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Rock Starred
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E-book138 páginas1 hora

Rock Starred

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Sobre este e-book

Quando o noivo a destruiu com um bilhete "Querida Katie" uma semana antes do casamento, Kate Stillman fez uma promessa — o inferno iria congelar se ela desse mais do que uma noite a um homem. Sem envolvimentos emocionais, sua carreira como fotógrafa deslancha, vez ou outra ela tem uma noite quente, mas seu coração está sempre fora dos limites. É o plano perfeito até que uma escapada em Miami a deixa cara a cara com Peter Barrett.

Peter, um guitarrista inteligente e sexy, tem perseguido Katie com mensagens de texto desde que ela fotografou a sua banda. Agora que eles se encontraram em carne e osso, há mais do que um mero flerte. Ele a quer. Agora. Katie cede a química existente, pensando que uma estrela do rock irá gostar da sua regra de somente uma noite. Em vez disso, Peter reluta e faz um convite para uma segunda noite de puro abandono, uma oferta muito tentadora para recusar. Quando eles se separam, Katie descobre o quanto a sua regra protege o seu coração. O tempo longe de Peter só a deixa querendo mais. Cada ligação tarde da noite a faz pensar se ela pode amar de novo. Mas quando Peter retorna e sua confiança é testada, Katie deve superar seu passado e ver que o amor não precisa ficar fora da sua vida.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento26 de jun. de 2020
ISBN9781071553817
Rock Starred
Autor

Karen Booth

Karen Booth is a Midwestern girl transplanted in the South, raised on '80s music and way too many readings of “Forever” by Judy Blume. Married to her real-life Jake Ryan, she has two amazing kids with epic hair, a very bratty cat, and loves getting up before dawn to write romance. With plenty of sparks.

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    Pré-visualização do livro

    Rock Starred - Karen Booth

    Capítulo Um

    Eu deveria ter reclamado uma segunda vez ao zelador do prédio sobre o ar-condicionado quebrado. Com certeza, deveria. Mas mais de vinte e sete graus? As estrelas do rock estavam brilhando tão perfeitamente — principalmente Peter Barrett. Era uma composição única na vida para uma sessão de fotos e eu não iria desperdiçar.

    — Gente, eu sei que está quente, mas vamos tirar mais algumas fotos antes de fazer uma pausa e tentar uma combinação diferente. — Agachei-me abaixo do nível dos olhos dos quatro membros de Slump. O sol de fim de tarde filtrava através da vidraça das janelas do meu estúdio de fotografia. Se eu pudesse engarrafar a beleza dessa luz, principalmente porque agraciava os impressionantes espécimes masculinos diante de mim, eu o teria feito.

    — Abril em Nova Iorque está louco. Não deveria ser tão quente. Estamos meio que morrendo aqui, Katie. — Elliott, o vocalista, soprou a franja loira-clara da testa

    — Dá um tempo — Peter interveio. — Deixe-a trabalhar.

    — Sorte nossa estar essa onda de calor estranha. — Eu sorri e continuei tirando foto. Fotografei inúmeras bandas durante os anos, e o modo como eles brigavam como irmãos nunca deixaram de me divertir. Talvez seja por eu ser filha única. — A luz é incrível agora. — Prendi a respiração quando Peter lançou um olhar particularmente penetrante. Ele é gostoso o suficiente para me fazer largar a minha câmera. E não apenas literalmente. — Ela desaparecerá em um minuto, e não tem como fazer uma boa luz voltar.

    Eu apertei o obturador da câmera como uma louca. Suor escorria pelas minhas costas. Minha blusa se agarrava ao meu corpo. O cabelo, que prendi no alto da minha cabeça em um esforço para refrescar, ameaçava cair. Eu continuei andando — de um lado para o outro, para frente e para trás — capturando os quatro membros da banda em todos os ângulos.

    Como instruído, os caras me seguiram com os olhos. Eu queria que eles enfrentassem a câmera. Eu queria intensidade profunda. Era uma combinação perfeita para o som estridente da guitarra que a banda Rolling Stone havia acabado de apelidar de Os Reis do Universo.

