EXO

De Mário Bentes

Depois de muito tempo, só descobrimos a vida alienígena quando ela já havia nos descoberto.

E agora eles vêm até nós.
Mas onde eles estão?

Lançado em 2017, o conto "EXO", de Mário Bentes, traz uma versão peculiar da clássica história de descoberta alienígena, de tal modo que nos faz questionar nosso olhar "estrangeiro" aos que nos cercam.

• Idioma: Português
• Editora: Lendari® Entertainment
• Data de lançamento: 1 de out. de 2018
• ISBN: 9788569243281

Pré-visualização do livro

Copyright © 2017 by Mário Bentes

Todos os direitos reservados.

EXO

Todos os personagens e acontecimentos neste livro, com exceção dos claramente em domínio público, são fictícios, e qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou não, é mera coincidência.

Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma – meio eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópias, gravação ou sistema de armazenagem e recuperação de informação – sem a permissão expressa, por escrito, do autor e do editor.

Texto de acordo com as normas do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (Decreto Legislativo nº 54, de 1995)

COORDENADOR EDITORIAL:

Mário Bentes

CAPA E DIAGRAMAÇÃO:

Gaby Firmo de Freitas

PREPARAÇÃO E REVISÃO:

Barbara Parente

APOIO CULTURAL

DADOS INTERNACIONAIS DA CATALOGAÇÃO (CIP)

B475e

Bentes, Mário

EXO. - Manaus: Lendari, 2017.

71p.; il.

ISBN 978-85-69243-28-1

1. Ficção brasileira. 2. Literatura Fantástica - contos.

3. Ficção científica. I. Título.

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECÁRIA BEATRIZ DO CARMO ALVES (CRB 11/801)

APOIO CULTURAL

www.lendari.com.br

facebook.com/lendari

www.lendaristore.com.br

À minha mãe, sempre.

À Gaby Firmo, por essa joia do infinito de capa.

Aos meus leitores beta, Rodrigo Vinholo e Douglas MCT.

POR MAIS QUE ALGUNS ELEMENTOS me escapem da mente, ainda lembro com detalhes de certa noite específica, ao lado de um amigo das eras da juventude, quando sentamos sobre a vegetação rasteira dos amontoados e, uma vez deitados no berço sedimentar que formava a superfície seca, contemplamos as radiantes no céu acima de nós.

Como era costume naqueles tempos, ficamos por algumas horas sem nada dizer ou trocar olhares, de tal modo que nenhum atrapalhava o outro em suas elucubrações mentais íntimas e silenciosas. Apenas visualizando cada um dos pontos brilhantes no imenso negrume, a fim de, talvez, chegar a alguma conclusão a respeito dos mistérios da vida e da existência.

Àquela altura, nós dois já sabíamos, em função das primeiras leituras científicas, que as radiantes distantes eram corpos similares à nossa própria radiante – e, em maior ou menor grau, com poder proporcional de emitir luz e calor.

E, no caso específico de nosso lar, tal luz e calor, incididos sobre nós nas faixas corretas por conta da distância adequada entre estes corpos, era uma das razões prováveis para a existência de