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FLORES DO MAL - Baudelaire
FLORES DO MAL - Baudelaire
FLORES DO MAL - Baudelaire
E-book273 páginas3 horas

FLORES DO MAL - Baudelaire

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Sobre este e-book

Religioso a seu modo, pagão, satanista e provocador, Charles-Pierre Baudelaire (1821-1867) é considerado o pai do simbolismo francês, movimento cuja origem os críticos localizam exatamente no livro As Flores do Mal, de 1857.. Seus poemas, que foram em grande parte inspirados em sua paixão pela mulata Jeanne Duval, valeram-lhe um processo por atentado aos bons costumes e condenação ao pagamento de uma multa de alto valor para sua época. Da obra foram suprimidos seis poemas, posteriormente incorporados ao volume "Les épaves'' (1860). Charles Baudelaire foi precursor do movimento simbolista na França e é considerado o fundador da poesia moderna. A sua obra-prima:  As Flores do Mal  sempre será lembrada como uma grande referência no gênero lírico. 
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jul. de 2020
ISBN9786586079456
FLORES DO MAL - Baudelaire
Autor

Charles Baudelaire

Charles Baudelaire (1821-1867) was a French poet. Born in Paris, Baudelaire lost his father at a young age. Raised by his mother, he was sent to boarding school in Lyon and completed his education at the Lycée Louis-le-Grand in Paris, where he gained a reputation for frivolous spending and likely contracted several sexually transmitted diseases through his frequent contact with prostitutes. After journeying by sea to Calcutta, India at the behest of his stepfather, Baudelaire returned to Paris and began working on the lyric poems that would eventually become The Flowers of Evil (1857), his most famous work. Around this time, his family placed a hold on his inheritance, hoping to protect Baudelaire from his worst impulses. His mistress Jeanne Duval, a woman of mixed French and African ancestry, was rejected by the poet’s mother, likely leading to Baudelaire’s first known suicide attempt. During the Revolutions of 1848, Baudelaire worked as a journalist for a revolutionary newspaper, but soon abandoned his political interests to focus on his poetry and translations of the works of Thomas De Quincey and Edgar Allan Poe. As an arts critic, he promoted the works of Romantic painter Eugène Delacroix, composer Richard Wagner, poet Théophile Gautier, and painter Édouard Manet. Recognized for his pioneering philosophical and aesthetic views, Baudelaire has earned praise from such artists as Arthur Rimbaud, Stéphane Mallarmé, Marcel Proust, and T. S. Eliot. An embittered recorder of modern decay, Baudelaire was an essential force in revolutionizing poetry, shaping the outlook that would drive the next generation of artists away from Romanticism towards Symbolism, and beyond. Paris Spleen (1869), a posthumous collection of prose poems, is considered one of the nineteenth century’s greatest works of literature.

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    Pré-visualização do livro

    FLORES DO MAL - Baudelaire - Charles Baudelaire

    cover.jpg

    Baudelaire

    FLORES DO MAL

    Título Original:

    Les fleurs du mal

    1a edição

    img1.jpg

    Isbn: 9786586079456

    LeBooks.com.br

    Prefácio

    Charles Baudelaire foi poeta, teórico e crítico francês. Conhecido como Pai do Simbolismo, ele foi precursor do movimento simbolista na França bem como o fundador da poesia moderna.

    Flores do Mal publicada em 1857 é a sua obra mais emblemática. Seus poemas, que foram em grande parte inspirados em sua paixão pela mulata Jeanne Duval, valeram-lhe um processo por atentado aos bons costumes e condenação ao pagamento de uma multa de trezentos francos. Da obra foram suprimidos seis poemas, posteriormente incorporados ao volume "Les épaves’’ (1860).

    Os chamados poetas malditos (Arthur Rimbaud, Paul Verlaine e Stéphane Mallarmé) sofreram influência da obra de Baudelaire. Até os dias de hoje, sua obra influencia a literatura mundial.

    Uma excelente leitura

    LeBooks Editora

    "Existem manhãs em que abrimos a janela, e temos a impressão de que o dia está nos esperando."

