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Amor à criação divina: Os caminhos da governança ambiental
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Amor à criação divina: Os caminhos da governança ambiental
E-book271 páginas3 horas

Amor à criação divina: Os caminhos da governança ambiental

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Sobre este e-book

A governança ambiental está na ordem do dia. No Brasil, nas últimas décadas são inúmeros os avanços na dinâmica organizacional e na política socioambiental por meio de marcos legais ambientais, urbanos, e setoriais que de forma dinâmica e sinérgica levaram ao avanço da consciência e da organização da sociedade brasileira.
A governança é um elemento fundamental para o alcance da sustentabilidade ambiental e do desenvolvimento sustentável. Neste sentido, ações acadêmicas de reflexão que forneçam suporte aos governos para traduzir as decisões ambientais nas mais diversas escalas, auxiliam a estreitar os esforços globais a solucionarem problemas e conflitos ambientais específicos.
A obra de Kátia Silene de Oliveira Maia, minha orientanda do Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Ambientais pela Universidade do Vale do Itajaí, legitima este compromisso frente a sociedade brasileira, bem como frente ao seu posicionamento de avaliar o mundo no seu entorno profissional e pessoal.
Sempre motivada pelo conhecimento, seja pela ótica do direito ambiental abordando a importância do desenvolvimento sustentável no sistema financeiro brasileiro, ou pela avaliação dos processos de licitação também na perspectiva dos paradigmas da sustentabilidade, esta sempre se destacou em buscar motivar, ecologizar, e inclusive ecoalfabetizar gestores públicos no compromisso de serem agentes pró-ativos no processo de transformação cultural na administração pública, e na forma de fertilizá-los com novos conceitos e práticas.
A presente obra integra mais um momento da sua brilhante trajetória subsidiando pensadores, professores e acadêmicos a entender melhor as diversas faces da responsabilidade socioambiental no âmbito das ciências e da gestão ambiental. Uma obra obrigatória para quem busca aprimorar a consciência ecológica e internalizar valores em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Marcus Polette
Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de jul. de 2019
ISBN9788530003517
Amor à criação divina: Os caminhos da governança ambiental

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    Amor à criação divina - Kátia Silene de O. Maia

    Copyright © Viseu

    Copyright © Kátia Silene de O. Maia

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico, mecânico, inclusive por meio de processos xerográficos, incluindo ainda o uso da internet, sem a permissão expressa da Editora Viseu, na pessoa de seu editor (Lei nº 9.610, de 19.2.98).

    editor: Thiago Domingues

    revisão: Kátia Silene de O. Maia

    projeto gráfico: Cachalote

    diagramação: Rodrigo Rodrigues

    capa: Tiago Shima

    e-ISBN 978-85-300-0351-7

    Todos os direitos reservados, no Brasil, por

    Editora Viseu Ltda.

    falecom@eviseu.com

    www.eviseu.com

    PARA VOCÊS QUE QUEREM CONSTRUIR A CIÊNCIA...

    Hoje conheci Idalécio, um engraxate com mais de trinta anos, e que tem um filho chamado Samuel. Idalécio não o vê há mais de dois anos. Ele deixou a família na Bahia e nunca mais voltou, por medo, por falta de alternativas, por não ter o que oferecer a Samuel de quem ele sente falta sem compreender exatamente como isto funciona (o amor é assim, sentimos sem explicar e se o explicássemos não seria amor...).

    Chamei-o para engraxar meu velho e batido sapato porque sua expressão, precocemente envelhecida de tristeza jogado no canto, fora interrompida pelo faxineiro que, não menos digno, tentava limpar o chão que servia de cadeira a Idalécio recuperando-se da sua última embriaguez, na qual ele afoga a pouca vida que lhe resta.

    Idalécio me fez chorar nas entranhas e, gesto inusitado, apertou minha mão quando lhe dei poderosos 20 reais. Logo transformei minha tristeza em ódio e compreendi que o fracasso de Idalécio é o nosso fracasso e que a dívida de Idalécio com Samuel era nossa.

