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O saco de areia
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O saco de areia
E-book24 páginas21 minutos

O saco de areia

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Sobre este e-book

O saco de areia, publicado pela primeira vez em 1910 na coletânea Lady Molly of Scotland Yard, é uma tradução do conto The Bag of Sand, da autora húngaro-britânica Baronesa de Orczy. O livro foi um dos primeiros a apresentar uma detetive feminina como personagem principal de um romance policial. Este conto, por sua vez, narra a investigação do assassinato da abastada sra. Dunstan, uma dama da classe média alta londrina cercada de pessoas interessadas em fazer parte de seu testamento.
Emma "Emmuska" Orczy de Orci, a Baronesa de Orczy (1865-1947) é uma escritora britânica de ascendência húngara conhecida por suas peças de teatro, romances e contos. Suas obras mais conhecidas envolvem The Scarlet Pimpernel (traduzido para Pimpinela Escarlate, em português), um personagem de uma série de romances de aventura.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de out. de 2018
ISBN9788563223609
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    O saco de areia - Baronesa de Orczy

    o saco de areia | Baronesa de Orczy

    1

    Eu sabia, é claro, pela expressão no rosto dela aquela manhã que minha querida dama estava atarefada com algo importante.

    Ela trazia um amontoado de roupas nos braços, que consistia de um casaco e uma saia puídos, e um chapéu muito deselegante decorado na aba por rosas de chita barata.

    — Vista-se imediatamente com isto, Mary — ordenou —, pois você irá se candidatar ao cargo de cozinheira, então precisa se vestir à altura.

    — Mas onde eu poderia…? — Fiquei atônita.

    — Na casa do sr. Nicholas Jones, na Eaton Terrace — ela interrompeu secamente —, aquela habitada até recentemente pela irmã dele, a falecida sra. Dunstan. A sra. Jones anunciou a busca por uma cozinheira, e você precisa conseguir essa vaga.

    Como vocês sabem, eu sou uma artista da obediência. E também não fiquei nem um pouco chocada que minha querida dama tivesse sido finalmente convocada a meter seus delicados dedos nessa maçaroca dos Dunstan, que intrigava nossos colegas mais do que qualquer outro caso que eu já soubera.

    Não sei se vocês se lembram das muitas circunstâncias, das várias contradições que surgiam a cada esquina, e que desorientavam os detetives mais capazes justamente quando eles se consideravam tão perto da solução para aquele estranho mistério.

    A sra. Dunstan em pessoa era um indivíduo bem desinteressante: orgulhosa, rígida e gorda — o tipinho perfeito de mulher da classe média, endinheirada, cuja conta bancária é invariavelmente maior do que a de seus vizinhos. A sobrinha, Violet Frostwicke, morava com ela: uma garota esperta e bonita, excessivamente cobiçosa de roupas elegantes e outros luxos permitidos

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