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Pedagogia da Rebeldia e o Enleituramento
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Pedagogia da Rebeldia e o Enleituramento
E-book265 páginas3 horas

Pedagogia da Rebeldia e o Enleituramento

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Sobre este e-book

A Pedagogia da Rebeldia é norteada por relações estabelecidas nas salas de aula, guiadas pelo objetivo maior desse espaço, qual seja, a formação cidadã, privilegiando a produção de leitura como vetor do alcance de tal objetivo. Não vou entrar na etimologia da palavra, nem buscar o que o dicionário, a instituição do dizer, determina como interpretação para rebeldia. Quem está na escola, quem já esteve, quem lida com crianças, adolescentes e jovens e adultos em busca de uma aprendizagem que, por vários motivos, não aconteceu na infância ou adolescência, quem já foi criança e adolescente, sabe bem o significado dessa palavra.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de set. de 2020
ISBN9786558202349
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    Pré-visualização do livro

    Pedagogia da Rebeldia e o Enleituramento - Rosemary Lapa de Oliveira

    Editora Appris Ltda.

    1.ª Edição - Copyright© 2019 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

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    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO LINGUAGEM E LITERATURA

    Às minhas filhas, que me enleituraram na maternidade e em muitos mais assuntos. Mulheres leitoras que não se deixam assujeitar acriticamente.

    Às pessoas que se interessem em dialogar comigo por meio dos textos aqui apresentados.

    Gente é maravilhosamente igual e fantasticamente diferente...

    Rosemary Lapa de Oliveira

    Gente espelho de estrelas,

    reflexo do esplendor

    Se as estrelas são tantas,

    só mesmo o amor

    Caetano Veloso: Gente

    APRESENTAÇÃO

    Escrever um texto solitariamente é tarefa ingrata e hercúlea, mesmo porque, concordando com um axioma da Análise do Discurso, não existe o discurso adâmico, aquele que não tem referências e que veio inteiramente do enunciador, pois o ser humano é um ser social e vivencia experiências várias no decorrer de sua existência que o vão formando (prefiro dizer formatando, concordando que os aparelhos ideológicos imprimem no indivíduo um tipo de ser social que se adéque às exigências do grupo ao qual pertença), constituindo-o em sujeito de discursos. E esses discursos vários fazem parte de seu dizer, assujeitando-o e incluindo-o em determinados campos discursivos. Sendo eu um sujeito social, só posso dizer com o outro, pois se dilui o meu dizer diante dos dizeres aos quais já fui exposta durante a minha caminhada até aqui: textos imagéticos, escritos, orais, audiovisuais, gestuais, fílmicos, entre outros. Mas alguns enunciadores se fazem presentes de forma muito explícita em meu texto, por isso precisam ser aludidos aqui, marcando o referencial que norteia tal construção dialógica. Foi em Freire e Orlandi que a ideia de leitura e das relações que se estabelecem na sala de aula tomaram corpo na Pedagogia da Rebeldia, a qual foi beber na fonte da filosofia da linguagem parâmetros para as reflexões aqui trazidas, respeitando a ideia de que [...] o outro é condição irremediável para a construção de conhecimentos no âmbito das situações e práticas educativas¹.

    Paulo Freire é o autor no qual me debruço com mais cuidado durante essa caminhada. Autor que motiva a composição do título deste livro, a partir do qual explicito o rumo que tomo para falar de leitura. Ele foi um pensador, um filósofo da educação que partiu da prática para a teoria, por meio de um método dialético que refletia a prática contextualizada do educando. A todo momento, Freire apontava para uma situação de necessidade de mudança radical da paisagem educacional no Brasil, preocupado com a formação do cidadão, da cidadã.

    Para Freire, pesquisar, buscar e compreender criticamente só ocorrerá se o professor souber pensar. E, saber pensar, para esse autor, é duvidar de suas próprias certezas, questionar suas verdades. Se o docente faz isso, terá facilidade em desenvolver em seus alunos o mesmo espírito. O professor que pensa certo deixa transparecer aos educandos que uma das bonitezas de nossa maneira de estar no mundo e com o mundo, como seres históricos, é a capacidade de, intervindo no mundo, conhecer o mundo. Assim, ensinar, aprender e pesquisar, para esse autor, lida com dois momentos: o em que se aprende o conhecimento já existente e o em que se trabalha a produção do conhecimento ainda não existente².