    Charles Baudelaire

    Sumário

    APRESENTAÇÃO

    Sobre o autor e obra

    AS FLORES DO MAL

    SPLEEN E IDEAL

    I - Bênção

    II - O albatroz

    III - Elevação

    IV - Correspondências

    V - Amo a recordação daqueles dias nus

    VI - Os faróis

    VII - A Musa enferma

    VIII - A Musa venal

    IX - O Mau Monge

    X - O Inimigo

    XI - O azar

    XII - A vida anterior

    XIII - Ciganos em viagem

    XIV - O homem e o mar

    XV - Dom João nos infernos

    XVI - Castigo do orgulho

    XVII - A beleza

    XVIII - O ideal

    XIX - A giganta

    XX - As joias

    XXI - A máscara

    XXII - Hino à Beleza

    XXIII - Perfume exótico

    XXIV - A cabeleira

    XXV - Eu te amo como se ama a abóbada noturna,

    XXVI - Porias o universo inteiro em teu bordel,

    XXVII -  Sed non satiata

    XXVIII - E dentro do vestido ondeante e nacarado,

    XXIX - A serpente que dança

    XXX - Uma carniça

    XXXI  -  De profundis clamavi

    XXXII - O vampiro

    XXXIII - O Letes

    XXXIV  Em noite em que era como judia repulsiva

    XXXV - Remorso póstumo

    XXXVI - O gato

    XXXVII - Duellum

    XXXVIII - O balcão

    XXXIX - O possesso

    XL - Um fantasma

    XLI - Estes versos te dou e se a celebridade

    XLII - Semper eadem

    XLIII - Toda inteira

    XLIV - Que dirás esta noite, pobre alma solitária,

    XLV - O archote vivo

    XLVI - À que é muito alegre

    XLVII - Reversibilidade

    XLVIII - Confissão

    XLIX - A aurora espiritual

    L - Harmonia da tarde

    LI - O frasco

    LII - O veneno

    LIII - Céu nublado

    LIV - O gato

    LV - A bela nau

    LVI - O convite à viagem

    LVII - O irreparável

    LVIII - A palestra

    LIX - Canto de outono

    LX - A uma Madona

    LXI - Canção da sesta

    LXII - Sisina

    LXIII - Franciscae meae laudes

    LXIV - A uma dama crioula

    LXV - Moesta et errabunda

    LXVI - A alma do outro mundo

    LXVII - Soneto do outono

    LXVIII - Tristezas da Lua

    LXIX - Os gatos

    LXX - Os mochos

    LXXI - O cachimbo

    LXXII - Música

    LXXIII - Sepultura

    LXXIV - Uma gravura fantástica

    LXXV - O morto alegre

    LXXVI - O tonel do ódio

    LXXVII - O sino rachado

    LXXVIII - Spleen Pluviôse, a erguer-se, e contra a cidade irritado,

    LXXIX - Spleen Tenho recordações como quem tem mil anos.

    LXXX Spleen - Eu sou tal qual um rei de algum país chuvoso,

    LXXXI - Spleen E quando pesa o céu, tal tampa grave e baça,

    LXXXII - Obsessão

    LXXXIII - O gosto do nada

    LXXXIV - Alquimia da dor

    LXXXV - Horror simpático

    LXXXVI - O heautontimorumenos

    LXXXVII - O irremediável

    LXXXVIII - O relógio

    QUADROS PARISIENSES

    I - Paisagem

    II - O sol

    III - A uma mendiga ruiva

    IV - O cisne

    V - Os sete velhos

    VI - As velhinhas

    VII - Os cegos

    VIII - A uma passante

    IX - O esqueleto lavrador

    X - O crepúsculo da tarde

    XI - O jogo

    XII - Dança macabra

    XIII - O amor da mentira

    XIV - Sempre hei de recordar, vizinha da cidade,

    XV - À moça de servir de quem tinhas ciúme

    XVI - Brumas e chuvas

    XVII - Sonho parisiense

    XVIII - O crepúsculo da manhã

    O VINHO

    I - A alma do vinho

    II - O Vinho dos trapaceiros

    III - O Vinho Do Assassino

    IV - O vinho do solitário

    V - O vinho dos amantes

    FLORES DO MAL

    I - A destruição

    II - Uma mártir

    III - Lesbos

    IV - As réprobas

    V - As réprobas

    VI - As duas boas irmãs

    VII - A fonte de sangue

    VIII - Alegoria

    IX - Beatriz

    X - As metamorfoses do vampiro

    XI - Uma viagem a Citera

    XII - O amor e o crânio

    REVOLTA

    I - A negação de São Pedro

    II - Abel e Caim

    III - As litanias de Satã

    IV - Oração

    A MORTE

    I - A morte dos amantes

    II - A morte dos pobres

    III - A morte dos artistas

    IV - O fim da jornada

    V - O sonho de um curioso

    VI - A viagem

    Poemas acrescentados na edição póstuma.

