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O Dom
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E-book161 páginas3 horas

O Dom

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Sobre este e-book

O que acontece quando alguém entra no estilo de vida às cegas? Talia está prestes a descobrir. Parece tudo diversão e jogos até que ela fica com o Dom errado.

 

Micah tem estado fora do estilo de vida por um tempo. Ele não tem tido sorte quando se trata de encontrar uma submissa estável. Elas o deixam ou querem mais do que ele pode oferecer.

 

Após ir para casa para cuidar de questões familiares, Micah tenta entrar na cena local, fingindo desinteresse o tempo todo. Mas quando um inimigo do passado aparece para poluir sua diversão, isto se torna um jogo de vontades e perseverança. Talia está presa no meio, dividida entre medo e desejo, prazer e dor e intrigada pelo novo estranho que poderia ser seu salvador ou sua ruína.

IdiomaPortuguês
EditoraSky Corgan
Data de lançamento8 de mai. de 2023
ISBN9798223062684
O Dom

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    Vou dar uma estrela ? porque não achei a parte dois, e nem sei se tem por isso o livro me parece incompleto

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O Dom - Sky Corgan

CAPÍTULO UM

Mudar é uma droga e eu nunca teria feito isto se não tivesse sido por necessidade, obrigação ou algum outro sentimento idiota que faz com que você faça algo completamente contrário ao objeto dos seus desejos. Contudo, não poderia ser evitado. Bem, talvez poderia ter sido se eu fosse algum idiota que não desse a mínima. Não conseguia imaginar deixá-la morrer sem me ver de novo. Ela merecia pelo menos isto.

A merda era tê-lo de ver também. Ele tinha batido em nós dois quando eu estava crescendo. Nela até o ponto da morte uma vez. Por que ela ficou com ele nunca fui capaz de compreender, mas quando tinha idade suficiente para ir embora, dei o fora de lá. Ele teria me expulso se eu não tivesse ido embora. Sempre fui uma maldita inconveniência para ele, apenas algo que ele tinha disparado do seu pênis e teve de tolerar por dezoito anos. Tolerar era um termo gentil comparado com como ele me tratou... como ele nos tratou.

Deveria ter sido ele a acabar com câncer, mas como dizem, os bons morrem jovens, deixando o resto de nós, monstros, para trás. Minha mãe era uma santa. Sempre tinha sido. Ela tentou ser a mãe perfeita, a esposa perfeita, a mulher perfeita, mas isto nunca foi o suficiente para ele. Implorei que ela fosse embora comigo, mas ela não iria. Observá-los juntos enquanto crescia foi a minha primeira experiência em dominação e submissão. Ele era o alfa, ela era o ômega e se eu não fosse seu filhote, tenho certeza que ele teria me matado em algum lugar ao longo do caminho. Nosso laço de sangue foi a única coisa que o impediu de me espancar até a morte e ele parecia gostar de verificar a cor do meu sangue com frequência para ter certeza que eu era dele.

Você pensaria que com tal passado, eu nunca me interessaria por BDSM, que minha mente estaria muito marcada por viver em um inferno de dominação para considerar fazer alguém passar por algo semelhante, mas dizem que todo homem deseja secretamente se casar com sua mãe, mais exatamente com alguém como ela. Embora eu jurasse para Deus que jamais seria um idiota abusivo como ele, eu ainda ansiava pela necessidade de ser servido por mulheres, tanto doméstica quanto sexualmente. Ansiava pela necessidade de dominar e então foi assim que, eventualmente, eu me tornei um Dominante.

Talvez a mudança foi para melhor. As coisas tinham sido uma merda para mim por um tempo. Nos meus oito anos como um Dominante, só tive uma boa sub. Isso foi no começo e minha bunda idiota tinha deixado os meus sentimentos me controlarem. Quando as coisas ficaram realmente sérias entre nós, ela quis mudar a dinâmica do nosso relacionamento, substituindo o manto de sub pela palavra namorada. As coisas deterioram a partir daí à medida que eu perdia o controle sobre ela. Ainda me chuto na bunda por deixar as coisas chegarem a isto. Foi ela quem foi embora, não como uma mulher, mas como uma sub. Quando quis mudar as coisas de volta como eram antes, ela se recusou e o relacionamento desmoronou. Às vezes, meu corpo ainda ansiava por ela, a submissa perfeita que ela era. Contudo, isto acabou agora. Depois que terminamos, ela parou de falar comigo. Eu a persegui como um patético filhote de cachorro perdido de amor por cerca de um mês . . . até que ela conseguiu outro namorado.

