Margaret Thatcher: A Biografia
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Margaret Thatcher - Edições LeBooks
Mulheres que Fizeram História
MARGARET THATCHER
A Biografia
1a edição
img1.jpgLeBooks.com.br
Isbn: 9788583863533
Prefácio
Prezado Leitor
Margaret Thatcher assumiu o poder em uma época difícil. O mundo inteiro acabava de se recuperar de uma crise petrolífera que afetara seriamente a economia internacional e ainda havia a chamada Guerra Fria com a URSS. Internamente, a Grã-Bretanha enfrentava uma grave inflação, elevadas taxas de juros, altíssimo desemprego, revoltas sindicalistas e incontáveis empresas estatais deficitárias.
Foi nesse ambiente nada favorável que a líder do Partido Conservador assumiu o posto de primeira ministra de um dos países mais importantes do mundo em 1979. Na ocasião, Thatcher já havia sido Secretária de Estado para Assuntos Sociais em 1961 e Ministra da Educação no governo de Edward Heath nos anos 70 a quem sucedeu na direção do Partido Conservador.
O início de seu mandato foi marcado por greves, protestos e até mesmo falta de alimentos, Mas Thatcher se manteve fiel a seus princípios – uma de suas características mais marcantes, que fizeram a imprensa soviética apelidá-la de Dama de Ferro.
Em poucos anos, a situação melhorou e a premiê conseguiu modernizar o sistema produtivo da Inglaterra, diminuiu os índices de inflação e o desemprego, cortou impostos e privatizou indústrias estatais deficitárias. Em função do sucesso de seu governo, Thatcher permaneceu 11 anos como primeira ministra do Reino Unido, quando renunciou ao cargo.
Margaret Thatcher foi sem dúvida uma mulher que merece fazer parte da coleção Mulheres que Fizeram História.
Uma excelente e proveitosa leitura.
LeBooks
Vou transformar a Inglaterra de uma sociedade do ‘Me dê tudo’ em uma nação do ‘Faça você mesmo’
Margareth Thatcher.
Mulheres que Fizeram História
MARGARET THATCHER
Sumário
1 – Demita-se, demita-se!
2 – A filha do merceeiro
3 – Sem lugar para compaixão
4 – Guerra aos sindicatos
5 – A Dama de Ferro
6 – Maggie está só
7 – Um arquipélago do Atlântico Sul
8 – O thatcherismo
vitorioso
Cronologia
Frases sobre Margaret Thatcher
Mulheres que Fizeram História – LeBooks Editora
1 – Demita-se, demita-se!
Era o dia 3 de abril de 1982. Margaret Thatcher, a primeira-ministra da Grã-Bretanha, entrou apressadamente na Câmara dos Comuns, e todos os membros lá reunidos fizeram silêncio. Em mais de 25 anos, aquela era a primeira sessão de emergência do Parlamento britânico.
O motivo para a urgência era um ato de guerra. No dia anterior, sem nenhum aviso prévio, a Argentina invadira e tomara posse das ilhas Falklands/Malvinas, um dos últimos territórios ultramarinos pertencentes à Grã-Bretanha.
As Falklands — chamadas pelos argentinos de Malvinas — são um pequeno grupo de ilhas situadas no Atlântico Sul, bem próximas à extremidade austral do continente americano, e que, desde 1833, estão sob o domínio britânico. Os 1 800 súditos ingleses, que vivem nessas ilhas sem árvores e varridas pelo vento, levam uma vida simples, suportando o frio, a chuva e o nevoeiro. Ocupam-se, na sua maioria, do cuidado dos 650 000 carneiros que constituem a principal fonte de renda das ilhas. Os habitantes mais numerosos do arquipélago são os pinguins — cerca de 10 milhões.
Um lugar assim não parece ser um território cuja posse seja capaz de criar sérias disputas. No entanto, os argentinos sempre insistiram que as Falklands/Malvinas lhes pertenciam e que os ingleses haviam se apoderado delas ilegalmente. Nos últimos quinze anos, os dois países vinham procurando resolver o problema por meio de conversações diplomáticas, mas sem chegar a resultados concretos. Ainda assim, o fato de, naquele momento a Argentina substituir as palavras pela ação pegara a Grã-Bretanha de surpresa.
Na Câmara dos Comuns, Margaret Thatcher começou a falar, fazendo a defesa de seu governo Como não houvera o menor indício de que o ataque iria ocorrer, também não houvera modo de levar rapidamente uma força, militar britânica para aquele local tão distante, a tempo de impedir que a Argentina se apoderasse das ilhas.
Demita-se, demita-se!
, bradavam alguns membros do Parlamento. E os gritos vinham não só do Partido Trabalhista como do próprio Partido Conservador, ao qual a primeira-ministra pertencia. Um por um, os trabalhistas manifestavam sua cólera e sua crença de que aquela humilhação sofrida pela Grã-Bretanha era culpa do governo e de sua líder — Margaret Thatcher.
Dennis Healy, um deputado do Partido Trabalhista, comandava o ataque.