Economia do acesso e os modelos de negócios baseados em compartilhamento, recorrência e assinatura
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Sobre este e-book
A tecnologia amparada pelo consumo consciente e pela economia colaborativa criou empresas que não têm uma década e já fazem mais receita do que empresas centenárias. É a transformação das economias tradicionais para a economia do acesso.
Streaming de vídeo, softwares, bitcoins, crowfunding, fintechs e startups de todos os tipos estão quebrando a hegemonia de grandes empresas através do componente mais flamejante do empreendedorismo: inovação.
"Que sociedade é esta em que aquele 'possuir', que conheci durante 50 anos, passa a perder o sentido? Ter o CD na prateleira não vale mais nada, aliás, só custa. O que interessa é ter acesso à música que quero ouvir. O que vale é o acesso ao benefício, não a posse do produto" - Luciano Pires.
A Economia do Acesso é um ensaio de como as pessoas e empresas de tecnologia transformam a forma de consumo, seja de produtos ou de serviços.
Além disso, é um bom manual para discutir como as novas gerações vão mudar o mundo através da sustentabilidade e do benefício real de cada consumo.
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Comunicação Empresarial para você
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Economia do acesso e os modelos de negócios baseados em compartilhamento, recorrência e assinatura - Rodrigo Dantas
Sumário
Prefácio, por Luciano Pires
Introdução
Dedicatória
1. Eureka
2. Três momentos da vida para você empreender
3. A fábula das startups
4. A economia de acesso
5. Fintech – o novo banco
6. Furadeiras, smokings e cheques pré-datados
7. Manual prático para criar negócios que faturam sempre
8. Você não é o futuro: uma conclusão
9. Referências bibliográficas
Prefácio, por Luciano Pires
Em 1494 um monge franciscano e importante matemático italiano chamado Luca Bartolomeo de Pacioli publicou um tratado que causaria imenso impacto na história da humanidade. Tratava-se da Summa de Aritmética, geometria, proporção e proporcionalidade. Numa seção chamada particulario de computies et scripturis
, ele apresentava o Método das Partidas Dobradas, que se transformou no padrão utilizado pelas organizações para registrar transações financeiras. Ali nascia a contabilidade como conhecemos hoje, baseada nas entradas e saídas.
Por mais de 500 anos as empresas e indivíduos se basearam no sistema criado por Luca Pacioli, que se apoia no processo de trocas, que vem lá de trás, no nascimento daquilo que chamamos de comércio. Eu pesco dois peixes, só preciso de um. Você faz duas cestas de vime, só precisa de uma. Eu quero uma cesta, você quer um peixe, trocamos um pelo outro e pronto! Com o surgimento do dinheiro, tudo ficou mais simples, pudemos fazer negócios mais amplos, surgiu o capitalismo e chegamos ao mundo que conhecemos, sempre trocando alguma riqueza por algum produto ou serviço.
Luca Pacioli nos ajudou a observar o que compramos, o que gastamos e entender se estamos no lucro ou no prejuízo. No mundo dos discípulos de Pacioli, um indivíduo bem sucedido é aquele que tem muita riqueza, muitas posses. E foi assim que fomos criados até o final do milênio passado.
Ao longo dos anos 1990, o mundo, que já era uma aldeia global desde que as redes de satélites começaram a ser montadas nos anos 1960, assistiu perplexo ao surgimento da World Wide Web, a internet, que possibilitou uma rede de conexões inimagináveis nos tempos de Pacioli. Foi então que mergulhamos numa nova realidade, que o particulario de scripturis
não conseguia explicar.
No cruzamento para o novo milênio nos vimos diante de situações inexplicáveis, quando o valor não era mais o tijolo e o cimento, o terreno, o avião, o automóvel, o produto ou o serviço, mas ideias, patentes, promessas. Nasceram as tais empresas ponto com
que criaram bilionários do dia para a noite. O sistema de emissão de passagens aéreas passou a valer mais que a companhia aérea que tinha centenas de aviões!
Vimo-nos diante de uma realidade muito além daquela troca de produtos por riqueza. Agora se falava de uma riqueza futura, de um plano de negócios, de um sistema que não existia materialmente, mas era um conjunto de bites
espalhados pelo éter. Pela primeira vez, nós, indivíduos, tivemos de lidar com a riqueza não material e, treinados por 500 anos no sistema de Pacioli, tomamos um nó. Como contabilizar o intangível? Como acumular riqueza que não se pode pegar? Como colocar preço naquilo que não existe
da forma como fomos acostumados a conhecer?
Considero o ápice desse questionamento o surgimento do Napster em 1999, o primeiro sistema de compartilhamento em alta escala que possibilitou que as pessoas trocassem arquivos musicais entre si. Aquilo foi um escândalo mundial, pois ameaçava a indústria da música, e o que se viu foi uma luta na justiça, que culminou com o fechamento do Napster, que durou pouco mais de 2 anos. Mas deixou 8 milhões de usuários com água na boca...
Pela primeira vez ficava claro que eu poderia ter uma biblioteca musical sem precisar comprar CDs. Aquela minha coleção que levou anos para ser construída, custou um monte de dinheiro e ocupava um armário, repentinamente deixava de ser funcional. Surgira um outro processo que não ocupava espaço, que me permitia ter uma música sem precisar comprar um CD inteiro, que era infinitamente mais barato (na verdade, virtualmente gratuito) e que dava a mim, o consumidor, uma liberdade que eu não imaginava que existiria. O valor criado pelo Napster era irresistível, outros sistemas surgiram até a indústria entender que era impossível lutar contra, e mergulhasse de cabeça no negócio da venda de arquivos de músicas por download. Um iTunes depois, os CDs tornaram-se peças de museu. E o mundo nunca mais foi o mesmo.
Eu vivi todo esse processo. Tenho ainda uma amada coleção de elepês, CDs, fitas VHS, LaserDiscs, DVDs e BluRays. Tudo lá criando pó, atropelados pelo iTunes e pela NetFlix. Mas, até pelo meu DNA (data de nascimento avançada), minha cabeça ainda não entrou nos eixos... Que sociedade é esta em que aquele possuir
que conheci durante 50 anos, passa a perder o sentido? Ter o CD na prateleira não vale mais nada, aliás, só custa. O que interessa é ter acesso à música que quero ouvir. O que vale é o acesso ao benefício, não a posse do produto.
Essa constatação começou a criar um novo tipo de consumidor, que começa a ganhar massa crítica e impactar em nossas vidas, em nossos negócios: a turma que já tem a cabeça feita para buscar a experiência, e não a posse. Três anos atrás, se você dissesse Uber
, Waze
ou NetFlix
para alguém, provavelmente a pessoa olharia para você com cara de ué?
. Três anos apenas. Hoje essas tecnologias são parte integrante de minha vida e provocaram mudanças impensáveis. Se até o ano passado eu tinha três automóveis na garagem, hoje tenho dois. Em breve terei um só. Isso pode parecer natural para você, mas para mim, do alto de minhas 60 primaveras, é um comportamento impensável, arrojado, disruptivo. E me pego vivendo o ápice de uma revolução, daquelas que mudam o eixo da história. Temas como consumo colaborativo
, economia do compartilhamento
, economia colaborativa
ganham cada vez mais espaço e nós, os discípulos de Luca De