Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação em mestrado e doutorado
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Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação em mestrado e doutorado - Maria Martha Hübner
Hübner
ÍNDICE
1Introdução
2O Pensamento Científico como um Pré-Requisito para a Escrita de Textos Acadêmicos
3Monografias
3.1 Introdução de uma Monografia
3.2 Desenvolvimento de uma Monografia
3.3 Conclusão
3.4 Referências Bibliográficas e Bibliografia
3.5 Notas de Rodapé
3.6 Anexos
3.7 O Tamanho de uma Monografia
4Projetos de Dissertação de Mestrado e de Tese de Doutorad
4.1 Introdução de um Projeto de Pesquisa
4.2 Método
4.3 Previsão de Análise de Dados
4.4 Categorização e Definição das Variáveis
4.5 Previsão de Coleta de Dados
4.6 Tipos de Pesquisa
4.7 O Tamanho de um Projeto
5Apresentação do Trabalho Científico (o Pré-Texto)
5.1 Capa
5.2 Página de Rosto
5.3 Dedicatória
5.4 Agradecimentos
5.5 Índice Geral
5.6 Índice de Figuras e Tabelas
5.7 Resumo, Abstract ou Resumé
6Algumas Medidas do Trabalho Científico
6.1 Papel
6.2 Datilografia
6.3 Margem e Espacejamento
6.4 Paginação
7Tempos Verbal e Pessoal em um Texto Científico
8Os Momentos da Carreira Acadêmica
8.1 Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu
8.2 O Exame Geral de Qualificação
8.3 A Apresentação da Dissertação de Mestrado
8.4 A Defesa da Tese de Doutorado
9Indicação Bibliográfica
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 Exemplo de Capa de Monografia
Figura 2 Exemplo de Capa de Projeto de Dissertação de Mestrado
Figura 3 Exemplo de Dedicatória
Figura 4 Exemplo de Folha de Agradecimentos
Figura 5 Exemplo de Índice Geral de um Projeto de Pesquisa
Figura 6 Exemplo de Índice de Figuras
1 INTRODUÇÃO
No conteúdo que se segue serão abordadas regras (ou sugestões) para elaboração de monografias e projetos de Dissertação de Mestrado e de Tese de Doutorado.
Entretanto, as linhas mestras de raciocínio e de elaboração para as dissertações e teses propriamente ditas já estarão aqui explicitadas, em função dos denominadores comuns
nas normas de publicação de todo texto científico.
Escrever sobre normas científicas é uma tarefa arriscada, porque pode revelar, a princípio, a errônea noção de que há algo uníssono chamado Ciência
. Não é possível falar em nome dela, representando-a. Ela é multifacetada, polêmica, contraditória. Porém, há fortes pontos em comum no trabalho daqueles que se denominam cientistas. A partir da interpretação desses pontos comuns é que me surgiu a ideia de escrever algumas sugestões de como elaborar textos científicos. Mas é também da prática e da visão como educadora que resolvi escrever, mais do que normas, um guia para os primeiros passos daqueles alunos que optaram por contribuir no avanço do nosso conhecimento científico escrevendo e publicando textos.
A eles, meu obrigada (e aqui posso agradecer em nome da Ciência) e votos de sucesso e de que esse pequeno guia seja de alguma utilidade.
Obs.: Todo o texto escrito a seguir é fruto de muitas leituras, consultas e interpretações da autora sobre as variadíssimas normas bibliográficas e de redação de teses. Pela natureza didática e de sugestão das presentes ideias, essa lista de consultas bibliográficas não será todo o tempo indicada, podendo, entretanto, ser encontrada em outras publicações da autora, como, por exemplo, em Hübner – D’Oliveira (1984), EPU, S. Paulo.
2 O PENSAMENTO CIENTÍFICO
COMO UM PRÉ-REQUISITO PARA A
ESCRITA DE TEXTOS ACADÊMICOS
Se a condição necessária e suficiente para escrever textos corretos
, do ponto de vista da comunidade científica que os avalia, fosse conhecer as normas das academias, a tarefa de ensinar um aluno de graduação e pós-graduação a escrever suas monografias e teses seria muito fácil. Bastaria ensiná-los a andar com um pequeno manual sob os braços e a consultar o manual cada vez que quisessem escrever.
Mas para elaborar um bom texto científico é preciso, antes de tudo, ter comportamento científico diante da produção de conhecimento e, consequentemente, ou concomitantemente, pensar, raciocinar cientificamente.
Esse pensar envolve, basicamente, saber que a ciência lida com incertezas, que os fenômenos são, em geral, complexos e que, por isso, é preciso ter cuidado em afirmar ou negar algo.
Nesse sentido, diz-se que o cientista é parcimonioso, cuidadoso em suas conclusões. Em razão disso, não se conclui nada em um texto científico sem que as premissas estejam muito bem fundamentadas em um referencial teórico ou empírico, em estudos e/ou pesquisas anteriores ou nas observações e pesquisas que o próprio autor realizou.
É por isso que nos textos científicos há sempre citações de outros trabalhos e/ou