De sombras e eternidades
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Sobre este e-book
É no coração do poema que o amor sem fim mora e é perseguido nos versos intermináveis dessa obra.
O poeta anda com um outro nas entrelinhas e descansa na descoberta da impossibilidade da permanência.
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De sombras e eternidades - Túlio Henriques
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PREFÁCIO
Entre sombras, nas páginas da eternidade...
Túlio Henriques é um homem experimentado pelos reveses que a vida proporciona àqueles que se permitem debruçar-se sobre suas próprias dores e aflições. Como todo bom amante da literatura, ele abriu seus canais perceptivos para as tramas que a linguagem tece no imo de cada um de nós. Fazendo-se artífice e diretor de suas sensibilidades e sensações, transformou os borbulhamentos emocionais que inquietavam sua alma e ousou fazer poesia com o que não continha mais só em si. Amadurece um homem, calejado nas estradas das relações afetivas. Nasce um poeta de sombras e eternidades. Eis que temos em mãos, assim, o primeiro livro de poemas de Túlio, de quem recebo a feliz tarefa de compor este prefácio.
‘De sombras e eternidades’ é um livro que nos envolve nas malhas de um poeta intensamente reflexivo que não se contenta em apenas sentir seus desdobramentos emocionais, mas antes, precisa destrinchá-los e situá-los no interstício entre a efemeridade de um instante e a eternidade sensorial com a qual permeia sua linguagem. Folheamos este livro caminhando por entre as densas reflexões sobre o sentir-se, o saber-se, o debruçar-se diante da dor, do abandono, da solidão, da morte, diante do amor e tudo isto que o envolve, enfim. Seus versos convidam o leitor a experimentar a si mesmo, a si mesmo enquanto sensação, enquanto eternidade de percepção interior.
Na abertura do livro, lemos um poema que diz "Do alto de minha morte declamarei um poema / Um poema de ir embora, de nunca mais e para sempre". O poeta anuncia que o poema de sua morte será um poema de eternidade, assim como todo o seu livro se propõe a ser desde o título. Um livro de ir embora, podemos dizer. Um embora para sempre, que envolve o poeta que fica nas sombras de si mesmo, à mercê apenas de sua linguagem. O poema continua: Contudo, não falará este poema da dor / Será ele a dor mesma
. Ousado, o poeta apanha a linguagem pela qual falaria da dor e converte-a na própria dor, e vice-versa, similarmente ao fingidor do qual falou Fernando Pessoa. Este poeta quer que a dor não se limite à palavra que a representa, mas quer fazer de sua linguagem a própria coisa que ele sente. Algo como a dor e a sua inteireza / Pois na vida só a dor de ser é verdadeira
.
A linguagem de Túlio, por sua vez, transita delicadamente entre os domínios da poesia e da prosa. Algumas vezes esta poesia é minuciosa como a linguagem prosaica, mas ainda assim elaborada em torno da subjetividade poética. Algumas vezes explicativa e organizada como a boa prosa, mas algumas vezes subversiva e estranha
como a poesia o exige. Inquieto, o poeta percorre os sentimentos que trasbordam de si, mas ao mesmo tempo em que alimenta o sentir-se, demarca a todo instante, lúcido, os limites do conhecimento sobre si próprio, como nos versos: "Um fatalismo seria saber-me / Eu que