderia estar em frente das portas da cidade dentro de mais ou menos uma semana. Na véspera, de passagem pela muda de cavalos que o seu mestre e ele tinham encontrado ao chegar ao dojo, o encarregado dissera-lhe que a montada que Kezthrem alugara para ele já estava a caminho de Vlatendirt. Algo desiludido, o rapaz tomou, mesmo assim, consciência de que não poderia montá-la; sem ninguém na sua frente seria incapaz de partir a galope ou até de cavalgar correctamente.

    Mas nada se comparava à marcha! No fim de contas ficava com tempo para pensar, como tantas vezes. O rapaz lembrava-se que a solidão, depois de se ter separado de Tyv e Paeh, custara-lhe muito, já que não ter ninguém com quem falar era, por vezes, difícil de suportar! Porém, a situação durara apenas alguns dias porque acabara por conhecer os anões e depois deles um dragão!

    Tais pensamentos excitavam-no porque imaginava, então, tudo o que poderia acontecer-lhe nos dias seguintes: voltaria a ver Ayrokkan? Cruzar-se-ia com aventureiros? Teria hipótese de ver elfos? Doravante tudo era possível.

    Como lhe dissera Kezthrem, era impossível passar sem a aventura depois de a ter conhecido. No entanto, e Glaide nunca o esquecia, mesmo nos seus momentos de mais euforia, a morte e a dor estavam sempre associados à tal aventura... Por enquanto, contudo, o adolescente sentia-se bem e o espectro da solidão parecia ter-se afastado, pelo menos durante algum tempo.

    A tarde passou-se tranquilamente, à medida que Glaide reencontrava, pouco a pouco, o seu ritmo de marcha.

    Ao fim do dia o rapaz não parou para comer e gozou, mais uma vez, o declinar do sol à sua esquerda, substituído em breve por milhares de estrelas que contrastavam com um céu negro como tinta. Levantando a cabeça, o jovem foi tomado por uma vertigem e as sombras em redor, que lhe faziam desaparecer os pontos de referência, reforçaram o efeito. A lua, quase cheia, deixava rastos de luz nas planícies que ele atravessava.

    Sempre com o olhar mergulhado no céu infinito, Glaide pensou que quando viajava com Kezthrem não prestava atenção às paisagens que atravessava; conversava muito com ele, sobretudo à noite, mas depois adormecia, completamente exausto!

    O jovem deixou sair um suspiro profundo e disse para si próprio que tal como nos primeiros tempos que se seguiram ao seu encontro com o seu mestre, tinha de se habituar àquele novo modo de vida. Pouco a pouco voltaria a encontrar velhos hábitos adquiridos depois de abandonar Emily, Jérémy e Gwenn.

    Em seguida o jovem acrescentou em voz alta:

    «Quando penso que já terminei o meu treino! É incrível, aprendi a manejar a minha espada, cruzei-me com um homem formidável e conheço a verdadeira história de Dzen e Novak, para além das recordações erradas dos habitantes de Galádria, assim como muitas outras coisas! Há seis meses estava assustado, não sabia se seria melhor pôr-me a andar e hoje ando à procura dos meus amigos! Imaginaria, porventura, que este dia acabaria por chegar? No meu espírito não se tratava apenas de um futuro improvável, uma utopia na qual realizaria tudo o que desejava?

    Profundamente feliz, Glaide enrolou-se na sua capa e passou uma noite agradável, cheia de sonhos de vitória e de promessas de futuro...

    Capítulo 2

    NO dia seguinte, porém, a sua determinação começou a vacilar. À medida que progredia, o adolescente fazia a si próprio todo o tipo de perguntas e reacendia recordações, o que o levou a reconsiderar várias vezes a sua escolha, tentando ao mesmo tempo não pensar nela porque sabia que tais pensamentos não teriam fim; por um lado poderia encontrar toda a espécie de argumentos para mudar de direcção e por outro não pararia de repetir que era a melhor solução...

    ––––––––

    Passaram-se dois dias sem que o jovem se apercebesse deles; ainda não se cruzara com ninguém e sabia que dentro de alguns quilómetros tal seria impossível, já que, com efeito, as fronteiras de Zakorth não estavam longe...

    No entanto, para ter a certeza de que as ultrapassara, o adolescente sabia que precisaria de encontrar provas de actividade inimiga sob a forma de cadáveres ou vestígios de luta e de sangue.

    Vendo o sol a declinar, Glaide preferiu parar. O rapaz não sabia se estava realmente muito perto das fronteiras da cidade maldita, mas não queria correr o risco de as transpor por engano e ver-se, ao mesmo tempo, a passar a noite em terreno hostil.

    Quem diria que estava a fazer aquilo de livre

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