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Minhas Experiências com Deus
Minhas Experiências com Deus
Minhas Experiências com Deus
E-book230 páginas4 horas

Minhas Experiências com Deus

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Sobre este e-book

Uma história de fé, coragem e poder de Deus!

"Naquele dia, o irmão, chegou lá e Deus começou a usar ele e disse assim: Minha serva, você diz que não casou com pastor. Tu casaste com pastor. Tu não sabias que ele era pastor, mas ele está escolhido desde o ventre de tua mãe. E a ti também te escolhi para estar do lado dele."

Surpreenda-se com a história de Wanda Freire da Costa, esposa de José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.

Em uma linguagem simples e cativante, a autora narra sua história de vida, permeada por lutas e adversidades, mas também por muita fé, coragem e poder de Deus.

Descubra por trás da pessoa pública a mulher, esposa, mãe, avó e, acima de tudo, serva de Deus, Wanda Freire da Costa.

Um produto CPAD.
IdiomaPortuguês
EditoraCPAD
Data de lançamento27 de ago. de 2014
ISBN9788526311718
Minhas Experiências com Deus

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    Minhas Experiências com Deus - Wanda Freire

    2000

    Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo. Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento (como foi mesmo o testemunho de Cristo confirmado entre vós).

    – 1 Cor. 1. 4-6

    Dedico este livro a Deus nosso Senhor, por ser perfeito e sua vontade soberana em minha vida.

    Dedico em especial ao meu esposo, José Wellington, presidente da Assembleia de Deus do Ministério do Belém.

    Dedico ao meu filho pastor José Wellington Junior, presidente do Conselho Administrativo da CPAD, que apresentou e aprovou esta obra.

    Dedico à querida filha Marta Costa, a quem Deus tem dotado de dons que têm sido usados para minha ajuda nos trabalhos do departamento feminino do qual sou coordenadora.

    Dedico aos meus filhos; bênçãos preciosas de Deus e que somam nesta caminhada. Falar sobre eles é oferecer à minha alma momentos de gozo e gratidão ao meu Deus, pois, por sua infinita misericórdia, posso vê-los envolvidos em sua obra. São seis que o Senhor tem nos dado: quatro filhos pastores e duas filhas — uma líder das crianças e a outra líder dos adolescentes, preparando-os para futuros trabalhadores da obra de Deus.

    Dedico esta obra às minhas companheiras, esposas de obreiros do Belém e da UNEMAD (União Nacional de Esposas de Ministros da Assembleia de Deus), da qual tive a honra de ser a fundadora, por caminharmos juntas por vários anos.

    Dedico às dirigentes do Círculo de Oração do Ministério do Belém.

    Dedico aos irmãos que cooperam nos cultos de quarta-feira.

    Dedico à querida Edna Veiga, que tem me ajudado como maestrina do nosso coral de esposas de obreiro e dirigente de círculo de oração, agora coral do centenário, pela sua cooperação.

    Dedico à querida Sônia Ramos, que tem cooperado comigo como coordenadora das recepcionistas.

    Dedico aos meus pais, por me orientarem a seguir ao meu Deus.

    Suas memórias continuam a tocar o meu coração.

    Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto existir. A minha meditação a seu respeito será suave; eu me alegrarei no Senhor.

    – Salmos 104.33,34

    S

    ó posso ser grata ao Soberano e Altíssimo Deus, pois de sua excelsa e infinita glória, me escolheu e permitiu que fizesse parte de um momento histórico e todo especial de seu povo: o Centenário das Assembleias de Deus no Brasil. Ele me escolheu para passar às mãos do povo de Deus este livro, no qual você vai encontrar testemunhos que renovam e edificam sua fé; maravilhas e milagres que Ele tem realizado por meio do trabalho de oração às quartas-feiras pela manhã aqui na minha igreja, no Belenzinho, São Paulo, para onde me trouxe há 57 anos. Iniciei esse trabalho de oração por inspiração divina há alguns anos, e tem a confirmação do Senhor.

    Agradeço à equipe da CPAD, pelo suporte que me proporcionaram destacando os nossos pastores Jarbas e Jefferson.

    Agradeço ao diretor executivo, Ronaldo Rodrigues, que acreditou e aprovou o projeto.

    Agradeço à jornalista Glaucia Montes, grande companheira, dedicando seu precioso tempo à seleção, leitura e correção dos textos, contribuindo com ideias e sugestões.

