Nocautes no primeiro round
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Nocautes no primeiro round - David Benincá
Copyright © 2019 David Benincá
Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9.610 de 19/02/1998.
É proibida a reprodução total e parcial, por quaisquer meios sem a expressa anuência da editora.
produção editorial
mapa lab
revisão
Aline Canejo
capa, projeto gráfico e diagramação
Adriana Cataldo | Cataldo Design
ilustração capa
Shutterstock
Ilustração da p. 6
Arnaldo Branco
produçao de ebook
S2 Books
Dados internacionais de catalogação na publicação (CIP)
B467n
Benincá, David.
Nocautes no primeiro round : crônicas / David Benincá. – Rio de Janeiro : Memória Visual, 2019.
93 p. ; 21 cm.
ISBN 978-85-7327-007-5
1. Crônicas brasileiras I. Título.
CDD B869.8
CDU 821.134.3(81)-32
Bibliotecária: Ana Paula Oliveira Jacques / CRB-7 6963
contato@mapalab.com.br | www.mapalab.com.br
@amapalab
AQUI TUDO SE REPETE
SUMÁRIO
Capa
Folha de Rosto
Créditos
Prólogo
Alô, alguém?
Existir é uma esquina
Tanto tempo d.C
Ensaio para a vida que vem
Talvez é poderoso
Baleias e pianos
Eu morri
Olhar pro horizonte sentado em algum lugar
Subindo 38 andares sozinho no elevador
Farewell, my love
Nunca escrevi uma crônica
Pensar antes de dormir
Métodos precisos para conhecer sua futura casa
Prefiro assim, só
Tanto faz
Não sonhei com você ontem
Meia-noite
Se perguntarem por mim
Resumo da ópera
Achei que cansei, mas cheguei anteontem
XV
Verdade é uma estrela cadente
Passado, buraco e futuro
Exposição aberta de mim mesmo
Anotações de quinta-feira em Buenos Aires enquanto ela não sai do banho
Muito tempo antes
Seguir vivo acontece
Hora ou outra um avião cai no mar
Breve história do passado
Breve história do futuro
Meu exílio na lua e as cartas perdidas no espaço
A minha balada
Calor
Texto de ficção
Dorme
Conhecer a cidade olhando pra cima
O menino que nunca se perdoou
XVIII Encontro internacional das pertinências
A beleza do impossível
A canção que Dylan me escreveu
Alguma coisa me diz que foi tudo pensado antes
Instruções para encontrar o abismo
Diário do david no fim de tudo
Curvatura do corpo
Álbum de fotos
Epílogo
PRÓLOGO
Você é a pessoa mais mentirosa que existe, ele me disse.
ALÔ, ALGUÉM?
Dentro de mim é um sistema tão complexo que parece que, no lugar de pulmões, rins, fígado, estômago etc., tem cinco ou seis corações e cérebros, e é difícil ter tantos corações e cérebros assim. É que dentro de mim tem uma bola de fogo de palavras (como os gatos que têm aquelas bolas de pelos), mais ou menos 10 mil páginas tão dispersas e perigosas que, quando toco, elas me queimam a mão.
Eu não queria me superestimar, mas tem dentro de mim todos os acordes de guitarras que já soaram em todos os planetas em que se toca guitarra, e também nos planetas que serão descobertos por aquele novo telescópio da Nasa que vai pro espaço em 2018, ou depois.
Talvez o plano de Nova York seja só mais uma ilusão, eu sei. As ruas escritas por Dylan ou Patti ou qualquer beat não são mais as mesmas. Nem a Nossa Senhora de Copacabana é mais a mesma desde todas aquelas horas que desperdicei em 2004 andando do número 1 ao 1.000 todos os dias – só porque queria escrever uma ou duas poesias. Eu era tão novo e achava que a vida ia do número 1 ao 1.000 da Nossa Senhora de Copacabana, mas a fossa, por exemplo, ela vai do número 1 ao 1 milhão. É só você dar corda, Alguém.
É. Lá se foram 12 anos. Lá se foi muita coisa. Muita bunda caiu e muita pele também. E dentro de mim cresce essa