Retratos na parede
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Sobre este e-book
"Ah, o que se perdeu! Ah! o que não se perdeu, o que se guardou, graças à fotografia de Braz Martins da Costa (1866-1937) e à poesia de Drummond ( 1902-1987). Eis uma 'fotoviagem' no tempo-espaço itabirano. Esses padres, essas cruzes, esses enterros, essas donzelas, esses empregados, esses cães, esses cavalos, esses músicos negros, esses chapeus, esses bigodes, esses borzequins, essas casas de pau a pique, esses homens vestidos de preto, essas mulheres de branco, esses Caldeira Brant, esses Alvim, esses Oliveira, esses Martins, esses Lage, esses Drummond, – e aquele menino poeta e sua bicicleta- todos nos mirando imóveis em sua instantânea eternidade."
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Pré-visualização do livro
Retratos na parede - Altamir José de Barros
Vista do Pico do Cauê - c. 1899
Um livro repleto de história
Altamir José de Barros¹ · Robinson Damasceno dos Reis²
O objeto que você tem agora em mãos é mais que um livro: é uma cápsula do tempo, repleta de história. Para começar, ele traz das brumas do tempo a figura de Brás Martins da Costa, latinista, jornalista, tabelião, juiz de paz e fotógrafo que viveu entre os anos 1866 e 1937. Acompanhou lá de sua pequena cidade a Guerra do Paraguai, a Abolição da Escravatura, o fim da Monarquia. Ajudou a derrotar o Marechal Hermes da Fonseca na famosa Campanha Civilista, fazendo de Itabira uma das poucas cidades em que o Marechal foi derrotado por Rui Barbosa, no mesmo ano em que o Brasil, boquiaberto, acompanhava a passagem do cometa Halley, visto por muitos como o fim do mundo.
São dele as fotos deste livro. É bem verdade que, se Brás as visse hoje, possivelmente se assustaria, dada a qualidade alcançada com a tecnologia de que dispomos. Feitas originalmente em chapas de vidro dos Irmãos Lumière, de Paris, as fotos, ou os retratos, como se dizia naqueles tempos, eram de precária qualidade, e saírem borradas ou com pouco foco não era exceção. A Formato Artes Gráficas foi responsável pelo processamento dos negativos de vidro, e agora, depois de digitalizados, eles foram higienizados para que continuem em bom estado. Assim, estão digitalizados 200 negativos e mais de 50 detalhes destacados deles. Foram tratados os arranhões e, em poucos casos, foi restaurada alguma perda parcial da gelatina da emulsão desses negativos, mas a maioria está em ótimo estado de conservação, intacta. O acervo fotográfico, além da máquina fotográfica, a cartola e a bengala, de Brás Martins da Costa nos foi doado por Ana Cândida (Ninita) Martins da Costa, sua filha.
As fotografias estão indicadas com legendas ao final do livro; contudo, alguns locais e muitas fotografias de adultos e crianças não puderam ser identificadas.
A invenção do negativo de vidro (negativo seco) emulsionado com um produto gelatinoso fez avançar e desenvolver em muito a fotografia. O sucesso comercial desse processo é testemunhado pela expansão da fotografia no mundo, com novas empresas produtoras de negativos e de papel de impressões.
Podemos dizer que Brás Martins da Costa era um caçador de luz, com uma máquina presa a um tripé (diga-se de passagem, equipamento pesadíssimo,