    Agradeço em especial aos doadores anônimos ou não das experiências e milagres contidos neste compêndio. Nós os crentes sabemos que tudo que passamos vai sempre concorrer para o nosso bem e para o cumprimento dos planos de Deus em nossas vidas (Rm 8.26).

    Agradeço a todos que, direta e indiretamente, colaboraram comigo durante este trabalho na concretização do meu sonho. Deus sempre prepara anjo para nos ajudar.

    C

    oube a mim o privilégio de apresentar este livro escrito pela minha mãe. Na verdade, trata-se de um verdadeiro compêndio de experiências vividas com Deus.

    Ao longo de sua vida a irmã Wanda sempre contou com um cuidado especial de Deus, pois os milagres alcançados provam isso de uma maneira muito clara. Isso a fez colecionar muitos testemunhos, até então, conhecidos apenas por aqueles que convivem com ela. Essas experiências que estavam guardadas apenas em sua memória e no seu coração, estarão agora à disposição de todos.

    É em boa hora que chegam às nossas mãos essas experiências. Com certeza os leitores serão edificados através da leitura deste livro, e se lembrarão ou conhecerão as várias formas do trabalhar de nosso Deus.

    O socorro de Deus esteve sempre presente na vida da irmã Wanda, pois, muito nova ainda, aceitou os desafios que se colocaram diante dela e, sem esmorecer, os tem encarado e vencido um após outro. Desafios é que não faltam na sua jornada. E para vencê-los precisou contar com um Deus sempre presente. Tudo quanto é desafio que se possa imaginar, a irmã Wanda teve de superar para poder alcançar os seus objetivos. Muitos deles já foram alcançados, mas diante das responsabilidades que Deus tem confiado às suas mãos, outros têm surgido, e cada um deles tem uma busca, uma ação, uma esperança, uma história, uma solução e um milagre.

    Hoje a irmã Wanda pode catalogar as experiências vividas com Deus que beneficiaram a sua vida e a daqueles que dependeram das suas iniciativas. Criou seus filhos, que contaram com as suas orações e intercessões. Cada um tem muitas histórias de milagres quando Deus teve de agir, em alguns casos até para a preservação da vida. Tenho vontade de relatar alguns desses milagres, mas deixo para o leitor conferir nas páginas seguintes e com certeza glorificar ao nome do Senhor Deus.

    O melhor de tudo é que a irmã Wanda ainda continua em atividade e vivenciando Deus operar milagres, pois não se cansa de orar, interceder e se colocar à disposição para ajudar os que se sentem fadigados e precisam de sua ajuda. Essa mulher é incansável e parece até que mesmo as enfermidades dão uma trégua, até que termine alguma missão.

    Parabenizo a irmã Wanda pela iniciativa de publicar as suas experiências vividas com Deus. Tenha a certeza de que os leitores serão edificados pelos testemunhos aqui relatados.

    Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos (Sl 126.6).

    – Pr. José Wellington Costa Junior

    Agradecimentos

    Apresentação

    Capítulo 1

    Primeiros Passos na Fé e no Amor

    Capítulo 2

    Mudança para São Paulo

    Capítulo 3

    O Chamado para a Obra

    Capítulo 4

    Família: Projeto de Deus

    Capítulo 5

    Lutas e Provações

    Capítulo 6

    Assistência Social: Cumprindo a Missão

    Capítulo 7

    Círculo de Oração e UNEMAD: Vivendo Grandes Milagres

    Epílogo — Simplesmente uma Mulher de Deus

    Minhas Lembranças

    PRIMEIROS PASSOS NA FÉ E NO AMOR

    E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre, vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.

    – João 3.1-3

    N asci em Fortaleza, Ceará, no dia 22 de setembro de 1934. Morava na Rua Marechal Deodoro, uma rua bem conhecida quase no centro da cidade. O lugar era bem localizado. Meus pais, Alfredo Porfírio Freire e Francisca de Assis Freire, eram comerciantes da região. Vivíamos bem. Ao todo, éramos nove filhos, e eu a mais velha entre as mulheres.

    Não me lembro ao certo como foi a conversão de meus pais ao evangelho. Pelo que me contam, eles já tinham três filhos, um deles era eu. Meus pais foram os segundos da família que aceitaram a Cristo. Minha mãe, mais resistente, não queria saber de crente. Quando meu tio perguntava, ela respondia:

    — Você está doido?! Já disse que não quero ser crente!