    Posso ter ficado um pouco constrangida por estar plantada sob os olhares inflexíveis deles, embora eu sempre use a câmera como um escudo, mas era óbvio que a maioria deles tinha outra coisa em mente. Elliott, o vocalista, discutia com alguém pelo telefone sempre que fazíamos uma pausa. Ao que parece, eu imaginei que ele estivesse no meio de um rompimento com uma namorada, ou pelo menos tentando se livrar de uma mulher. Mark, o baixista, supostamente estava se recuperando de um resfriado e parecia estar dopado pelos anti-histamínicos. Eu senti que o baterista Tony — ou como seus colegas de banda o chamavam, Stony — estava dopado de uma maneira diferente, mas ele gostava de tirar fotos e era um participante disposto.

    E então tinha o Peter — ele não estava apenas seguindo as ordens de manter os olhos fixos em mim. Algo mais estava acontecendo. Eu senti isso a um metro e meio de distância. O azul brilhante dos seus olhos era excepcionalmente atento, concentrado. Talvez ele fosse assim. Talvez ele estivesse muito interessado pela fotografia.

    Apertei o botão do obturador uma última vez e apoiei a câmera no meu queixo. — Vinte minutos. Vou ver se consigo outro ventilador e ligar para o zelador do prédio para descobrir quando o ar-condicionado será consertado.

    Os quatro rapazes se afastaram um do outro, indo em direções opostas, Peter vindo direto para mim.

    — Como está ficando? — ele perguntou.

    Então era isso — ele estava preocupado se as fotos estavam ficando boas. — Eu consegui algumas imagens incríveis. Vocês quatro são extremamente fotogênicos. Prometo que aguentar o calor valerá a pena. — Fui até as câmeras e lentes espalhadas pela mesa surrada da fábrica que usei para as reuniões.

    Peter me seguiu. — Fotogênico? Você já olhou bem para Elliot? Ele é feio como o pecado. Se estamos ficando bem, tenho certeza que é mérito seu. — Ele passou as mãos pelo cabelo castanho-escuro bagunçado e levemente úmido.

    — É legal da sua parte dizer isso. Vou fazer o máximo possível para acertar.

    Ele limpou a garganta. — Sabe, eu preciso dizer que o seu trabalho é realmente incrível. Não quero que isso pareça estranho, mas sou fã faz um tempo.

    — De mim? Você gosta de olhar fotos de outras bandas?

    Peter riu e recostou-se na beirada da mesa. Sua postura fez a camiseta preta justa subir um pouco. A pequena parte do seu abdômen acima do cós do jeans era um pouco perturbadora. — Não. Seu outro trabalho. As fotos que você tira em Nova Iorque. Seu trabalho em preto e branco, principalmente as urbanas, é incrível.

    Fiquei chocada. Nenhum membro das bandas que fotografei havia notado o meu outro trabalho. Aquelas fotos eram para explorar a minha veia criativa, era material para galerias, e somente quando tivesse a sorte de encontrar uma que me aceitasse. — Onde você viu minhas outras fotografias?

    — Em uma exibição em Los Angeles. Cerca de seis meses atrás. Comprei uma daquelas que você tirou embaixo da ponte do Brooklyn.

    — Sério? Ela é uma das minhas favoritas.

    — Está na minha casa, em Chicago. — Ele esticou as duas na frente dele, abrindo os dedos. — Eu pendurei acima da minha cama.

    Engoli em seco. Cada nova palavra que saía de boca dele me deixava mais surpresa. — Bem, obrigada. Fico lisonjeada. De verdade.

    — Talvez possamos sair para jantar hoje à noite. Sabe, falar sobre o seu trabalho, meu trabalho. Coisas do tipo. O que surgir. — Ele inclinou a cabeça para o lado como que pedindo uma resposta. O brilho de intensidade que vinha de olhos dele sugeria muito mais do que compartilhar uma refeição.

    Merda. Eu pensei nos motivos que não deveria dizer sim, mas nenhum deles pareceu muito convincente quando confrontado com Peter. Ele não estava apenas me convencendo. Ele estava elogiando o meu trabalho também.