    Nada mudará sem que nada façamos. Nada mudará se formos destruídos antes de fazer. E por isso, o caminho do intelecto, tortuoso e abstrato, é apenas o começo de uma longa jornada, cujos caminhos serão pavimentados por aqueles intelectuais que tiverem a coragem de vencer o lugar comum do superávit primário, do neobileralismo mediocrizante de uma tecnocracia que ainda não compreendeu que um limite no horizonte é apenas um horizonte dos nossos limites.

    Por isso façam o que tem que ser feito. Leiam, pensem, escrevam. Concebam ideias, conceitos e propostas. Sintam a sua volta a sociedade e o mundo real. Vençam seus próprios limites e transcendam os limites de poder-saber que a lógica dominante lhes anuncia.

    Um cientista é alguém que oferece a vitória sobre si mesmo como uma primeira pedra para um novo caminho. Façam ciência com poesia e nunca esqueçam que um tecnocrata que não serve ao homem comum não serve para nada. Nós já fizemos uma opção. Nós trabalhamos para todos os Samuels que do Oiapoque ao Chuí esperam por uma nova perspectiva.

    Prof. Dr. Luiz Felipe Serpa

    DEDICO ESSE LIVRO:

    Ao pastor Claudio Duarte.

    Um palhaço? Um comediante? Lúdico? Não! Um homem simples cheio do Espirito Santo que promove mudanças significativas na vida das pessoas com sua simplicidade.

    Ao meu amado Genilson Maia, homem de fé, que nunca desistiu de mim e que me mostrou como é maravilhoso o amor de Deus!

    Felipe, João Pedro e Davi, meus filhos, simplesmente amor.

    Ana Rosa e Rair, mulheres fortes que não tem ideia do quanto me ajudaram.

    E aos meus pais João e Antônia, que me ensinaram a cuidar da terra.

    Ahava!

    1. APRESENTAÇÃO

    Do crente ao ateu, ninguém explica Deus

    Clovis Pinho

    Antes de iniciar a descrever os objetivos do livro gostaria de compartilhar minha experiência, meu grande testemunho de vida:

    Muitas pessoas esperam que milagres aconteçam na sua vida, eu não pensava assim, aliás nem acreditava e nem pedia, tudo era na minha mente muito linear, cartesiano e para tudo havia uma explicação racional, uma cientista não acredita em fatos que não possam ser testados e comprovados, portanto não acreditava em milagres e muito menos na existência de Deuses.

    Ledo engano! Recebi um grande milagre quando Deus entrou em minha vida, sem ter ao menos desejado e pedido, e foi revolucionário! Familiares, amigos e meu amado esposo nunca deixaram de me ajudar e por meio da fé e das suas orações, acreditem eu passei do ateísmo ao cristianismo.

    Como isso aconteceu? Não sei explicar, mas talvez eu possa tentar descrever e aí a conclusão vocês definem.

    Fui educada no berço católico bem tradicional, com seus santos, rituais, folias de roça, ladainhas, procissões, imagens, festas na porta da igreja. Aliás tenho boas lembranças dessas festas na minha infância e adolescência, era o ponto de encontro dos jovens para brincar, conversar e até namorar. Fui até professora de catequese e ensinava aos jovens os dogmas católicos e a bíblia sem ao menos conhecê-la de fato.

    Mas, chegou um tempo que comecei a questionar a necessidade dos rituais e da própria religião, achava tudo cansativo e não via sentido em ficar repetindo todo domingo as mesmas frases, as mesmas músicas, aliás eu sabia a missa decor. Então, ao ingressar no mundo da ciência, acabei abandonando a crença e iniciando meu ódio pela religião.