    Ensinar, para Freire, requer aceitar os riscos do desafio do novo, enquanto inovador, enriquecedor, e rejeitar quaisquer formas de discriminação que separe as pessoas em raça, classes etc. É ter certeza de que faz parte de um processo inconcluso, apesar de saber que o ser humano é um ser condicionado, portanto há sempre possibilidades de interferir na realidade a fim de modificá-la. Acima de tudo, ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando, defende esse autor.

    Para um melhor esclarecimento dos argumentos em prol de uma mudança de paradigma que tome a rebeldia como mote do ensino-aprendizagem, as ideias aqui desenvolvidas foram organizadas de forma didática a apresentar os argumentos que levem o sujeito leitor dessa proposta ao entendimento da ideia formulada de maneira sequencial e sempre considerando a abordagem multirreferencial, ou seja, pressupõe uma série de abordagens. Assim, alguns autores compõem o quadro referencial deste livro. Muitos autores são citados ao longo da obra, mas alguns dão as bases para a argumentação que tento defender nesta obra.

    No capítulo Primeiras Leituras, são apresentados o contexto e os caminhos epistemológicos que guiam essa produção, trazendo as justificativas da emergência de se rever paradigmas educacionais que estão na contramão das necessidades socioculturais e mesmo econômicas da atualidade, marcados pela revisão de ações capitalistas de depredação do meio ambiente, desumanização e de lutas de poder. Eni Orlandi, Ingedore Koch, Angela Kleiman, dentre os que li num universo de muitos outros, discutem a leitura e os processos de atribuição de sentidos aos textos, ancoragem da teoria resumida no neologismo enleituramento, enquanto Henry Giroux e Paulo Freire emprestam argumentos para o entendimento da importância e das relações que se estabelecem na sala de aula. Giroux traz a discussão sobre a desprolaterização docente, estabelecendo parâmetros para professores intelectuais transformadores, aqueles que se tornam mediadores críticos da aprendizagem.

    No capítulo A leitura na Escola e a Pedagogia da Rebeldia é apresentada a situação da leitura de modo temporal e situacional, ressaltando-se o seu importante papel social, tanto que avaliações externas a tomam como objeto de verificação, conforme descrito. Além disso, a Pedagogia da Rebeldia é discutida em sua nuance epistemológica e didático-metodológica e de políticas públicas. E é Freire, principalmente, quem nos ensina que o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. O professor que desrespeita a curiosidade do educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, a sua linguagem, mais precisamente, a sua sintaxe e a sua prosódia; o professor que ironiza o aluno, que o minimiza, que manda que ele se ponha em seu lugar ao mais tênue sinal de sua rebeldia legítima, tanto quanto o professor que se exime do cumprimento de seu dever de propor limites à liberdade do aluno, que se furta ao dever de ensinar, de estar respeitosamente presente à experiência formadora do educando, transgride os princípios fundamentalmente éticos de nossa existência, defende esse autor. Com Foucault, discuto a lógica das avaliações externas que focam na leitura.

    No terceiro capítulo, teço reflexões sobre o enleituramento a partir de uma Pedagogia da Rebeldia, apresentando argumentos fundados no espaço sala de aula, explicitando o que os discursos que ali circulam revelam relativos à formação do sujeito leitor. Busco argumentos principalmente em Orlandi e Freire. Hommi Bhabha e Stuart Hall, completando essa nova história e composição social, trazem-nos a discussão sobre etnia, minorias e identidade, que se organizam em movimentos (des)articulados para a imposição de seus ideais.

    Todo o quarto capítulo é dedicado ao estudo da constituição do sujeito leitor, delimitando o estudo ao espaço sala de aula, compreendendo que não é só aí que se faz presente, mas, uma vez aí, a ideia de uma leitura que leve ao enleituramento colabora de forma mais objetiva para alcançar esse resultado. O ponto fulcral dessa discussão é: que leitor/leitora a escola deve formar? Esse, particularmente, é o ponto que se discute e do qual preveem contribuições com a Pedagogia da Rebeldia, assim, são apresentadas as categorias de análise das informações produzidas durante pesquisa de doutoramento e que construíram o presente livro: não silenciamento e reassujeitamento. Eni Puccinelle Orlandi é a autora mais presente em toda a obra. Nela, eu encontro uma Análise de Discurso que posso trazer para o diálogo com a escola. Seu estudo sobre o silenciamento me traz parâmetros para a análise da situação de descrença e descrédito pela qual vêm passando docentes em particular e a instituição escolar de forma ampla. De suas reflexões eu tiro os dispositivos de análise do que seja o enleituramento, o não silenciamento e o reassujeitamento, conceitos desenvolvidos no decorrer deste livro.

