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Amores de papel
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E-book137 páginas1 hora

Amores de papel

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Sobre este e-book

Até estava disposto a casar-se com ela, se com isso conseguisse pará-la...
Emily Sherwood só tinha uma oportunidade de salvar a sua carreira como escritora, mas o poderoso empresário Damien Margate não estava disposto a permitir-lhe que escrevesse um livro que trazia à luz do dia os segredos da sua família. Emily não podia recusar a proposta de casamento, afinal, Damien ia pagar todas as suas dívidas e tirá-la-ia da bancarrota. Mas a atracção que havia entre eles não tardou a arrastá-los e a fazê-los compreender que aquilo era muito mais do que um casamento de conveniência.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2015
ISBN9788468771489
Amores de papel
Autor

Melanie Milburne

Melanie Milburne read her first Harlequin at age seventeen in between studying for her final exams. After completing a Masters Degree in Education she decided to write a novel and thus her career as a romance author was born. Melanie is an ambassador for the Australian Childhood Foundation and is a keen dog lover and trainer and enjoys long walks in the Tasmanian bush. In 2015 Melanie won the HOLT Medallion, a prestigous award honouring outstanding literary talent.

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    Amores de papel - Melanie Milburne

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2003 Melanie Milburne

    © 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Amores de papel, n.º 814 - Agosto 2015

    Título original: His Inconvenient Wife

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em português em 2005

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-7148-9

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Odiava que chegasse tarde.

    Emily consultou o relógio pela enésima vez e suspirou. Por que não podia chegar Danny a horas pelo menos uma vez? Quando tocaram à campainha, levantou-se de um salto, olhou-se rapidamente ao espelho do vestíbulo e correu para abrir. Respirou fundo duas vezes para se acalmar e abriu a porta com um grande sorriso.

    – Tu? – perguntou, surpreendida ao ver o irmão mais velho de Danny. – O que estás aqui a fazer?

    Damien Margate observou o seu vestido vermelho festivo e respondeu-lhe com frieza.

    – Danny não podia vir, portanto vim eu no lugar dele.

    – Não lhe aconteceu nada, pois não? – perguntou Emily assustada.

    Damien abanou a cabeça e entrou no seu minúsculo apartamento.

    – Ainda não – respondeu misteriosamente.

    – Não compreendo – comentou Emily. – Danny sabe como esta noite é importante para mim. Porque é que não me telefonou a dizer que não podia vir?

    Damien encolheu os ombros com a mesma despreocupação que já tinha incomodado Emily quando o conhecera.

    – O meu irmão mais novo nem sempre me explica porque faz as coisas – respondeu. – Suponho que será um insulto para ti que tenha vindo eu em vez do Danny, mas já que estou aqui diz-me se queres que eu te acompanhe.

    Emily abriu e fechou a boca e não disse nada. Olhou para Damien de cima a baixo e pensou quão diferente era do seu irmão.

    – Não quero fazer-te perder tempo – respondeu com sarcasmo. – Tenho a certeza de que tens coisas muito melhores para fazer do que acompanhares-me a um serão de prémios literários.

    – Absolutamente – respondeu Damien olhando-a com os seus olhos escuros. – Esta noite… não tenho nada melhor para fazer.

    Emily enfureceu-se. Como se atrevia aquele homem a ridicularizá-la daquela maneira? Sabia o quanto o odiava, sobretudo desde que tinha expresso a sua opinião sobre a proposta de Emily em escrever uma biografia sobre a sua tia Rose.

    Então, tinha-a acusado de se imiscuir na sua família com o único propósito de fabricar um monte de mentiras sobre uma idosa que já não se podia defender.

    – Não tinhas um encontro esta noite? – gozou Emily. – Ou será que, finalmente, a mulher com quem andavas preferiu passar o serão com o seu marido?

    Assim que o disse, Emily apercebeu-se de que não deveria tê-lo feito pois Damien olhou-a enfurecido.

    – Suponho que Danny voltou a encher-te a cabeça de tolices.

    Emily reparou que a sua pergunta tinha feito com que Damien perdesse o controlo e isso fê-la sentir-se poderosa, algo que não era vulgar acontecer na presença de Damien Margate.

    – Não sabia que era um segredo de família – arriscou-se a dizer. – Mais um, não é?

    Damien colocou-se diante dela com um passo e agarrou-a pelo pulso. Emily teve que lançar a cabeça para trás para poder olhá-lo nos olhos, pois era mais alto do que o seu irmão.