    Eu fazia vários questionamentos que me levaram a não acreditar em Deus: se o verdadeiro Deus existisse, ele certamente se mostraria possível para todos, principalmente para quem é cético. Se ele existisse sendo tão poderoso, saberia abrir o coração de todos os que não acreditam nele. Para quer criar o mundo inteiro e ser desacreditado por sua própria criação? Um ser onipotente e onisciente que sabe de tudo, o passado, o presente e o futuro, ele mesmo sendo onipotente não pode mudá-lo, pois ele já sabe qual é o futuro. Logo, não é nem onipotente, nem onisciente. Se Deus tem vontade de acabar com o mal? Então porque não o destrói? Realmente considerava Deus um ser incompetente, ele abandonou a sua criação por um único erro? Então amaldiçoou toda humanidade por causa de dois desobedientes? Depois mata todos com exceção de Noé? No antigo testamento Deus mata todos aqueles que teriam falhado com ele. No novo testamento envia seu próprio filho para ser sacrificado pelos erros dos outros e por amor a humanidade. Sabe o que me parecia caso Deus existisse? Que Ele tinha se arrependido de todos os seus erros para com a humanidade e tentou montar um grande show com a morte do seu filho para que todos voltassem a amá-lo, eu o achava um grande egocêntrico.

    Considerava e ainda considero a religião como escravidão, responsável por guerras e destruições e pela infelicidade de muitas pessoas que seguem seus dogmas e não são capazes de abandoná-la por medo.

    Muitos utilizam a religião para justificar o fracasso e colocar a culpa em Deus por suas ações. Em vez de analisar o papel que eles exercem em uma determinada situação, eles colocam a culpa na divindade e aceitam uma vida de pobreza, doença e derrotas, e usam a religião para tentar justificar essa situação. Como afirma Creflo Dollar: "a religião permite que uma pessoa se sinta bem com o pecado que pratica, o que torna fácil para ela condenar os outros que são vistos como se estivessem cometendo pecados piores". Aliás, muitos ainda colocam a culpa no Diabo. Quem acredita na religião está sempre buscando o fim, ou seja, a morte, para que possam encontrar a felicidade adquirindo um ingresso para o céu.

    Eu poderia ficar aqui horas descrevendo os motivos do meu ódio pela religião e as minhas indagações sobre a existência de Deus e do diabo, como cientista eu tinha a resposta para todas as perguntas, lia a bíblia diversas vezes, mas não via sentido naquele livro fantasioso, até que um dia a minha vida mudou de curso e me fez ver de outra maneira.

    Sempre fui uma pessoa de bem com vida, alegre e feliz com minhas conquistas, minha origem é de família simples, meu pai e minha mãe estudaram até o 4º ano do antigo ensino primário, mas conquistaram com trabalho uma vida digna e educou seus dois filhos. Tinham um propósito nas suas vidas: meus filhos iriam estudar. E conseguiram.

    Eu e meu irmão atingimos os objetivos dos nossos pais, eu fui mais adiante, com dificuldades consegui me tornar advogada ambientalista, fiz pós-graduação, mestrado e doutorado e hoje tenho um lugar de destaque no meu trabalho com os projetos de sustentabilidade. Não foi fácil, tive ajuda de vários amigos e posso afirmar que sou uma pessoa realizada. Mas teve um período na vida que fui para outros caminhos, acabei com minha alegria, fui até o fim do poço, estava perdendo o controle da situação, endividamento, trabalho não reconhecido, dificuldades em terminar meus projetos, envolvimento com pessoas erradas, acabei com meu casamento e cheguei a me divorciar em um determinado período (hoje estamos juntos com um amor indestrutível).

    E na solidão desse período, não deixava ninguém notar minha grande tristeza, machuquei algumas pessoas, inclusive meu marido, que me perdoo. Uma depressão que eu não comentava com ninguém, começou a tomar conta dos meus pensamentos somado ao stress do momento que me fez pensar em tirar minha própria vida.

    Só que eu tenho pessoas que me amam, especialmente minha cunhada Genilma e seu companheiro Maurício, junto com a fé do meu amado esposo, tentavam por meio das suas orações me trazer de volta a alegria de viver. Eles nunca perderam a esperança!

    E então aceitei o convite de assistir aos cultos e pensem como foi difícil aceitar aqueles comportamentos dos chamados crentes, aliás queria saber o porquê desse nome, ainda acho estranho serem chamados assim ou de protestantes, isso reflete a divisão que eu mencionei anteriormente em que a religião ainda promove.

    Os cultos e os pastores eram para mim, um grande espetáculo de autoajuda, considerava aquele "show" da fé como uma ferramenta de marketing para mudar o comportamento das pessoas, para que elas entregassem seu tempo, sua vida e seu dinheiro para o interesse de outros. Tudo bem capitalista! Fazendo um pequeno parêntese: existem líderes religiosos que agem dessa maneira.

