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Além da Torre de Marfim
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E-book183 páginas3 horas

Além da Torre de Marfim

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Sobre este e-book

Se há uma coisa em que a professora de matemática Anna Lazarev acredita é no valor da educação superior. Então quando sua irmã anunciou que estava saindo da faculdade, Anna colocou a culpa diretamente no homem que inspirou a rebelião de sua irmã.

O defensor do capitalismo Ethan Talbot afirma que o sistema acadêmico americano está quebrado. Sua solução? Pagar os melhores estudantes para largarem a escola e perseguirem seus sonhos empreendedores não desperdiçando tempo e dinheiro em um diploma universitário.

Em uma apaixonada batalha pelos corações de uma nova geração, Anna fará o que for preciso para provar que Ethan está errado. Mas quando as buscas dele assumem um lado pessoal, irá ela sacrificar seus princípios para ganhar a discussão?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento10 de nov. de 2018
ISBN9781386080961
Além da Torre de Marfim
Autor

Jill Blake

Jill Blake loves chocolate, leisurely walks where she doesn't break a sweat, and books with a guaranteed happy ending. A native of Philadelphia, Jill now lives in southern California with her husband and three children. During the day, she works as a physician in a busy medical practice. At night, she pens steamy romances.

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    Além da Torre de Marfim - Jill Blake

    Além da Torre de Marfim

    Se há uma coisa em que a professora de matemática Anna Lazarev acredita é no valor da educação superior. Então quando sua irmã anunciou que estava saindo da faculdade, Anna colocou a culpa diretamente no homem que inspirou a rebelião de sua irmã.

    O defensor do capitalismo Ethan Talbot afirma que o sistema acadêmico americano está quebrado. Sua solução? Pagar os melhores estudantes para largarem a escola e perseguirem seus sonhos empreendedores não desperdiçando tempo e dinheiro em um diploma universitário.

    Em uma apaixonada batalha pelos corações de uma nova geração, Anna fará o que for preciso para provar que Ethan está errado. Mas quando as buscas dele assumem um lado pessoal, irá ela sacrificar seus princípios para ganhar a discussão?

    TABELA DE CONTEÚDO

    Além da Torre de Marfim

    Glossario (Russo-Português)

    Nota da Autora

    Sobre a Autora

    CAPÍTULO UM

    ––––––––

    Ethan ignorou os primeiros e-mails. Assim como fez com a carta enviada por fax, a mensagem telefônica e o envelope entregue por carta registrada.

    Desde que sua assistente habitual, Margaret, saíra em licença médica, ele foi sobrecarregado por uma série de assistentes temporárias que não tinham nem a capacidade nem a vontade de guardar seu santuário interior. O que ele realmente precisava era de alguém que não apenas soubesse como organizar sua agenda e transcrever ditados, mas também pudesse filtrar e desviar todo o barulho do mundo exterior. Havia simplesmente muitas pessoas pedindo dinheiro, ou procurando emprego, ou esperando por uma entrevista ou uma fala solta, ou apenas ansiosos pela oportunidade de fazerem contato com o homem do momento.

    Francamente, ele estava cansado disso. Mas, até que Margaret retornasse de sua cirurgia de quadril, era improvável que conseguisse respirar.

    Talvez, depois do congresso deste fim de semana, ele tirasse um tempo. Voasse até Belize e fizesse um mergulho. Ou visitasse seus pais no norte do estado de Nova York. Ele não os via desde o Natal. E, mesmo assim, passou a maior parte do tempo fazendo reuniões pelo Skype e revisando resumos executivos, projeções financeiras e tabelas de capitalização do plano de negócios.

    Quando foi a última vez que havia tirado férias de verdade? Ido para algum lugar, deixando para trás as constantes demandas por seu tempo e atenção, o tocar eterno do seu telefone e o tagarelar de uma centena de vozes diferentes, o fluxo sem fim de pedidos e ofertas—a maioria delas tão apelativas quanto um tratamento de canal sem anestesia?

    Suspirando, ele deixou de lado sua contemplação ao horizonte de São Francisco, as torres altas do distrito financeiro rodeadas pelo sol de fim da tarde. Ele precisava dar mais uma revisada em sua apresentação em PowerPoint para o discurso principal de amanhã.

    Ele estava quase na metade dos slides quando a porta se abriu e ele se viu diante de uma interrupção que ele não podia ignorar.

    Ela tinha um metro e cinquenta e cinco—se ele estivesse sendo generoso. Mas essa era a sua única característica comum. Ela entrou na sala a passos rápidos e raivosos, sobrancelhas escuras unidas sobre olhos amendoados, narinas dilatadas. Seu cabelo estava casualmente preso deixando mechas negras e brilhantes escaparem para caírem pelas maçãs do rosto e pelo pescoço nu. A camiseta com gola V que parava pouco antes de mostrar algum decote estava enfiada num par apertado de jeans.