Ninguém realmente me satisfez desde então. Talvez meus padrões sejam muito altos. Talvez tenha estado comparando todo mundo com ela e elas fracassaram no teste. Desde Hannah, minhas submissas em período de experiência têm sido muito pegajosas ou só querem jogar no estilo de vida. Embora sinta a necessidade de dominar, também preciso do meu espaço livre. Não quero alguém ao meu redor vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Mas também não quero alguém que somente irá aparecer quando isto lhe agradar. Isto não é um comportamento submisso. Isto é elas se colocando no controle. É engraçado como muitas pessoas acreditam que são submissas, mas realmente não são. Contudo, é a mesma coisa com os Doms. Há tantos falsos lá fora, então muitos homens realmente não têm qualidades dominantes ou levam as coisas ao extremo e só usam seu título para atacar vítimas inocentes.

Contudo, foi a minha última sub em período de experiência que finalmente me fez querer me afastar do estilo de vida. Ela era do tipo distante, mas tinha uma mente brilhante e um corpo muito desejável. Nunca consegui transar completamente com aquele corpo antes de descobrir que ela tinha um segundo Dom pelas minhas costas. Maldita puta. Com tantas pessoas dando ao estilo de vida uma fama ruim ou quebrando as regras para preencher os seus próprios planos pessoais, já não havia mais sentido. Parecia que havia muitas falsificações, mais joio do que trigo; muito feno, mas forcado insuficiente. Estava cansado de procurar por aquela garota perfeita — aquela sub perfeita.

Então depois que me instalei de volta na minha cidade natal, saí em uma orgia aleatória. Preservativos eram abundantes enquanto acumulava os entalhes no poste da minha cama, tantos que se eles fossem literais, poderia ter precisado substituir a cabeceira algumas vezes. Contudo, não importa com quantas garotas eu dormisse, sempre deixava suas camas com uma sensação de vazio. Algo não estava certo dentro de mim e nenhuma quantidade de sexo ia consertá-lo.

Eu me estabeleci no meu novo emprego, fui visitar minha mãe e evitei o meu pai o melhor que eu consegui. Só de vê-lo acendeu um fogo dentro de mim que queria consumir e matá-lo. O demônio da raiva despertou e tive de lembrar a mim mesmo de todos os anos de terapia necessários para reprimi-la. Ele não iria me machucar agora. Ele seria idiota em tentar. Porque se fizesse isto, eu iria quebrá-lo.

Naquela época, eu era um merdinha magrelo. Era fácil para ele me dominar e me derrubar. Contudo, agora eu tinha acumulado alguns quilos e não era gordura. Horas de levantamento incansável de peso na academia tinham meu corpo parecendo que foi esculpido em pedra e eu poderia bater muito duro. Ninguém jamais bateria na minha bunda de novo.

Havia outras vantagens em estar em forma. As mulheres eram fáceis de encontrar e então eu passava por elas como papel higiênico. Use e descarte. Aquelas que se agarravam a mim, rapidamente eu eliminava com a minha indiferença. Meu corpo não era a única coisa que tinha crescido ao longo dos anos. Meu ego tinha inflado também e eu tinha me tornado um filho da puta um pouco arrogante.

Nas primeiras semanas de volta, senti meus arredores e saboreei as mulheres na área. Tanto tinha mudado nos oito anos que eu tinha estado ausente. Todos os amigos que eu conhecia antes tinham se mudado ou se casado e tiveram filhos. Isto me fazia me sentir como uma anomalia, mas família nunca tinha estado nos meus planos e eu não estava particularmente interessado em sair com um punhado de mães e pais de classe média que provavelmente passavam a maior parte do seu tempo falando com entusiasmo sobre seus pirralhos.

Contudo levar as mulheres para a cama estava rapidamente ficando cansativo e eu tinha outro desejo que estava voltando à tona. Por mais fodido que isto fosse, ver minha mãe e meu pai juntos me lembrou das coisas que estavam faltando na minha vida, não as coisas típicas que a maioria das pessoas sente que está falando nas suas vidas mundanas, mas os desejos mais sombrios.

Eu era muito experiente para procurar o que realmente queria, aquela decepção estaria esperando logo ao redor da esquina, como sempre, quando eu me sentia fraco e tentava me reintegrar ao estilo de vida. Contudo, apesar da voz irritante na minha cabeça para esquecer isto, eu me encontrava na frente do meu computador, procurando por um site de fetiche para os atrevidos locais.

