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Espelho do tempo: Saga prisional do maior líder popular brasileiro (preso político)
Espelho do tempo: Saga prisional do maior líder popular brasileiro (preso político)
Espelho do tempo: Saga prisional do maior líder popular brasileiro (preso político)
E-book132 páginas41 minutos

Espelho do tempo: Saga prisional do maior líder popular brasileiro (preso político)

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Sobre este e-book

Espelho do Tempo reflete as nuances do cotidiano, numa viagem de sonhos, pelos caminhos risonhos do coração.
Procurou-se abordar, no livro ora apresentado, temais diversos, poemas de variados estilos, onde destaca-se, o romantismo, o lirismo do poeta, sua sensibilidade em relação à natureza, a emoção, a nostalgia da infância, o seu caminhar: às vezes alegre, às vezes triste, as suas duvidas e aspirações.
Em o Espelho do tempo – focou-se um tema controverso – a politica. Como não poderia deixar de ser – o livro discorre sobre a saga prisional do maior líder popular brasileiro, gerando polêmica, dividindo o País entre aqueles que defendem a liberdade de Lula, e os que querem que ele continue preso.
Convido o distinto leitor a viajar pelos caminhos risonhos da imaginação, em o Espelho do Tempo.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de jul. de 2019
ISBN9788530005788
Espelho do tempo: Saga prisional do maior líder popular brasileiro (preso político)

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    Espelho do tempo - Jucklin Celestino Filho

    www.eviseu.com

    PREFÁCIO

    Jucklin,

    Assim que fui informado, por Luciano, da tua vitória em terras ancestrais, eu confesso que fui tomado de grande emoção.

    Analogicamente ao homenageado, as palavras escritas por tua selvagem pena não têm menos em beleza, do que em ousadia e desapreço pela conduta ordinária. Fica, aqui, a admiração de um inculto, sem a tua sensibilidade, e que por ser rude, pode apenas perceber tuas insólitas inovações na pontuação e formatação deste arrojado estribilho, já que o conteúdo, tu sabes, me escapou do propósito.

    Reitero a tua maestria em driblar as boas e velhas regras do texto escrito, habilidade que me lembrou da fina flor do modernismo brasileiro, embora esse tipo de texto tenha sido novidade só lá em 1922. Mas, o que é bom não envelhece.

    Eduardo Orlando Carvalho Mattos

    PATATIVA DA ESPERANÇA

    Quem o vê sorrir,

    Não imagina a dor

    No seu peito a carpir!

    Perece estar sereno.

    No entanto,

    A mágoa é tanta,

    A esconder o pranto

    Num sorriso ameno,

    Disfarçando o choro

    Tanto

    Quanto

    O rouxinol

    Que chora

    O seu triste canto!

    A rolinha triste,

    Ruminando dissabor,

    Perde o rumo,

    Não encontra o ninho.

    O viandante a esmo andando,

    Perde, também, seu trajeto,

    Não encontrando

    O caminho,

    E coração ferido,

    Verte lágrimas de tristeza infinda,

    Como é preciso seguir,

    O andarilho triste

    Persiste ainda

    Na sua jornada.

    Mas queda-se, contristado,

    Ao ver  o pobre  pássaro

    Preso a perverso laço,

    Inda assim,

    O rouxinol  querido

    Canta, partido de dor,

    Maldizendo o malvado

    Que  o aprisionou!...

    Canta, mesmo que preso,

    Patativa da Esperança,

    Que seu canto é bonança,

    Bálsamo que caindo na alma,

    Ao povo que o ama, acalma!

    Canta,

    Que esse povo

    Que o ama,

    O queria Presidente de novo,

    E desesperada,

    A gente brasileira clama

    Vê-lo solto; de peias - livre,

    E não há, quem possa, lhe tolhir,

    O livre pensamento,

    Pássaro  de Bondade,

    E, em nenhum momento,

    Nem a fórceps, conseguirão

    Extirpar-lhe , a férrea

    Vontade de lutar,

    À árdua  batalha se arrojar,

    No nobre mister,

    Pássaro  de Amor,

    Único objetivo que enseja

    Na vida,

    Integrar-se à  peleja

    Em prol gente sofrida,

    De sua Pátria Amada,

    Mesmo pagando alto preço:

    A perda da liberdade!

     Canta, expande seu livre cantar,

    Que seus algozes sabem

    Que "não  há  juiz mais implacável

    Do que a consciência",

    E que todo o ardil montado,

    Contra você,  pássaro arrojado,

    Hão  de um dia, pagar,

    Sem clemência!

    Canta, inda que um canto

    Pejado de amargura,

    Pássaro querido,

    Sublimando as dores;

    Canta, em louvor à bravura

    Da fibra que é talhado;

    Canta, ninguém o pode livrar-

    Está preso.

    Irremediavelmente condenado

    Às  grades  do  coração de mais

    De 50 milhões de eleitores

    Que não o puderam eleger!

    Canta, Lula, Pássaro Sagrado,

    Que no bronze da história,

    Já tem seu nome

    Perpetuado na memória!

    Canta,

    Por quem espera

    E tem esperança tanta,

    Que só você, Pássaro

    Iluminado,

    Poderia no bico levar,

    Para o povo sofrido, alento!

    Canta, que seu mavioso cantar

    É um brado de resistência!

    Segue cantando, Pássaro Luzido,

    Solta a voz, no azul-anil,

    Que inda há, esperança tanta,

    Mesmo ante o céu  em tempestade,

    Com você, Pássaro da Esperança,

    De dias melhores,  para o Brasil!

    Inda que, atrocidades tantas,

    A que vem sofrendo,

    Perseguição implacável

    Por que tem passado,

    Mil grades não prendem o seu colossal legado

    Ao povo  brasileiro, Lula, Pássaro Sagrado!

    ARTESÃO MAIOR

    Por mais presteza,

    Que beleza aquela!

    Juntando cores,

    Pincelando a tela,

    Ou esculpindo,

    O artista cria, imortaliza,

    E dos esboços, surgem

    Obras-primas,

    Onde são retratadas

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