Ponto de virada: O que faz uma pessoa mudar?
De Monja Coen
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Sobre este e-book
Diante de um dos momentos mais dramáticos da história da humanidade é fundamental refletir com serenidade sobre como lidar com os problemas que todos enfrentamos. Uma das maiores líderes espirituais do país, Monja Coen atende a este chamado e faz neste livro um sensível convite ao desapego, como ferramenta para lidar com as dificuldades que a pandemia nos trouxe a todos. Intelectual respeitada, e autora best-seller com centenas de milhares de livros vendidos, Monja Coen reflete sobre importância de aproveitar estes momentos duros para empreendermos mudanças positivas e decisivas em nossas vidas. "O texto da monja Coen foi uma luz sobre minha quarentena", diz a respeito do livro Leandro Karnal.
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Meditação e Controle do Estresse para você
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Ponto de virada - Monja Coen
Coen
Agradecer
Agrado de ser. Alegria de dar e receber. Humildade em reconhecer o que chega até você.
Sol e Lua.
Dia e noite.
Saúde e doença.
Agradecer ao coronavírus, que em 2020 assusta.
Isolamento social.
Ficar em casa, na santa casa do seu mais íntimo.
Reconhecer seus sentimentos, emoções, medos, alegrias, aflições.
Ansiedade, restrições.
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Teriam sido dadas por um ou por dois?
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No hospital, o pai adotivo aguarda – pulmão perfurado, rim perfurado, corre risco de morrer.
Vaso ruim não quebra
, alguém comenta.
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Capaz de surpreender e sobreviver à sua própria morte?
Ficou sem fala, respira pela traqueia, usa fraldas, seu lado esquerdo não responde. Está consciente, mas dois coágulos, das veias e artérias cortadas do pescoço, queimaram conexões neurais. Ficará para o resto da vida em uma cama, nem sentar consegue...
É preciso ter cuidado ao falar, ao pensar.
Ter cuidado nas escolhas – houve escolha para alguém que foi adotado e devolvido treze vezes?
Viciado, perdido, sem valores, sentimentos nem princípios. Só encontra o fim sem fim de viver sem ser.
Discriminações e preconceitos.
São tantas e tantos que nos perdemos crendo que somos imunes ao crime.
Pois é crime discriminar pessoas.
Nos elevadores está escrito que é proibido discriminar, mas e se estiverem contagiados pelo coronavírus sem nenhum sintoma? Podem entrar?
Há poucos dias expulsaram, a pontapés, uma mulher de um ônibus. Ela estava sem máscara e tossia. Foi jogada fora. Isso não é bom. O que não é bom? A doença? A falta de máscara? A tosse? Os homens que a empurraram com os pés? Tudo errado, do começo ao fim. E no meio fica a dor, a tristeza de ser obrigada a descer longe do ponto, do seu ponto. Teria dinheiro para outro ônibus?, fico pensando ao tentar compreender cada uma e todos no transporte coletivo com medo de se contaminar, sofrer, morrer.
Há gente malvada.
Com a Aids foi assim.
Gente que sabendo estar doente mantinha relações sexuais para contaminar os outros.
Só assim entenderiam sua dor.
O Taj Mahal, na Índia – uma beleza incrível com pedaços de mármore coloridos colocados em harmonia e cuidado. Pois, reza a lenda, o sultão que ordenou construí-lo como mausoléu para sua esposa amada, mandou matar a esposa do arquiteto – só assim ele entenderia sua dor.
Que horror!
Quando pronta a obra rara, mandou cortar as mãos dos artesãos para que nunca houvesse outra obra de arte igual a essa.
Loucura, devaneio, maldade.
Nós humanos podemos ser muito cruéis.
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Há quem seja tão mesquinho, tão pequeno, tão sofrido, tão sozinho que queira passar o vírus...
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Por isso, não vá para a rua.
Não sente no banco da