    Mas eu tinha que ser forte. Jantar com Peter seria um erro. Não ia demorar muito para que eu ficasse caidinha, principalmente por um cara tão esperto e gostoso como ele. — Sinto muito. Não acho que seja uma boa ideia. — Doeu fisicamente dizer isso.

    — Namorado?

    Meu estômago embrulhou com a mera menção da palavra. — Não.

    — Eu não vejo nenhuma aliança.

    Lidar com a palavra namorado não foi nada em comparação com a maneira como que aliança me fez sentir . Não, ele definitivamente não via um aliança de platina brilhante com um diamante de 1,2 quilates com o corte perfeito no meu dedo. Com certeza não. Não ficava mais no meu dedo porque eu a vendi e comprei equipamentos fotográficos para doar para uma escola loca. Eu até pensei em jogar no Rio East, mas, por fim, eu descobri que algo bom poderia resultar da minha infelicidade.

    — Não. Nenhuma aliança também.

    Ele deu um sorriso enorme. — Perfeito. Você está livre.

    Livre. Essa era uma maneira simples de encarar. Se ao menos eu estivesse em um momento em que pudesse pensar em mim mesma como uma das duas coisas — solteira ou comprometida. — Peter, você parece um ótimo cara. Eu só tento não misturar negócios e prazer. Não dá certo. — Eu franzi o nariz. Minha desculpa era muito ridícula.

    — É só jantar, e, tecnicamente, se formos depois que você terminar a sessão de fotos, você não terá terminado os negócios do dia? Poderíamos esquecer o trabalho e focar no prazer.

    Por que tudo tinha que soar tão atraente pra cacete saindo da boca dele? — Talvez da próxima vez que você venha a Nova Iorque. — Posso ganhar alguns meses com isso. Talvez eu esteja pronta até lá.

    — Se você está tentando me dispensar, saiba que sou um homem incrivelmente persistente.

    Eu balancei minha cabeça. — Você pode ter qualquer mulher. Droga, tem umas cinquenta no beco atrás do meu prédio esperando que vocês saírem. Não gaste muita energia comigo.

    — Pode ser, mas não costumo encontrar mulheres inteligentes, criativas e interessantes nos becos. Eu já procurei, mas nunca deu certo.

    Ele tinha uma resposta para tudo. Aquilo até me fez rir. Eu tive a minha cota de caras dando em cima de mim, mas nenhum era tão preparado como ele, nem tão sincero. — Eu aprecio o seu esforço para ficar fora do estereótipo de estrela do rock.

    Ele encolheu os ombros. — Prefiro perder tempo com uma mulher que é bonita e tem uma mente criativa. É muito difícil deixar passar uma combinação dessas. Estou curioso para descobrir o que a tira do sério. — Ele traçou círculos na mesa com o dedo. — Ou a faz sussurrar, depende do caso.

    Por uns bons trinta segundos, esqueci completamente de como respirar. Bom Deus, eu queria saber como seria o sussurrar de Peter. Fazia um bom tempo desde que alguém me fez sentir dessa maneira.

    E só piorou quando olhei nos olhos dele. Se ao menos eu pudesse dizer a ele o motivo pelo qual mantive os homens em duas categorias — amigos e os de uma única noite, e que não tinha como ser membro dos dois grupos. Nada arruinava uma amizade mais rápido que o sexo. Então, onde Peter se encaixava? Afinal, ele estava dizendo tudo o que eu queria ouvir, e esse era o motivo para mantê-lo onde estava — um amigo. Caras legais mereciam o melhor.

    Peguei meu telefone. — Me dê o seu número. Vamos manter contato. Talvez eu os veja tocar algum dia.

    Ele pegou seu celular do bolso de trás. — Isso seria ótimo.

    Assim que terminei de inserir as informações de Peter, recebi uma mensagem da minha melhor amiga, Gwen.

    Sorvete.

    Fechei os olhos com força. Pense em um momento ruim. Sorvete era como Gwen e eu tínhamos criado para abreviar, "isso realmente muito importante, então largue o que estiver fazendo

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