    Michael Foucault entra com sua análise arqueológica da condição do ser humano diante da natureza social que provoca o assujeitamento e a constituição do corpo dócil; no entanto, paralelo a isso, e mesmo sendo oposta a essa ideia, aponta o movimento sempre sincronizado entre a opressão e a resistência, estabelecendo linha tênue e movimento sempre dual entre essas situações. Além disso, esse autor nos conduz à ideia de que a escola, enquanto aparelho ideológico, exerce seu papel de controle social e de comportamentos individuais.

    No capítulo Limites e Fronteiras, são discutidas as formas de compreender a pesquisa desenvolvida em estudos de doutoramento que geraram os argumentos aqui dialogados, as delimitações do campo estudado, a epistemologia pautada na multirreferencialidade subjacente ao olhar imprimido à Pedagogia da Rebeldia e os caminhos que foram tomados para a análise das informações produzidas ao lado dos sujeitos de pesquisa e que geram as reflexões aqui trazidas. Mostra um modo de ver e fazer a aula de produção de leitura enquanto enleituramento, como uma prática didático-metodológica de formação do cidadão autônomo, ou seja, aquele que participa ativamente da sociedade em que se insere, considerando, à luz da teoria do silenciamento de Orlandi e da microfísica do poder de Foucault, o papel que, nesse processo, atribui a si mesmos os atores que dele fazem parte – docentes e discentes primordialmente – e como a interação desses sujeitos incide no processo de escolarização ou, para ser mais detalhista, o processo de formação de cidadãos, através da constituição do sujeito leitor.

    Sem nenhuma pretensão de dar fim à discussão ou de apontar um caminho que resolveria os problemas postos pelas avaliações externas sobre as variadas leituras encontradas na escola ou dizer a docentes como atuarem em suas salas de aula, o último capítulo, Algumas leituras a título de conclusão, aponta caminhos possíveis construídos nesse momento, por mim e meus sujeitos de pesquisa, sob o ponto de vista a que se propõe, diante das reflexões feitas junto à comunidade argumentativa que traz para o texto, diante dos diálogos travados com todos os sujeitos que foram chamados ao diálogo aqui travado, considerando as minhas experiências profissionais pessoais e literárias as quais permeiam o texto.

    A literatura, sempre constante em minha vida, sempre dentro da minha perspectiva, ampliada para além do livro e do canônico, encontra-se presente neste livro, por conta de sua natureza reflexiva diante dos etnométodos dos sujeitos sociais que interagem socialmente, às vezes, de modo atemporal.

    PREFÁCIO

    Mais uma aposta na leitura

    Dedico-me à PEDAGOGIA DA REBELDIA E O ENLEITURA-

    MENTO, nos primeiros do ano de 2018, que parece ter despontado com vocação fincada na aceleração. Meus gestos leitores, diferentes dele, são pausados. Entre um e outro, penso, mas não linearmente, na circunstância em que recebo o livro, com a surpresa-desafio de prefaciá-lo, no repertório nele contido, nos seus interlocutores de maior importância, penso em Rosemary Lapa de Oliveira, a autora.

    Do gesto leitor que me permite somar compreensões, pareceres, emoções, passo ao que me permite dividir isso, por escrito, com a certeza da incompletude imanente que rege nossos dizeres.

    Para iniciar, escrevo sobre ela, Rosemary, não sobre o livro. Razão simples: sem sua decisão, não o teríamos; sem seu propósito, não seríamos sujeito-leitor, sujeito-autor, concepção sua que ora assumo. Como assumo, não por ora; sim, por experiência acumulada, sublinhar sua atitude permanentemente atenta às questões educacionais, tomando como centro a leitura, objeto pelo qual vem dedicando estudos teóricos e metodológicos, na esteira da AD de linha francesa, dos que valorizam o papel ativo do leitor, a leitura como produção, a que considera a relação dialógica entre as condições de produção dos sujeitos da interação, sujeito-autor, sujeito-leitor, sem hierarquias, e, sobremodo, esses, os processos de interação, que concorrem para alargamento de experiências como as feitas pela via intertextual, sem se dispersar da noção polissêmica que ela sugere e do quão a atualização do seu universo leitor se impõe.

    Assim, de histórias em quadrinhos às narrativas cantadas, contadas, hibridizadas, nos cantos, nas telas, nas ruas, nos livros, nas margens e para além delas, Rosemary lê e relê, sem dispensar, nesses atos, decerto por ouvir Lajolo e Muniz, boas doses de rebeldia, palavra cara para si, para este contexto, valiosa para eu prosseguir e escrever sobre o livro.

