A ciência no universo da folia
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A ciência no universo da folia - Alessandro Cury Soares
Editora Appris Ltda.
1ª Edição - Copyright© 2017 dos autores
Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.
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COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS
Aos meus pais, por todo amor e cuidado a mim dispensados.
Ao meu companheiro e grande amor.
Ao meu irmão, cunhada e sobrinha.
E a todos aqueles que fazem parte de nossas vidas e conhecem nossas risadas e nossa maneira de ser feliz.
APRESENTAÇÃO
Esta obra busca olhar como se fala, como se mostra a ciência junto aos desfiles das escolas de samba carioca e os seus desdobramentos. Para tanto, engendramos o andamento do livro em cinco momentos distintos, que percorrem nosso movimento no campo de pesquisa, bem como as análises, para que se possa contar sobre a ciência que se encontra nesses desfiles.
No primeiro capítulo, buscou-se analisar a legitimidade, sinalizando para como a ciência e o desfile têm se imbricado, criando categorias de temas identificados como temáticas científicas
junto aos desfiles das escolas de samba cariocas, com a intenção de observar como os desfiles foram pedagogizados/enredados para dar conta do evento e de seu entendimento pelos atores/sujeitos envolvidos. O segundo capítulo dá conta de sinalizar para a importância da Marquês de Sapucaí, que é tomada como documento (na perspectiva foucaultina), que fala, que vê, que estabelece os tempos, que educa e cria maneiras de desfilar, de contar as temáticas sobre a ciência. O terceiro capítulo aborda os principais aspectos que compõem o desfile de uma escola de samba, tendo como objeto o emblemático desfile da Unidos da Tijuca no Carnaval de 2004, com o enredo O sonho da criação e a criação do sonho: a arte da ciência no tempo do impossível
, analisando as diferentes fases de elaboração do desfile, destacando suas linguagens e observando o potencial de cada uma delas, para discutir as questões relacionadas à Ciência. O quarto capítulo coloca em evidência a fala dos internautas que acompanham os desfiles das escolas de samba, dos trabalhadores dos barracões do grupo especial carioca e dos membros da academia (pesquisadores), que dirão o quão legítimo e potente é (ou não) esse ambiente para que possamos constituir a Ciência que se encontra presente. No quinto e último capítulo mostramos alguns outros monumentos por nós selecionados, que visibilizam outros ditos sobre a ciência para além dos muros da Sapucaí e a potência das escolhas que fazemos para constituirmos nossas aprendizagens.
Alessandro Cury Soares e Rochele Loguercio
PREFÁCIO
Tradicionalmente vistas como campos distintos, e muitas vezes antagônicos, do saber, Arte e Ciência são formas de expressão da criação humana. Se ambas normalmente dialogam entre si em espaços institucionais clássicos, como museus e universidades, é, entretanto, nas práticas cotidianas que este encontro se dá de modo mais natural e fluido. Pensemos em o quanto de pesquisa de materiais é necessário para a projeção, preparação e execução de um grafite ocupando o muro de uma cidade. Ou o quanto de conhecimento técnico acumulado se oculta numa dança de rua, ou na apresentação tradicional
de uma folia de reis, por exemplo. É dessa Ciência, muitas vezes camuflada sob o manto da expressão festiva ou da informalidade, é desse lugar do pensamento que se constitui fora dos circuitos das instituições tradicionais e que se propaga por meio de ofertas e consumos de elementos no e do cotidiano que trata a presente obra.
Considerado como a mais notável expressão da criatividade popular nacional, o carnaval do Rio de Janeiro e, em especial, o desfile das escolas de samba cariocas, apresenta-se como um desafio quase natural
para a discussão proposta pelos autores. Frequentemente considerado como um espaço de diversão, escapismo e descontrole, a festa carnavalesca parece, ao olhar leigo, estar bem longe daquilo que se entende por Ciência.
É esta aproximação aparentemente surpreendente que que veremos efetivada ao longo dos capítulos deste livro. Abordando o tema a partir de diferentes caminhos, vai-se percorrendo uma verdadeira viagem, lúdica e surpreendente, não só acompanhando as escolas pela passarela, mas caminhando pelos processos de criação e produção dos desfiles, desde o desenvolvimento do enredo até produção plástica das fantasias e alegorias, sem deixar de lado as vozes daqueles que criam as obras e dos que as consomem e ressignificam.
As diferentes formas de abordar os diálogos entre Ciência e Carnaval presentes no texto sugerem espaços cognitivos inexplorados e novas perspectivas de conhecimento científico e carnavalesco.
A riqueza desse diálogo encontra paralelo em uma das grandes expressões da cultura popular e carnavalesca brasileira: o casal de mestre-sala e porta-bandeira. Unidos por uma dança em comum, cada um deles apresenta expressões coreográficas e indumentárias absolutamente diversas em suas formas e origens. O encontro dessas duas individualidades resulta num bailado surpreendente e único em sua diversidade, do mesmo modo que Ciência e Carnaval bailam pelas páginas deste livro, riscando o chão de poesia¹ e de Ciência.
Prof. Dr. Felipe Ferreira
Coordenador do laboratório de artes carnavalescas da
Universidade Estadual do Rio de Janeiro
LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS
Sumário
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
DOS PONTOS ÀS LINHAS: PRODUZINDO CONTATOS ENTRE CIÊNCIA E CARNAVAL
Introdução
1.1 Quando a ciência atravessa a Sapucaí?
1.1.1 O que nos dizem as categorias
1.2 Outras reflexões
1.3 Aproximações e estética – Para além das temáticas
1.4 Possibilidades e potencialidades de se pensar nesses contatos
capítulo 2
DA PASSARELA DO SAMBA AO ENREDO: A VISIBILIDADE DA CIÊNCIA NO DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA
Introdução
2.1 A passarela do samba e sua contribuição para as possíveis formas de aquisição de conhecimento
2.2 Os tempos, o ritmo da Sapucaí
2.3 Ciência tematizada: quatro momentos narrativos na Sapucaí
2.4 Algumas elucubrações possíveis
capítulo 3
AS EMERGÊNCIAS DA CIÊNCIA NOS DESFILES DAS ESCOLAS DE SAMBA CARIOCAS: TRAÇANDO PASSOS
Introdução
3.1 A escolha de um tema
3.2 Academizando: o desenvolvimento da pesquisa de uma escola de samba
3.3 A escolha do samba
3.4 A tradução em plástica
3.5 O desfile – a apresentação
3.6 A Unidos da Tijuca: rasgando nossas fronteiras ilusórias e fazendo a estética da existência – o emblemático científico carnaval da Tijuca: Evoé!
3.7 Algumas considerações
capítulo 4
DA ESCUTA DAS FALAS À POSSIBILIDADE DE CONSTITUIÇÃO DE UM SABER SOBRE CIÊNCIA NO DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA CARIOCAS
Introdução
4.1 Outras possibilidades de pensarmos
4.2 O processo de construção dos instrumentos da pesquisa
4.3 Nas ondas da internet o carnaval no ano inteiro – galeria do samba e o espaço aberto
4.4 Os artesãos do carnaval e seus ditos
4.5 A Academia e suas percepções
4.6 No entrecruzar dos campos
capítulo 5
OUTROS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM: DA MÁSCARA AOS SABERES SOBRE CIÊNCIAS