    — É muito bom ser crente — retrucava meu tio, irmão dela.

    Ele havia se convertido um pouco antes, e insistia para irmos ao culto, mas minha mãe respondia que não. Durante a evangelização de nossa família, Deus lhe deu uma estratégia: pediu ao meu pai que fosse realizado um culto em nossa casa. Meu tio sabia que se fosse à igreja minha mãe não ficaria.

    Finalmente, no dia 2 de janeiro de 1938, meus pais aceitaram Jesus, durante um culto doméstico. Eu estava com 3 anos e 4 meses de vida. De fato, eles se envolveram na obra de Deus. Passamos a frequentar os cultos e aprender mais e mais da Bíblia.

    Lembro-me de que uma das minhas tias era católica praticante, daquelas bem fervorosas. Não nos agredia por sermos evangélicos, mas não queria que pregássemos para ela. Não me chame, porque eu não quero ser crente, dizia. Ela tinha uma irmã mais nova, que sofria por problemas respiratórios e morreu em uma dessas crises. A minha tia mais velha, emocionada, aceitou Jesus e disse: Aceito Jesus como meu Salvador. Quero encontrar com a minha irmã lá no céu, anunciava.

    Gradativamente, todos na minha família foram se convertendo. Tios, tias, primos e os meus irmãos mais novos, à medida que nasciam. Apenas o meu irmão mais velho não quis aceitar a Cristo. Ele tinha 6 anos quando nossos pais declararam o Senhor como Salvador. Mesmo criança, ele dizia que não queria. Ele nunca quis saber de Jesus. Esperamos que Deus tenha tido misericórdia dele, quando morreu de acidente no Rio de Janeiro, onde morou no fim da vida. Mesmo assim, meu irmão foi instrumento de Deus para que depois eu morasse em São Paulo — uma história que continuo mais à frente.

    Quando passei a me entender por gente, eu já era crente e servia ao Senhor. Minha mãe, em especial, tinha muito cuidado com nossa vida espiritual. Todos os dias, ela fazia culto doméstico e nos ensinava a Palavra de Deus. Lembro que líamos a Bíblia, cantávamos louvores e orávamos — hábito que mais tarde passaria a praticar com meus filhos. Havia também um cuidado especial com a Escola Dominical. Minha mãe não deixava que faltássemos a uma aula sequer. Mesmo que ela não pudesse ir, por causa do comércio ou outro problema, nos preparava e nos mandava à igreja.

    ***

    Gostava por demais da minha igreja em Fortaleza. Ela era muito grande. Apesar de muitos membros, naquela época ainda não havia trabalhos, atividades específicas com crianças e adolescentes. Havia somente trabalho de evangelismo com os jovens.

    Por isso, não tínhamos muito contato com as outras crianças. Cada um ficava perto dos pais, assistindo ao culto. O trabalho que existia era o coral. Desde pequena queria muito cantar no coral da igreja.

    A irmã que regia o coral era muito amiga dos meus pais. Seu marido era sócio em alguns negócios com meu pai. Sempre que me encontrava com ela eu pedia:

    — Irmã, me deixe cantar no coral?

    — Não. Você é muito pequena ainda. Quando medir na altura do meu ombro eu a deixo cantar — respondia brincando comigo.

    Toda vez que a encontrava, passei a medir para ver se já chegava à altura do ombro dela, tamanha era a vontade de cantar. Mas antes que ela pudesse autorizar minha participação no coral, eu precisava me batizar nas águas, me tornar membro da igreja. Para que isso acontecesse, eu precisava ser batizada com Espírito Santo. Era uma norma da igreja na época.

    Decidi buscar o revestimento de poder. Na época, estava com 11 para 12 anos. Foi um momento muito bom na igreja. Vivíamos um despertamento espiritual incrível. Todas as pessoas buscavam ao Senhor, iam para a vigília e para as orações na casa dos irmãos. Desse jeito, o povo era batizado com Espírito Santo. Pessoas eram libertas. Era muito lindo mesmo. O Senhor derramou um reavivamento sobre a igreja. Todos queriam ser batizados com Espírito Santo, inclusive eu.

