Um Bebê e um Casamento: O Legado Friessen, #2
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Sobre este e-book
Casar e ter um bebê, para Emily e Brad tudo era perfeito, foi o que eles pensaram até que uma surpresa inesperada ameaçava acabar com este dia feliz.
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Um Bebê e um Casamento - Lorhainne Eckhart
Capítulo 1
Emily franziu a testa quando apoiou se no pilar da varanda, com um feixe de luz branca em sua frente olhou aquela caminhonete Ford velho todo enferrujado dos anos 70, um velho Ford Escort e uma carroça que um dia foi puxada por um time de cavalos, tudo parado na frente de sua nova casa vitoriana de dois andares. Brad estava no campo na parte norte com um veterinário, que estava verificando o rebanho, retirando amostras de sangue e desparasitando. Isto era uma coisa que ele fazia todos os verões.
Emily queria falar com Brad sobre aquele ferro velho que estava parado em frente à casa; não porque tinha acabado de ir parar lá, mas porque sempre se encontrava lá, desde o primeiro dia que se mudou.
Nenhum daqueles veículos sequer saíram de lá, e se ela lembra bem, Brad disse que eles nunca sairiam. O caminhão não foi movido a cinco anos, Emily tinha certeza, e o carro quebrado que é do Cliff, um dos operários, era uma dor nas vistas. Aparentemente, a carroça sempre esteve lá bem antes do Brad ter pego a fazenda, para cuidar, de seu pai, Rodney.
Emily esfregou sua grande barriga, que estava crescendo mais rápido do que o esperado, desde o quinto mês. Normalmente os veículos não a perturbaria, mas com o casamento somente a alguns dias, Emily queria a casa e os arredores perfeitos. Mesmo assim Brad não parecia nem um pouquinho perturbado com o ferro velho. Para ela era uma visão dolorosa, um cisco em seus olhos, até parecia que estar grávida a tornava mais seletiva que o normal. Isso foi, palavra por palavra, o que ele tinha dito na noite anterior quando ela sentava em seu colo, debruçando no conforto de seu peito, envolvida pelos seus braços fortes, depois que Katy e Trevor já tinham ido dormir.
Normalmente os dois agiam como dois adolescentes, dando as mãos e abraçando todas as vezes que estavam sozinhos. Emily não conseguia parar de abraçar Brad. Mas depois que ele a chamou de seletiva, ela virava e tentava fugir. Ele, é claro, a segurava e não deixava ela ir; passando a mão por dentro de sua camisa rosa, em volta de sua barriga redonda, subia acariciando o contorno de seu sutiã rendado e provocando os seus mamilos sensíveis até ela debruçar de novo.
Brad sabia como tocá-la e ter ela toda derretida por ele. Ele levantou os longos cabelos escuros da Emily expondo seu cremoso pescoço pálido e beijando até seus lábios alcançarem a orelha, que ele beliscava gentilmente enquanto usava sua outra mão para abrir as pernas dela e percorrendo com os dedos...
— O que você está fazendo?
Emily pulou. Seus olhos abriram para o seu futuro marido, que descansava sua bota no degrau de baixo da varanda e olhava para ela de tal forma que ele sabia exatamente o que ela estava pensando. Seu rosto corou e ela cobriu suas bochechas com as palmas de suas mãos.
Rindo por entre dentes, Brad subiu os degraus até se apoderar dela. Ele ergueu o queixo dela só para ela não se esconder dele. Emily aproximou até estar sobre suas coxas musculosas. Nas pontas dos pés escorregando suas mãos sobre seus largos ombros até estarem envolvidas em volta de seu pescoço. Mal acreditando quanto alto e bonito era este homem com quem estava profundamente apaixonada. Seus olhos de cor de whisky brilhavam maliciosamente enquanto escorregava suas mãos por trás dela, pressionando suas bochechas cada vez mais perto de si.
Emily inclinou a cabeça de Brad para beija-lo, mas ele não tinha intenção de deixar as coisas tão fáceis. — Uh-hum, — ele disse, — primeiro eu quero saber o que foi aquilo que te deixou assim tão vermelha.
Ela achou que ele era de tirar o folego, mesmo quando a provocava; seu queixo firme e pontudo, meio quadrado, e com linhas vermelhas envolta de seus olhos. Ele ainda era o homem mais bonito que ela já tinha visto. Mas ele também era um