Caos Estrelado
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Caos Estrelado - José Carlos Dinardo
âncora.
Demolição
Tijolos que não se romperam esperam
Nova argamassa que os reintegrem.
Telhas que o tempo poupou, protegem-se.
Portas que muitas passagens permitiram
Fecham-se tímidas, ante o espaço aberto.
Caibros curvos pelo tempo perfilam-se
E, em tudo, saudade e esperança.
Amanhecer
Para minha neta Aurora.
No ventre da Noite,
Uma semente de luz
Germina.
Fecundada pelo Sol,
Na teia de luz da Lua,
Repousa silente
A Noite.
Cresce seu feto,
Em pálidos fulgores,
Que não impedem
O cintilar das estrelas.
Mas, de repente:
Nos cantos de muitos galos,
Nos bocejos de muitas bocas,
Nas esperanças d’um novo dia,
Nasce radiante
A Aurora!
Rosa da segunda-feira
Rosa pisoteada da manhã da segunda-feira,
Destroço da noite submersa, fim da ilusão.
Em conquistar falhastes: a sarjeta é teu lugar.
Tuas cores esmaecidas sangram; teu cheiro nenhum.
Em vão a noite chorou seu orvalho na tua dor.
Na calçada cinza jazes vermelha, desvanecendo...
Aprendizado
De todos os fragmentos farei o todo
E talvez reconstrua a realidade,
Que não será céu estrelado, mas brilhará,
Qual lua cheia pousada em meus sonhos.
De todas as ilusões chegarei ao concreto,
Com suas cores mortas, mas indeléveis.
Serei equilibrista a andar em calçadas.
Olharei o céu, como o que brota da terra.
De todos os erros construirei meu perdão,
Que será flor vermelha a nascer das pedras.
Rasgando véus d’alma, libertarei meu eu.
Deixando casulos ocos, voarei borboleta.
Matricial