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Uma Garota e Sua Elefante: Os Animais Companheiros, #1
Uma Garota e Sua Elefante: Os Animais Companheiros, #1
Uma Garota e Sua Elefante: Os Animais Companheiros, #1
E-book166 páginas2 horas

Uma Garota e Sua Elefante: Os Animais Companheiros, #1

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Sobre este e-book

Todos os elefantes choravam como se fossem um se suas crias morressem ao nascer. Mas Kanita, a filha do cuidador real de elefantes, se recusava a desistir. Com suas próprias mãos, ela ajudaria a bebê elefante, Safi, a nascer, iniciando uma amizade eterna entre uma garota e sua elefante.

Mas muitos aldeões se preocupavam da maldição da elefante branca com uma marca de nascença vermelha no rosto.

Criada nas montanhas ao norte de Sião, a vida idílica de Kanita foi destruída pelo casamento arranjado com um homem mais velho e ao abandonar sua elefante amaldiçoada. Mas a natureza teimosa de Kanita não a permitiria obedecer aos desejos dos pais.

Kanita e Safi fogem da vila com o objetivo de redenção do status de maldição de Safi e cimentando seus vínculo, com a promessa de nunca se separarem.

Mas a selva é muito mais perigosa que Kanita ou Safi poderiam imaginar.

Siga Kanita e Safi através das selvas do Sião antigo numa história de amizade, esperança, e redenção.

Uma Garota e Sua Elefante é o primeiro livro da série Os Animais Companheiros, mas cada livro é uma história separada com novos personagens e aventuras.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de jun. de 2020
ISBN9781071554050
Uma Garota e Sua Elefante: Os Animais Companheiros, #1

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    Uma Garota e Sua Elefante - Zoey Gong

    Uma Garota e Sua Elefante

    Uma Garota e Sua Elefante

    Zoey Gong

    traduzido por

    Leticia Prudente

    Red Empress Publishing

    Publicação da Imperatriz Vermelha

    www.RedEmpressPublishing.com


    Direitos autorais © Zoey Gong

    www.ZoeyGong.com


    Capa de Cherith Vaughan

    www.CoversbyCherith.com


    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação ou transmitida de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia, recodificação ou de outra forma, sem o consentimento prévio por escrito do autor.

    Para todos os elefantes da Tailândia e ao redor do mundo.

    Contents

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Capítulo Doze

    Capítulo Treze

    Capítulo Quatorze

    Capítulo Quinze

    Capítulo Dezesseis

    Capítulo Dezessete

    Capítulo Dezoito

    Capítulo Dezenove

    Sobre o autor

    Capítulo Um

    Ochoro dos elefantes podia ser ouvido em toda a selva.

    Kanita não podia ignorar mais o sofrimento da elefante. Mesmo que seu pai - o conarca (cuidador de elefantes) do rei- houvesse avisado para não se aproximar, ela tinha que ver com os próprios olhos o que estava acontecendo. Ela saiu furtivamente pela janela do quarto e correu pela vila para os estábulos reais onde a elefante branca estava em trabalho de parto.

    Mesmo que fosse tarde da noite, os estábulos e o jardim estavam acesos com tochas, e conarcas corriam de um lado a outro, tentando acalmar os outros elefantes. Mas pareciam inconsoláveis, e cada um barria com o estresse.

    Traga mais água quente!, Kanita ouviu seu pai chamar um dos homens. "E meu kris. Teremos que soltar o bebê"

    Seu pai pedia por sua adaga! Pobre elefante, Kanita pensava. Se a elefante-um dos sagrados-morresse, o rei ficaria descontente. Ela mexeu um monte de feno para uma das janelas do estábulo para ver melhor.

    No chão do estábulo estava a elefante branca enorme. Ela estava forçando o nascimento do filhote e havia lágrimas em seus olhos.

    Ela olhou para Kanita, e o coração da garota parou por um momento. Era como se pudesse ouvir a elefante implorando por ajuda.

    Os olhos úmidos dela encontraram com os de Kanita, e ela levantou a tromba em sua direção.

    Kanita pulou do monte de feno e correu para os estábulos. Ela tinha que fazer algo para ajudar. Enquanto entrava, ela viu seu pai atrás da elefante com seu kris.

    Por! Não!, Kanita chorava e andava em direção a ele, puxando seu braço. Você vai matá-la

    Kanita!, ele disse seriamente. Eu falei para ficar em casa com sua mãe. Saía daqui

    Não, eu posso ajudar, ela disse. Ela foi até a elefante e olhou por onde o bebê deveria vir. O local estava vermelho e inchado, mas ela pensou ver a tromba tentando sair.