    I - A Théodore de Banville (1842)

    II - Versos para o retrato de Honoré de Daumier

    III - Oração de um pagão

    IV - A tampa

    V - O imprevisto

    VI - O exame da meia-noite

    VII - Madrigal triste

    VIII - A advertência

    IX - A uma malabarense

    X - A voz

    XI - Hino

    XII - O rebelde

    XIII - Os olhos de Berta

    XIV - O repuxo

    XV - O resgate

    XVI - Bem Longe daqui

    XVII - O pôr do sol romântico

    XVIII - Sobre O Tasso preso

    XIX - O Abismo

    XX - Lamentações de um Ícaro

    XXI - Recolhimento

    XXII - Lola de Valência

    XXIII - A lua ofendida

    XXIV - Epígrafe para um livro condenado

    APRESENTAÇÃO

    Sobre o autor e obra

    img2.jpg

    Charles-Pierre Baudelaire nasceu em Paris dia 09 de abril de 1821. Era filho de François Baudelaire e Caroline Archimbaut-Dufays.

    Seu pai morreu em 1827, quando ele tinha apenas 6 anos. Sua mãe casa-se novamente com o Coronel Jacques Aupick e a família passa a viver em Lyon.

    Começou sua vida educacional no Colégio Real de Lyon, e mais tarde estudou no Lycée Louis-le-Grand. Já nessa época demonstrava sua excentricidade e espírito rebelde, sendo expulso da escola.

    Quando atinge a maioridade, Baudelaire recebe a herança de seu pai no valor de 75 mil francos. A família muda-se novamente para Paris uma vez que seu padrasto foi transferido para a capital. Baudelaire começa a gastar seu dinheiro com jogos e drogas, sobretudo, o álcool. Passou a viver na boemia, se relacionando com diversos artistas.

    Nessa época morava em uma pensão na cidade e ficou totalmente endividado.

    Em função de seus gastos desnecessários e sua vida desregrada, o padrasto e a mãe o obrigam a viajar para Calcutá, Índia, em 1841. Todavia, ele resolve voltar para Paris antes de chegar ao destino.

    Começa a escrever poemas e publica em 1857 sua obra prima: As Flores do Mal (em francês Les Fleurs du mal). Composta de 100 poemas, ela foi censurada e o poeta teve que pagar uma multa para o Estado e a editora.

    A grande questão da censura foram os temas explorados pelo escritor. Com isso, teve que retirar seis poemas, os quais foram considerados obscenos.

    Faleceu em sua cidade natal dia 31 de agosto de 1867, com apenas 46 anos. Durante sua vida, não chegou a ser famoso, sendo reconhecido postumamente. Baudelaire é considerado um dos maiores poetas franceses.

    Obras

    Ainda que inclua o idealismo romântico, em grande parte de suas obras, Baudelaire explora temas sombrios e eróticos tais como o sexo, a sensualidade, a morte, a melancolia, a tristeza, o tédio, o diabo, as doenças, dentre outros. Baudelaire expressou muito da sua personalidade boêmia em seus versos.

    Chegou também a traduzir obras do escritor estadunidense Edgar Allan Poe (1809-1849) de quem era um grande admirador.

    Abaixo suas obras mais relevantes, algumas delas póstumas:

    La Farfalo (1847)

    As Flores do Mal (1857)

    Paraísos Artificiais (1860)

    Miudezas (1866)

    Pequenos poemas em prosa (1869)

    O Princípio Poético (1876)

    AS FLORES DO MAL

    Ao poeta impecável,

    ao mágico perfeito em letras francesas,

    ao meu muito caro e muito venerado

    mestre e amigo

    Théophile Gautier,

    com os sentimentos

    dá mais profunda humildade

    dedico estas flores doentias.

    Ao leitor,

    Sempre tolice e erro, culpa e sovinaria,

    Trabalham nosso corpo e ocupam nosso ser,

    E aos remorsos gentis, nós damos de comer

    Como o mendigo nutre a sua piolharia

    Frouxo é o arrependimento e tenaz o pecado.

    Por nossas confissões muito é o que a alma reclama,

    Voltando com prazer a um caminho de lama.

    Crendo as manchas lavar com pranto amaldiçoado.

    Junto ao berço do mal é Satã Trismegisto

    A nossa alma a ninar tão longamente invade,

    Do

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