    A última assistente de Ethan—Tina? Trisha? Algo com um T—chegou correndo atrás dela. Dra. Lazarev—

    A mulher ignorou o aviso e continuou avançando.

    Senhora, por favor. A assistente lançou em Ethan um relance nervoso. Eu estou certa que podemos agendar uma data para você. Se puder vir comigo...

    Ethan empurrou para trás a cadeira em estilo aeronáutico. A mulher vacilou e parou quando ele subiu a toda a sua altura. Então ela endireitou os ombros e ergueu o queixo.

    A assistente ficou agitada, esfregando as mãos. Me desculpe, Sr. Talbot. Eu tentei pará-la—

    Ele fez com a mão para que saísse sem tirar os olhos de sua convidada inesperada. Está tudo bem Tina

    Trisha, cochichou a assistente.

    O que?

    Meu nome é Trisha, ela repetiu. Devo chamar a segurança?

    Seria a escolha inteligente. Normalmente, ele não hesitaria, mas algo sobre aquela mulher o impediu. Fisicamente, não representava ameaça. Ele tinha pelo menos vinte centímetros a mais de altura e era vinte e cinco quilos mais pesado. Naturalmente, ela podia portar uma arma. Ele olhou sua silhueta elegante. Sem bolsa, sem protuberâncias. Seu olhar parou brevemente sobre a inscrição em seu busto: Decimais têm um ponto. Ela deve tê-lo percebido olhando, porque cruzou os braços sobre o peito. Unhas sem pintura. Sem anéis. Ele sorriu. Ia ver no que dava.

    Eu cuido disso, Trisha. Ele circulou a mesa vagarosamente. Se importaria de fechar a porta ao sair?

    Já passa das cinco, Sr. Talbot. Eu estava de saída, a não ser que precise de mim...?

    Não. Ele parou em frente à mesa e recostou na beirada, mãos apoiadas no mogno polido. Você pode ir, Trisha. Tenha uma boa noite.

    Porta fechada. Silêncio.

    Ethan limpou a garganta. Dra. Lazarev, certo?

    Sim. Ela olhou em volta, de repente incomodada com a ideia de ficar sozinha com ele.

    Eu sou Ethan Talbot. Embora acredite que já saiba disso.

    Os olhos dela voltaram a ele e nele permaneceram. A cor de musgo, com um aro num tom mais escuro de verde e rodeado por uma camada espessa de cílios.

    Por um instante, ele esqueceu de respirar. Estão os cílios baixaram, e ele sentiu o fluxo de oxigênio retornando aos seus pulmões e cérebro.

    Sim, Sr. Talbot, disse ela. Eu venho tentando entrar em contato com você nas últimas duas semanas.

    Ele apontou para as poltronas de visitantes à sua mesa. Por que não se senta e me diz sobre o que é isto tudo.

    Ela relaxou os braços, e Ethan precisou fazer força para não olhar para baixo. Anatomia feminina não era novidade para ele. Estava, de fato, acostumado a ver consideravelmente mais carne em exposição, seja emoldurada por trajes de negócios, trajes de noite ou num emaranhado de lençóis. Mas não podia se lembrar da última vez que sentira tão imediata, irresistível atração. Particularmente por uma mulher que claramente não intencionava seduzir—sem joias, maquiagem perceptível, vestindo roupas que pareciam ter sido adquiridas de segunda-mão, um par de décadas atrás.

    Ao invés de sentar, ela colocou a mãos nas costas de uma das poltronas. Sr. Talbot—

    Ethan, por favor.

    Ela ignorou a abertura. Estou aqui a respeito da minha irmã, Klara Lazarev.

    O nome não soava familiar. Deveria? Ou ia entrar numa fria? Desejou que Margaret estivesse de volta. Ela saberia e o ajudaria. Ou pelo menos seguraria a Dra. Lazarev antes que cruzasse o seu limite.

    Ele imaginou que história triste a mulher planejava contar. Ou ela estaria pavimentando o caminho para algum esquema de extorsão? Não seria a primeira vez que o ameaçavam com uma acusação forçada de assédio sexual, ou rescisão injusta ou ainda alguma acusação igualmente estúpida de prevaricação. De que importavam os detalhes? No final era sempre sobre dinheiro.

    Certo, Ele iria jogar o jogo. Receio não conhecer ninguém com esse nome.

    Klara é uma das vinte Sócias Talbot deste ano.

    Levou um momento para o cérebro dele processar. Não era uma extorsão. A tensão deixou seu corpo. Parabéns. Você deve estar muito orgulhosa.