    Ela nunca ajudou no nascimento de um elefante antes. Como era garota, era proibida de se tornar uma conarca. Mas ela havia ajudado sua mãe num parto há apenas alguns dias. Não parecia tão diferente para ela. Ela precisava alcançar o bebê e puxá-lo para fora. E com suas mãos e braços pequenos, ela pensava que era do tamanho certo para fazê-lo.

    Ela enfiou suas mãos dentro da elefante.

    Tenha cuidado, seu pai a alertava. Pode sentir as pernas do filhote?

    Ela não tinha certeza do que estava sentindo. Não era como se tivesse sentido aquilo antes. Ela fechou os olhos e deixou suas mãos verem por ela.

    Ela sentiu. A tromba. Ela sentia o tamanho e as dobras até o rosto do filhote. Ela sentiu a tromba se enrolar em seu braço.

    Sinto seu rosto!, dizia Kanita.

    Continue, seu pai disse.

    Ela entrava mais na elefante, até os ombros. Ela colocou as mãos na lateral do filhote e alcançou suas patas dianteiras.

    Consegui!, ela disse. Peguei a perna!, ela tentou puxar, mas não era forte o suficiente. Me ajude!, ela chorava.

    Seu pai colocou os braços na cintura dela e puxou. Não solte!, ele ordenou.

    Ela sentiu suas mãos escorregando, mas se recusava a soltar. a tromba da elefante filhote estava mas firmemente aderido ao seu braço . ela sentia o peso enorme da elefantinha soltando-se.

    Está vindo!, ela gritava, a elefante barria novamente, forçando a saída de sua filhote.

    Kanita e seu pai caíram para trás quando a bebê saiu de sua mãe em cima deles coberto de gosma de parto. A bebê lutava, ainda presa no saco amniótico. O pai de Kanita usou o kris para cortar o saco.

    A bebê elefante inalou pela primeira vez o ar, Kanita abraçava a bebê, que era provavelmente 8 vezes mais pesado que Kanita aos seus 8 anos. Uma bebê elefante.

    Você conseguiu, seu pai disse, dando tapinhas em suas costas.

    A elefante adulta barria novamente e soltou um gemido assustador. sangue e outros fluidos saíam dela, encharcando o chão do estábulo.

    Oh não!, Kanita chorava, suas vestes cheias de sangue. Seu pé escorregava enquanto tentava chegar no rosto da elefante adulta.

    A elefante gemia enquanto Kanita acariciava seu rosto.

    Desculpa, disse Kanita. Vou cuidar dela, prometo

    A elefante suspirou pela última vez, seus olhos focados no de caneta, como se entendesse antes de fechar os olhos para sempre.

    Kanita deu um passo para trás e ajoelhou-se, reverenciando a elefante branca, agradecendo-a pelos seus serviços ao rei e honrando-a como sua representante. Todos os conarcas no estábulo-incluindo o pai de Kanita-fizeram o mesmo. os outros elefantes nos estábulos do rei-brancos e cinzas- barriam como se estivessem em luto pela perda de um deles.

    Kanita Foi a primeira a levantar a cabeça, como se seus pensamentos estivessem com a bebê abandonada. A filhote estava sentada com os olhos arregalados, aparentemente confusa pelo que havia ocorrido. Kanita levantou a tromba da bebê e a chamou para segui-la. Kanita a levou para a sua mãe para amamentá-la. mesmo que sua mãe estivesse morta, o leite que havia feito aguardando sua bebê ainda seria bom para a primeira alimentação dela.

    Enquanto os homens discutiam que fariam a seguir com a elefante real-eles teriam que informar o rei e fazer uma procissão real para ela.

    Kanita pegou um balde de água e começou a lavar o bebê. enquanto o fazia, ficou estarrecida.

    Por!, ela chamava seu pai. Olhe!

    Seu pai e outros conarcas vieram para ver o que estava acontecendo.

    Meu Deus…, seu pai estava chocado e ajoelhou-se.

    A bebê-como sua mãe-era branca.

    Mais uma vez, todos nos estábulos - inclusive Kanita - se prostraram frente a elefante auspiciosa.

    Essa é a primeira vez que um elefante branco nasceu em cativeiro?, Kanita perguntou enquanto se levantavam novamente.

    O rei Sakda é um monarca abençoado, seu pai disse.

    Ei, chefe, um dos conarcas disse, chamando o pai dela. ele foi até o conarca, e os dois cochicharam por um momento, torcendo o nariz para o bebê elefante.

    O que foi?, Kanita perguntava. ela estava ao lado do seu pai e que percebeu o que olhavam.

    A bebê elefante tinha uma marca de nascença longa vermelha em um lado do rosto. na sua pele pálida - elefantes não eram completamente brancos, mas um cinza ou rosa claro - a marca era notória.