    O interesse era tanto que, quando não havia culto na igreja, nos reuníamos em casa para vigílias e orações. Comigo foi assim. Estava em casa, e o Senhor me batizou com Espírito Santo. Mais um exemplo de como a oração no lar é muito importante.

    Lembro-me de que as crianças, mesmo sem saber, imitavam os pais que oravam em particular. Ainda que alguns fizessem por brincadeira, havia aqueles que estavam seriamente querendo ser batizados.

    Depois de receber a graça do batismo com Espírito Santo, no dia 7 de setembro de 1946, passei pelas águas e me tornei membro da Assembleia de Deus. Tinha quase 12 anos.

    Dois anos mais tarde, finalmente consegui a autorização para cantar no coral da igreja, afinal, já era uma mocinha.

    ***

    Até então eu não tinha nenhum conhecimento do meu esposo, José Wellington. Ele e a família aceitaram Jesus em 1942. Eu já estava na igreja. Mas naquele tempo não tínhamos contato. Como falei, não havia trabalhos para crianças; apenas o coral, que incluía os membros mais velhos.

    Eu e José Wellington não tínhamos contato. Nem conversávamos. Naquele tempo, não usavam muito isso: de visitar uns aos outros, de dormir na casa dos colegas. Isso já é do tempo dos meus filhos. Mesmo não deixando que eles dormissem na casa dos amigos, permitia que estes dormissem em nossa casa. Mas naquele tempo essa prática não era comum. No final do culto, ficava sempre junto da minha mãe e ia embora. Na igreja, frequentava os cultos da semana, ia à Escola Dominical e passei a fazer parte do coral.

    Logo em seguida, conheci José Wellington. Nosso namoro começou cedo, mas era muito sério. Ele já falava em casar e as pessoas não acreditavam: achavam loucura porque éramos novos. De fato, era verdade. Contudo, apesar de novos, estávamos certos do sentimento que nos unia.

    O nosso compromisso foi verdadeiro desde o início, mesmo assim sofríamos com a pressão dos familiares.

    — Em vez de você ficar namorando, devia estudar a Palavra de Deus para ser pastor — dizia minha mãe se referindo ao irmão mais velho dele que fora consagrado a pastor.

    — Pastor é chamada. E eu não tenho essa chamada. Meu irmão tem, mas eu não. Só gosto de pregar o evangelho para ganhar almas para Jesus, mas para ser pastor não — respondia José Wellington prontamente.

    Sou 22 dias mais velha do que ele. Minha mãe falava muito que terminasse com ele porque deveria me casar com alguém pelo menos três anos mais velho. Eu respondia que gostava dele. Na família dele não era diferente; também não aceitavam, alegando a idade. Com o tempo, vimos as confirmações de Deus para nossa união. Posteriormente, em uma de nossas conversas, descobrimos que passamos pelas águas batismais no mesmo dia.

    ***

    Ele trabalhava de dia e estudava à noite — só nos víamos aos sábados. O nosso namoro prosseguia bem.

    Meu irmão mais velho mudou-se para São Paulo — foi servir ao Exército em Guaratinguetá. Na época ele conheceu uma moça, dona de um ateliê de costura. Mesmo trabalhando e com amigos, ele se sentia muito só. Sentia saudades da família. Por isso, começou a mandar cartas para nossa mãe pedindo que ela autorizasse que eu fosse morar com ele em São Paulo. Obviamente, eu era muito nova e neguei os primeiros pedidos. Minha mãe também não estava muito certa se eu deveria ir ou não. Apesar de sentir por ele estar sozinho, pensava que eu era muito nova para viajar. Ela achava que não era certo.

    Meu irmão insistia. Dizia que arrumava emprego para mim no ateliê da conhecida dele. (Apesar de já trabalhar em escola, eu fazia muitos cursos rápidos de corte e costura, bordado à mão e à máquina e outros).

    Eu e José Wellington já tínhamos um ano e oito meses de namoro. Um dia, em casa, ele viu a carta endereçada a mim e leu.

    — Que história é essa, Wanda, de ir para São Paulo?! — perguntou assustado.

    Respondi que meu irmão estava me convidando para ir morar com ele.

    — E vou dizer uma coisa: eu tenho vontade de ir — confessei.

    Claro que ele não quis aceitar. De jeito algum ele queria que eu viajasse a São Paulo. Muito menos, que passasse a morar lá com meu irmão. Minha mãe sabiamente interrompeu a nossa conversa

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