    Eu ficava no fundo da igreja sempre analisando o discurso dos pastores para tentar entender a real intenção daquelas ações, para isso, eu usava as técnicas de análise de discurso que apreendi na universidade, desde Michael Focault, Orlandi, Baudrillard e outros, meu objetivo era desmarcar aquela instituição e demonstrar para meus familiares e amigos que estavam sendo enganadas.

    Teve um episódio que preciso relatar: quando alguns crentes começavam a cantar, gritar, dançar e alguns saiam correndo pela igreja, eu pensava: esse povo só pode beber alguma coisa, um chá alucinógeno, pensei comigo será que colocam alguma coisa naquele suco de uva? Mas de nada adiantava meus argumentos científicos. Que povo difícil é o crente! Eles têm argumentos para tudo, nada adiantava minhas teorias, tudo que eu apontava tinham uma resposta na ponta da língua e tendo a bíblia como base. Então, pensei, é a bíblia! Vou estudá-la para derrotá-la.

    Certa da minha nova estratégia, comecei a ler novamente a bíblia. Nesse mesmo tempo, meu marido, começou a me enviar pequenos vídeos pelo WhatsApp do pastor Cláudio Duarte. Ele sabia que eu gostava de pessoas diferentes, inteligentes e com um pouco de senso de humor, então eu comecei a ouvir os pequenos vídeos e algo aconteceu, eu queria ouvir mais. O pastor me fazia rir e pensar, então de pequenos trechos passei a escutar pregações inteiras. Aliás, eu o ouvia no carro, no congestionamento, no meu tempo livre e acreditem eu o levava até para o banheiro!

    Sua simplicidade e inteligência em falar diretamente o que não queríamos ouvir me fez refletir no que eu estava me tornando: uma sabichona, dona da verdade, com coração amargo e triste e que não conseguia estabelecer um equilíbrio na própria vida e da sua família, principalmente na educação dos meus 3 filhos, minha garra que sempre tive para superar obstáculos estava indo embora por um sentimento de fracasso permanente.

    Nada estava dando certo naquele tempo, e um dia comecei a ouvir uma pregação do pastor Cláudio, indo para o trabalho, sobre Raabe, e em um trecho específico, ele mencionou sobre pessoas que ficavam em cima do muro com sua fé. Não esqueço de uma frase: até para ser ateu tem que ter muita fé.

    Segundo o pastor muitos dizem que não acreditam em Deus, mas nos momentos difíceis buscam soluções, clamando a um Deus que eles não acreditam. Por que alguns insistem em não crer no amor? Porque é isso que Cristo representa. As palavras do pastor pareciam facas afinadas entrando no meu peito, sabe o que parecia? Que ele estava falando direto para mim. Acreditem o pastor Cláudio me fez chorar.

    Então algo aconteceu, um fogo ardia em mim, uma alegria tomou conta e depois de uma crise de choro, resolvi voltar aos estudos sobre a bíblia. Adquiri alguns livros e comecei minha jornada. Ao iniciar o estudo vi que algo de novo aconteceu, eu não estava lendo com o olhar crítico para tentar desmascarar os textos contraditórios da bíblia, que me pareciam contos de fadas ou histórias de Hollywood.

    Essa análise crítica não aconteceu, as teorias estudadas não foram utilizadas, eu estava lendo com outros olhos e novos entendimentos, então pensei: o que está acontecendo comigo? Estou dando razão aos crentes? Que loucura? Como assim?

    Então, resolvi voltar a assistir aos cultos e da mesma forma que aconteceu com a leitura dos textos bíblicos eu passei a ouvir e a compreender a palavra de outra maneira, não fiz nenhuma crítica e voltei mais vezes. Comecei a entender o que era o sobrenatural: as pessoas que não têm o espírito não aceitam as verdades que vêm do Espírito de Deus, pois lhes parecem absurdas; e não são capazes de compreendê-las, porquanto elas são discernidas espiritualmente. 1 Co 2.14KJA.¹

    Em abril de 2017, fui ouvir e conhecer pessoalmente o pastor Claudio Duarte e depois voltei para ouvir o bispo JB Carvalho que me mostrou a viabilidade de interação entre ciência e fé. Era o que eu precisava para aceitar a Jesus. Meu novo nascimento foi em junho/2018, quando o pastor perguntou se alguém aqui quer entregar sua vida a Jesus, venha até aqui na frente. Eu simplesmente me levantei e fui.