    Certamente, sentia-se intimidada, que era obviamente o que Damien queria.

    – Vou dar-lhe um conselho, menina Sherwood. O facto de você querer escrever um livro sobre um familiar meu, não lhe dá o direito de especular sobre a minha vida pessoal nem privada nem publicamente. Entendeu?

    – Não estou nada interessada na tua vida pessoal – assegurou Emily, olhando-o nos olhos. – Se é que tens uma, claro. E solta-me, por favor.

    Em vez de soltá-la, Damien apertou-lhe o pulso com mais força.

    – Tens duas opções. Podes ir à festa sozinha, o que dará lugar a falatórios, ou podes ir comigo. O que é que me dizes?

    – Haverá falatórios se eu for contigo – respondeu Emily. – Danny é que é meu namorado, não tu.

    – Danny não pôde vir – recordou. – Não achas que indo a essa festa comigo poderias obter informações sobre a vida da minha tia?

    Emily desejou poder mandá-lo à fava, mas tinha razão. Aparecer acompanhada com um membro da família não passaria despercebido à imprensa e isso daria credibilidade ao seu livro, o que era fundamental para que os editores não recuassem na sua decisão de apoiá-la.

    Emily necessitava que aquele livro se vendesse bem. A sua agente tinha-a advertido que depois do fracasso da sua última biografia não havia opção.

    – E então?

    – Parece-me que não tenho outra opção – respondeu Emily com rancor.

    Damien soltou-lhe o pulso, mas continuou a olhá-la nos olhos.

    – A mim tanto me faz, mas sei que esta noite é muito importante para ti, não é?

    Emily estava nomeada para um pequeno prémio juntamente com outros dois biógrafos. Embora não gostasse muito de fazer promoção, a sua agente tinha insistido para que fosse à festa.

    – A publicidade é boa para mim – admitiu. – As pessoas adoram ler acerca das vidas privadas dos famosos.

    – As pessoas merecem saber a verdade – disse Damien, – e não uma data de mentiras inventadas para vender.

    Emily olhou-o com ar desafiante.

    – E o que é que isso te importa? Não vou escrever nada sobre ti.

    – Garanto-te que se te lembrares de escrever uma só palavra sobre mim vais ter que te haver com as consequências.

    – Queres assustar-me? É que não me assustas. Estou decidida a escrever o livro sobre a tua tia e nada do que me disseres vai fazer-me mudar de opinião.

    – Depois não digas que não te avisei – disse Damien. – Conseguiste confundir o meu irmão, mas eu sou completamente diferente.

    Havia qualquer coisa naquele homem que fazia com que Emily se sentisse desconfortável. Não tinha sido objecto de uma reprimenda assim desde que se esquecera do fato de ginástica na escola.

    Aquele homem aborrecia-a por fazê-la sentir-se infantil e irresponsável. Mas pagaria tudo isso. Aquela noite era importante para Emily pois dela dependia que não se arruinasse, portanto disfarçou.

    – Muito bem, senhor Margate – sorriu. – Será uma grande honra para mim que me acompanhe à festa. Vou buscar o meu xaile para nos irmos embora.

    Emily afastou-se à procura da mala e do xaile com um sorriso de triunfo. Embora Damien Margate acreditasse que conseguia aterrorizá-la com o seu olhar, ela ainda tinha alguns truques na manga. Havia coisas que Damien não sabia que Emily conhecia sobre ele.

    Que expressão assumiria quando Emily desse a conhecer ao público todos os podres dele e da sua família!

    Quando chegaram, a festa estava no seu apogeu. A agente de Emily, Clarice Connor, aproximou-se deles com uma taça de champanhe na mão.

    – Querida! – exclamou, beijando-a e olhando para Damien de cima a baixo. – Ora, ora, ora, quer dizer que te viraste para o irmão mais velho, hã? Muito inteligente, Emily.

    – Parece-me que não nos apresentaram – disse Damien, estendendo-lhe a mão.

    – É uma honra que tenha conseguido vir com a incrível vida social que tem – sorriu Clarice.

    Damien assentiu com a cabeça.

    – Vim porque tenho a certeza de que o serão vai valer a pena – sorriu com frieza.

    – Claro que sim – disse Clarice virando-se para Emily. – Há um jornalista do Melbourne Age que te quer entrevistar. Disse-lhe que te ligasse para marcar uma entrevista, mas insiste que seja esta noite. Já

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