Carne: Parte Quinze: Carne

De Sky Corgan

Como dominós, eles caem, um após o outro.

Tudo o que Amy consegue pensar é em fazer as coisas certas com Lucian. Ela foi horrível para ele na última vez que estiveram juntos, atacando-o verbalmente em um acesso de raiva. Agora o arrependimento está se acumulando, e um novo lado submisso dela está saindo.

Nada é o que parece, enquanto o mundo dela se inclina no seu eixo. Lucian está jogando o jogo desdenhoso novamente. E Amy tem muito em seu prato para ter tempo para lidar com isso entre as coisas dando errado no trabalho e Janice sendo emocionalmente destruída depois de aumentar a intensidade na Carne.

Nível de calor: quente

Esta é a décima quinta parte de uma série episódica.

• Idioma: Português
• Editora: Babelcube
• Data de lançamento: 5 de dez. de 2019
• ISBN: 9781071514931

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CAPÍTULO UM

Eu servi um pouco de vinho. Eu sorrio, tentando ao máximo fingir não perceber o olhar de desdém no rosto de Lucian.

Tentando me matar agora? ele resmunga.

O quê? Minha expressão se contorce em confusão.

Ele fecha os olhos e balança a cabeça. Sinto muito, apenas foi um longo dia.

Bem, entre e eu vou melhorar. Faço um gesto para ele entrar no meu apartamento.

Ele dá alguns passos rápidos para chegar à minha sala de estar, depois fica parado com os braços em volta de si. Parece que ele está erguendo algum tipo de parede protetora. Eu nunca o vi agir assim antes.

Entro na cozinha para pegar nossos copos de vinho, depois volto para oferecer o dele. Ele olha para a minha mão como se fosse uma cobra esperando para atacar. Hesitante, ele tira o copo de mim.

Então, conte-me sobre o seu dia. Eu faço o meu melhor para permanecer mais animada. Talvez se eu for gentil com ele, consertar as coisas será muito mais suave.

Foi mesmo para isso que você me chamou aqui? Ele observa as bolhas no copo. Dói que ele não olhe para mim, que esteja tão frio.

Eu te disse por que te chamei aqui. Quero melhorar as coisas. Respiro fundo e me aproximo dele, descansando a cabeça no seu peito.

A parte de mim que parece que eu o conheço espera que ele me abrace. Ele não o faz, e isso faz meu coração doer. É como se eu estivesse tentando abraçar uma estátua. Ele é imóvel, indiferente.

Hoje não é o melhor dia para isso. Ele se afasta de mim, dando alguns passos para colocar o copo no bar.

Bem, então podemos nos encontrar amanhã, sugiro.

Estou ocupado amanhã.

Domingo?

E domingo também. Ele vira a cabeça, mas não olha para mim. É hoje ou nunca. Essa é a única razão pela qual estou aqui.

Então vamos aproveitar ao máximo hoje. Eu ando atrás dele e coloco minhas mãos em seus ombros, amassando seus músculos. Eles parecem aço sob as pontas dos meus dedos, tão tensos que duvido que esteja fazendo muito bem a ele.

Ele suspira, olhando para o copo de vinho. Seu corpo começa a relaxar, e oro a Deus que eu esteja fazendo alguma margem de manobra. Em vez de falar, continuo esfregando seus ombros e depois descendo para as costas dele. Dar-lhe uma massagem enquanto ele está de pé é estranho, mas não vou parar. Ele merece pelo menos isso de mim.

Perdi um paciente hoje, sua voz é tão baixa que é quase inaudível.

O quê? Faço uma pausa, incapaz de entender o peso do que ele está dizendo.

Ele respira profundamente e levanta o rosto em direção ao teto. "Ela era