Porra, resmunguei após anotar o endereço para o próximo munch. Por que eu não conseguia ficar longe. Por que não poderia simplesmente me masturbar e transar como um cara normal? Isto não poderia levar a nenhum lugar bom. Nunca levava.

Cansado de um longo dia de trabalho chato como vendedor de seguro de saúde, joguei-me na minha cama e enfiei a mão na minha cueca boxer, agarrando meu pênis e enchendo minha cabeça com pensamentos sobre ela. Hannah. A submissa perfeita. Ela cozinhava, limpava e transava como uma Deusa. Minha mente foi direto para as lembranças das suas coxas bem torneadas enquanto puxava meu pênis para fora e começava a acariciar lentamente; a maneira como suas coxas tremeriam quando passava a língua pela parte interna, aproximando-me do calor do seu centro de prazer. Apenas um toque era quase o suficiente para jogá-la sobre a borda; ela estava tão em sintonia comigo. Nunca antes eu tinha estado mais em sincronia com uma mulher de todas as maneiras possíveis. E então seus malditos sentimentos se intrometeram e arruinaram tudo. Não apenas os dela, mas os meus. Eu a desejava ardentemente, em todos os sentidos da palavra. E tinha estado com tanto medo de perdê-la que estava disposto a lhe dar qualquer coisa que ela quisesse para mantê-la ao meu lado. Mas ao lhe dar o que era necessário para fazê-la feliz, tinha perdido o que me fazia feliz. A balança do nosso relacionamento inclinou para o desequilíbrio e o peso das nossas necessidades diferentes foi a nossa ruína.

Suspirei para a minha masculinidade flácida, sentindo-me derrotado pela lembrança de Hannah. Mesmo após tantos anos, ela ainda poderia inspirar e destruir meu prazer com um único pensamento. Hoje à noite estava na parte destrutiva. Não estava em condições. Era por isto que eu tentava não pensar sobre ela o máximo possível. Ela ainda rastejava de volta para a minha mente todas as vezes que eu considerava o estilo de vida, provavelmente porque tinha a esperança que encontraria alguém como ela — alguém que poderia invocar a parte mais profunda do meu Dom interior, alguém que eu poderia possuir completamente.

***

Dúvida e irritação me destruíam enquanto dirigia para o local do munch. Que diabos eu estava fazendo? Esta merda ia ser uma decepção. Sempre era. Mesmo assim, continuei em frente, seguindo a voz séria da mulher que me dava as instruções do meu GPS. Para me distrair, tentei imaginar como ela seria pessoalmente. Provavelmente era o tipo saia lápis e blusa, com cabelo ruivo e óculos. Mmm, sim, óculos.

Tsk, bufei para mim mesmo. Que hora para conseguir uma ereção. Isto poderia tornar as apresentações embaraçosas. 'Oi, sou Micah, importa-se de cumprimentar meu pênis?' Metade das mulheres lá provavelmente aproveitariam a oportunidade. A maioria delas estava ávida por mais do que apenas domínio.

Parei na frente do restaurante mexicano onde o munch estava sendo realizado e fiquei no meu carro até que o volume na minha calça diminuiu. Estaria atrasado, mas o que isto realmente importava. De qualquer maneira era apenas um desperdício de tempo, algo para ajudar a passar outra tarde entediante.

Entrei e fui para a parte de trás do restaurante em direção à área privada, sem realmente saber o que esperar. O aviso no site dizia que o grupo era casual, então usava um jeans e uma camisa justa. Não fazia sentido parecer muito desprezível, caso houvesse alguém interessante lá.

Rostos amigáveis me cumprimentaram e fui recebido no grupo com as apresentações antes que eu tomasse um assento desocupado no final da mesa. Não demorou muito para que eu percebesse que todo mundo já estava emparelhado. Dom/sub. Domme/sub. Dom/escravo. Eu era o estranho no ninho. Contudo não importava. De qualquer maneira, não tinha vindo para voltar para o estilo de vida. Estava apenas matando o tempo e tentando fazer amigos. Eu precisava de amigos. Não poderia simplesmente continuar circulando, transando com metade da cidade.

A conversa era fiada e aleatória. Tentei participar sempre que poderia, mas eles pareciam um grupo muito fechado. Levaria um tempo para o desconforto passar, mas se continuasse a vir, eventualmente eles me aceitariam. Era como estas coisas normalmente funcionavam.

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