    Não é nada, disse Kanita, lembrando que sua amiga Boonsri tinha uma marca de nascença nas costas. Ela ainda é uma elefante branca. ainda iremos honrá-la

    É um elefante de maus presságios, o chefe, o outro conarca balbuciava.

    Não diga isso!, Kanita gritou.

    Já chega, seu pai disse firmemente. Mandarei uma mensagem urgente para o rei, dizendo o que aconteceu e sobre a recém-nascida. em sua sabedoria, ele saberá o que fazer

    Temos que cuidar bem dela, disse Kanita. O rei gostaria de saber que essa elefante auspiciosa está sendo bem cuidada

    Kanita Foi até a elefante, que havia terminado de beber o seu leite, e a levou à uma área limpa dos estábulos . ela terminou de lavar e secar a elefante e ela a deitou em uma cama de palha.

    Não se preocupe, disse Kanita, enquanto se deitava com a elefante, abraçando-a. Não vou deixar nada acontecer com você, Safi, minha amiguinha querida

    Mas em seu coração, ela se preocupava com o que o conarca chamava de mau presságio.

    Dos estábulos reais em Chiang Mai, demorou muitos dias até a mensagem alcançar o rei em Bangcoc, e demorou mais ainda para sua resposta chegar. Durante a espera, Kanita se ocupava em cuidar de Safi.

    Era um desafio achar leite o suficiente para a elefante. Havia outras elefantes mães no bando, mas elas odiavam alimentar Safi por muito tempo, porque queriam que seus bebês tivessem leite o suficiente. Durante todo o dia, Kanita levava Safi de uma mãe a outra, esperando que as mães fossem bondosas o suficiente para deixar Safi se alimentar. Mesmo assim, não havia leite o suficiente. Kanita passava horas do dia se oferecendo para tirar leite das vacas da Vila em troca de um pouco de leite. Kanita ficava com Safi durante a noite, e Safi protegeria Kanita com sua tromba.

    Depois de alguns dias, Kanita e Safi se conectaram de um jeito que assustava até os conarcas, que tinham laços com os seus próprios elefantes.

    Pena que é uma garota, disse um dos conarcas brincando ao pai dela. Ela tem a alma de um conarca

    O rosto de Kanita brilhava de orgulho. ela esperava que um dia seu pai desafiasse a tradução e a deixasse trabalhar como uma conarca, mas ele só balançava a cabeça e saía de perto.

    Naquela noite, de dentro dos estábulos, ela acordou com seus pais brigando. Kanita tentou soltar de Safi para tentar descobrir o que estava acontecendo, mas assim que se mexeu, Safi acordou.

    Fique aqui, Kanita disse à Safi, enquanto saía dos estábulos, mas Safi a seguia de perto, Ok, mas fique quieta!, Kanita comandava a elefante.

    Isso é tudo culpa sua, seu pai gritou para sua mãe enquanto Kanita subia nas costas de Safi para bisbilhotar pela janela. Você sempre a mimou

    Se é isso que pensa, realmente não conhece Kanita, sua mãe disse. Ela é cabeça-dura e obstinada. Nada do que eu ou você dizer a ela vai impedi-la de fazer o que ela quer. Ela é como um elefante-touro. Eu não a influencio, eu só não fico em seu caminho para ela não me atropelar

    "Por isso que a ankusha serve, seu pai rosnou, se referindo aos ganchos usados para controlar e guiar os elefantes em treino. Você nunca pune ela"

    Sua mãe acenou com as mãos como se quisesse afastar as preocupações dele. Você pode me criticar mais tarde. A questão é: o que vamos fazer agora? Você viu como elas se apegaram uma à outra. O decreto deste rei a devastará

    Não há nada que eu possa fazer, disse ele com um suspiro, olhando para um pedaço de papel nas mãos carimbado com o selo real. A elefante deve morrer

    O quê?, Kanita gritou, levantando-se tão rapidamente que perdeu o equilíbrio e caiu para trás de Safi.

    Seus pais saíram correndo da casa e sua mãe a ajudou a se levantar, espanando a sujeira e as folhas dos joelhos.

    Kanita!, Sua mãe repreendeu. O que você está fazendo tão tarde?

    Ele não quis dizer isso, quis Mae? Ela perguntou, agarrando a mãe. Ele não vai matar Safi!

    Safi bufou com um som preocupado.

    A mãe suspirou e abraçou a filha com força. Sinto muito, minha querida, disse ela.

    Não!, Kanita se afastou da mãe e abraçou Safi. Você não pode! Eu não vou deixar!

    Kanita!, disse o pai, severamente, acenando com a carta do rei. "O rei, com toda a sua sabedoria, considerou a bebê elefante um

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