Opusfabula
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Opusfabula - Jonatas Onofre
O mito, a história, o vazio e a imaginação na poesia de Jonatas Onofre
Anco Márcio Tenório Vieira¹
São três os tempos históricos que se sobrepõem e se entrecruzam neste longo poema de Jonatas Onofre: (a) os fatos que marcaram aquele distante 27 de setembro do ano de 1530, quando os portugueses que desembarcaram em Igarassu, Pernambuco, venceram, depois de longa batalha, os donos da terra – os índios –, atribuindo e dedicando a vitória aos santos do dia, São Cosme e São Damião, nascidos Acta (relato) e Passio (paixão); (b) os dois quadros ex-votos que, 200 anos depois, em 1729, são pintados em agradecimento aos agora santos padroeiros da cidade, reconstituindo os fatos históricos por meio da verdade iconográfica
, mas também recorrendo, por meio da palavra, às legendas, fazendo, assim, com que as narrativas ali fixadas sejam tão críveis para quem as aprecia quanto os relatos das testemunhas e dos testemunhantes deixados nas crônicas dos idos de 1530; (c) por fim, os versos que compõem este livro e que vão, palavra a palavra, alinhavando e formando uma espécie de palimpsesto de todos os registros anteriores.
Substantivo feminino, a palavra fábula
pode significar, segundo Tácito, uma conversação,