    Agora fazia sentido não ter reconhecido o nome. Embora a Sociedade Talbot tenha sido sua ideia, seu envolvimento atual estava limitado ao apoio financeiro à fundação, fazer o discurso de abertura no congresso inaugural, e algumas RP ocasionais. Ele não participava na seleção de candidatos ou da administração do programa.

    A expressão da mulher ficou mais séria. Teria sido melhor, ela disse, se Klara permanecesse na escola.

    Xii. Talvez o alívio tenha sido prematuro. Hora do controle de danos. Eu compreendo por que se sente assim, disse. Mas a Sociedade oferece uma oportunidade única para os melhores, os estudantes mais talentosos, perseguirem seus sonhos de forma não tradicional.

    Veja, Sr. Talbot, Eu não vim aqui para argumentar, ou enumerar as razões pelas quais seu programa é uma má ideia. Os dedos dela estavam brancos atrás da poltrona. A única razão para estar aqui é porque uma administradora da Sociedade o indicou. Ela disse nunca ter lidado com uma situação como essa, e não estava confortável para tomar nenhuma ação até que a ordem viesse de você.

    Sinto muito, Dra. Lazarev. Eu nem estava a par que essa ‘situação’ existia.

    Bom, ela existe. Minha irmã acabou de fazer dezenove anos, então tecnicamente, ela é adulta. Mas ainda é meu trabalho tratar dos seus melhores interesses. E posso lhe garantir que largar a faculdade para correr atrás de algum sonho maluco financiado pele Sociedade Talbot não é definitivamente um dos seus melhores interesses.

    Entendo. Ele massageou a nunca, tentando relaxar os músculos. O que eu não entendo é por que você está me dizendo isso. Não deveria estar discutindo diretamente com a sua irmã?

    Acredite em mim, se eu a tivesse convencido a ser racional, não estaria aqui agora. Ela respirou fundo. Veja, Sr. Talbot, estou pedindo sua ajuda. De fato, estou disposta a pagar por isso.

    A mão dele paralisou. Bem, isso era algo que nunca tinha ouvido antes. Alguém se oferecendo para pagá-lo? Estaria ela falando sobre dinheiro ou outra forma de pagamento? Seu olhar percorreu as curvas femininas dela, e ele sentiu uma pontada instintiva—junto com uma agitação mais ao sul.

    Quando seus olhos se reencontraram, ela parecia corada. Teria ela lido sua mente? Estaria ela agora imaginando como seria tirarem as roupas uma a uma, até que estivesse ambos nus e—

    Estou certa que a Sociedade Talbot teve muitas candidaturas, Ela disse, aniquilando suas fantasias de forma mais efetiva que um relatório trimestral negativo em uma reunião de acionistas. Muitos dos candidatos que foram altamente qualificados provavelmente não foram selecionados. Talvez haja uma lista de espera...?

    Ethan pousou a mão de volta à mesa, mantendo uma expressão neutra. Ele podia ver onde ela estava indo com isso, e não tinha certeza se estava se divertindo ou chocado com seus esforços equivocados para manipular sua irmã.

    De qualquer forma, ela continuou, quando estava claro que ele não iria responder, Estou certa que você pode encontrar uma dúzia de pessoas que adorariam uma posição na Sociedade caso uma ficasse disponível de repente. Se, por exemplo, uma das atuais sócias fosse desqualificada em algum detalhe técnico.

    Ele negou. Sinto desapontá-la doutora, mas eu tenho duas palavras para você. Sem chance.

    Ela mordeu o lábio. Cômico, até este momento ele não tinha considerado quão sexys lábios nus podiam ser. Ele imaginou que gosto teriam. Que sensação trariam contra a pele nua.

    E se um sócio não cumprisse certas expectativas? ela disse. Todos os contratos que vi tinham metas e resultados vinculados a eles, e o pagamento dependia da apresentação oportuna do trabalho acordado. Eu sei que o seu pessoal faz testes periódicos para checar o progresso dos Sócios, certo? E depois de três ou quatro meses, se eles não estão indo muito bem, talvez a fonte possa apenas...secar.

    Ele precisou reconhecer uma coisa. Ela certamente era persistente. Mas não em qualquer direção que ele desejasse ir. Olhou para o relógio de relance. Escute, doutora—

    Pode me chamar de Anna.

    Ele se afastou da mesa. Para sua surpresa, ela largou o encosto da poltrona e deu um passo atrás.

    Anna, ele disse. Foi um prazer. Mas temo que esteja ficando tarde—

    E você tem mais o que fazer, ela completou por ele. É claro. Me desculpe. Eu não pretendia roubar tanto do seu tempo. Você tem alguns minutos neste final de semana? Nós podíamos acertar os detalhes por telefone.

    Na verdade— Ele olhou para o laptop ainda sobre a mesa. O virou. Ele fizera praticamente o mesmo discurso nos últimos três anos, desde o primeiro congresso da

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