    Passei então a buscar com uma sede absurda novos conhecimentos ligados ao cristianismo: livros, conferências, vídeos, cursos. Minha via mudou completamente em segundos, no outro dia após minha entrega, os colegas do trabalho indagavam: aconteceu algo contigo? Você está diferente? Está radiante, linda, mais jovem. Eu respondi: encontrei um botox chamado Jesus.

    Levei um susto com a minha resposta, como assim? Eu, uma cientista com o pensamento linear, objetivo, racional como pude responder com tanta convicção?

    Esta convicção está no fato que consegui constatar ao provar do amor de Deus, que minha mente foi renovada, pois vivemos por fé e não pelo que nos é possível ver 2 Co 5.7KJA

    Não existe uma subordinação hierárquica e de força com Deus e sim um relacionamento de pai para filho, não desejamos mal para os nossos filhos, então porque achamos que Deus quer o nosso mal? Deus não criou o mal, ele proporcionou a humanidade o direito de escolha: o bem e o mal. Nós que decidimos que caminho seguir.

    E Deus é bondade. Então, decidi seguir o caminho do amor, da renovação, da alegria, da prosperidade, porque acredito agora que meu pai celestial me livrou de todos os males quando nos deu com sua maior prova de amor: o sacrifício do seu próprio filho. Pois descobri que o amor de Cristo nos constrange, porque estamos plenamente convencidos de que um morreu por todos; logo todos morreram. Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação; as coisas antigas já passaram, eis que tudo se faz novo! ( 2Co, 5, 14 e17 KJA). Eu me tornei uma nova criatura, sem religião, mas cristã, com um novo relacionamento com Deus, eu me rendi ao amor de Jesus.

    Quanto ao meu futuro? Eu já não tenho mais medo e vocês já poderão concluir que será maravilhoso para todos nós.

    Esse trabalho é fruto da união entre ciência e fé, oriundo de parte da minha tese de doutorado e dos meus estudos iniciais sobre o cristianismo. Tenho um propósito na minha vida de divulgar as questões ambientais, não como uma ambientalista que anuncia o apocalipse de catástrofes ambientais, usando as expressões do jornalista André Trigueira: " não sou uma ecochata ou uma biodesagradável", mas acredito que a ciência ambiental aliada as novas tecnologias serão responsáveis pela renovação da economia brasileira e de um futuro de prosperidade, e foi no cristianismo que encontrei o caminho para concretizá-lo.


    1 Bíblia King James Atualizada (KJA). Sociedade Bíblica Ibero-Americana – SBIA & Abba Press Editora, (c) 2002.

    2. OS MARCOS ORDENADORES DA GOVERNANÇA GLOBAL AMBIENTAL

    Com quase setenta anos de governança global do desenvolvimento gravemente desconectada de preocupações com a biosfera, e quarenta anos de governança ambiental global bastante prejudicada por tal incongruência, é como se ainda não tivesse saído do papel o belo projeto do desenvolvimento sustentável consagrado na Rio-92.

    José Eli da Veiga.

    2.1 Introdução

    Muitos cientistas apontam a crise ambiental como o fim dos tempos, o apocalipse, com a extinção da espécie humana devido as grandes alterações na estrutura e função dos sistemas naturais da terra, como as mudanças climáticas, a acidificação dos oceanos, a degradação dos solos, a escassez de água; a sobre-exploração da pesca e a perda da biodiversidade; o acúmulo de lixo tóxico; a redução das florestas e poluição dos rios; as secas mais longas em várias partes do mundo.

    Não podemos negar as consequências acima citadas resultantes de um paradigma estabelecido no capitalismo dominante, com a cristalização de um padrão de consumo.

    O homem, segundo o cristianismo, foi criado para usufruir da

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