    Composto por oito capítulos: Primeiras Leituras, A Leitura na Escola e a Pedagogia da Rebeldia, As avaliações externas ao ambiente escolar e seu foco na leitura, Um rascunho sobre o histórico de leitura, O que é enleituramento?, O sujeito leitor: ‘emédio tu tampilo?’, Limites e fronteiras, A leitura, o sujeito leitor e a gramática e com mais três textos de importância que aos capítulos se agregam: Apresentação, texto-guia do leitor, um Prefácio lindamente escrito e o epílogo, Algumas leituras a título de conclusão, o livro materializa uma nuança da saudável rebeldia assumida pela autora, em prol de uma mudança de paradigma que a tome como mote do ensino-aprendizagem, indiferente do segmento escolar que constitui a organização educacional da nossa realidade, norteada por relações estabelecidas nas salas de aula, guiadas pelo objetivo que crê ser o maior desse lugar: a formação cidadã que defende poder ocorrer pelos fios com que as práticas de leitura, como produção, são tramadas na constituição do sujeito-leitor, do sujeito-autor intercrítico e situacionado, sujeitos de enleituramentos, educandos e educadores.

    Sob a tutela predominante de Paulo Freire, seu mestre e de muitos de nós, no diálogo travado com pesquisadores do âmbito da leitura intencionalmente escolhidos: Freire repete-se, Eni Orlandi, voz da AD de linha francesa, Ingedore Koch e Angela Kleiman, menos chamadas, e dos que representam a abordagem multirreferencial eleita como necessária pelo campo de abrangência que quis ocupar, a teia epistemológica é tecida, sem que fique à margem o cuidado com o leitor, enlaçado para ser cúmplice no processo, não adversário. Nesse sentido, e mais: pela abundância de informações tratadas, pela complexidade que assumem no que se incluem os neologismos e o feixe de concepções concernentes a silenciamento, assujeitamento, enleituramento, não silenciamento, pedagogia da rebeldia, reassujeitamento, multirreferencial, explicações, abonações, reiterações são bem-vindas. Como bem-vinda é a leitura orientada pela curiosidade intelectual interessada não no já dito, no já conhecido, mas na descoberta e na reflexão em torno de ideias e ideais gerados, a partir de outros aportes, outras perspectivas, outras possibilidades.

    Sem intenção de esgotar suas qualidades, concebo o livro adequado convite à ampliação do debate sobre a leitura no ambiente escolar, considerando o funcionamento de questões conceituais extraídas de teorias, os fundamentos e ações de uma empiria, com envolvimento de sujeitos-leitores, discentes e docentes do ensino fundamental da nossa educação básica, oportuno espaço para reflexões sobre os contratos discursivos oficiais que nos são propostos e impostos, em nome do sucesso dos estudantes e, consequentemente, nosso, porque seus professores somos, urgente para os que, como eu, pensam na necessidade de abalar um certo estado de dormência em que vive o mundo educacional, em tempos de retrocessos, de desvios de rota.

    Nesse sentido, forjando uma situação de diálogo, faz coro conosco a autora ao afirmar: A Pedagogia da Rebeldia se rebela contra isso e defende que a escola é o lugar do humano, portanto, da rebeldia.

    Que a Pedagogia da Rebeldia invada a escola e, tal como almeja a autora, constitua leitores, apresente a eles, sujeitos de aprendizagens, possibilidades de ler o mundo, de ampliar repertório argumentativo e discursivo para ser cidadão no mundo e do mundo, capaz de se ajustar aos grupos sociais com os quais desejar interagir!

    Ou então, nos rebelemos contra ela, propondo outra jamais pensada...

    Lícia Beltrão

    Professora Adjunta da Universidade Federal

    da Bahia (FACED/UFBA)

    Verão de 2018

    Sumário

    PRIMEIRAS LEITURAS

    A LEITURA NA ESCOLA E A PEDAGOGIA DA REBELDIA

    AS AVALIAÇÕES EXTERNAS AO AMBIENTE ESCOLAR E SEU FOCO NA LEITURA

    UM RASCUNHO SOBRE O HISTÓRICO DE LEITURA

    O QUE É ENLEITURAMENTO?

    O SUJEITO LEITOR: emédio tu tampilo?

    O QUE FAZ DE UM LEITOR UM LEITOR?

    A FORMAÇÃO DO LEITOR E A SALA DE AULA

    NÃO SILENCIAMENTO E REASSUJEITAMENTO PROVOCANDO ENLEITURAMENTO

    LIMITES E FRONTEIRAS

    LUPAS

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