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Ensaios do Sentir
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Ensaios do Sentir
E-book50 páginas13 minutos

Ensaios do Sentir

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Sobre este e-book

Ensaios do Sentir é um convite à apreciação de uma poesia de inconfundível e refinada sensibilidade, nascida do empirismo de sentimentos pulsantes acerca da condição humana, dos prismas de um amor ausente, e de uma natureza que beira o fascínio a todo instante. A coletânea subdivide-se em três Partes: Ecos Angustiados; Amor: Reticências; e In Natura. Embora seus versos carreguem densidade emocional, eles soam delicados aos olhos de quem os lê. Em Ecos Angustiados, o/a leitor/a encontrará uma dicotomia visceral que permeia questionamentos acerca da busca por si próprio e das inúmeras tentativas de saciar as ausências. Já em Amor: Reticências, os versos exalam as faces de amor puro, ausente, penetrante, inseguro e magnético. A terceira Parte, In Natura, permite que o leitor enfim encontre alívio em páginas que sobrevoam uma natureza confortante e sinestésica. A voz poética que escreve as páginas desta coletânea é marcada por uma experiência sensorial e por versos visceralmente desnudos, prontos para serem a qualquer momento degustados.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de out. de 2020
ISBN9786588065228
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    Ensaios do Sentir - Ana Luiza Nuñez Ramalho

    Sumário

    PARTE I – ECOS ANGUSTIADOS

    OLHOS LÂNGUIDOS

    Nesses olhos lânguidos residem demônios falantes

    que gesticulam mais que tua boca frutada.

    Teus sinos delicados acordam os ouvidos de anjos incansáveis.

    Socorrem-te em preces intermináveis.

    Teu perfume rosa claro derrama-se em um milhão de cacos.

    Teu sorriso-cetim-pálido é a outra metade da tua dor.

    Cabelos morenos sobre a blusa amarelo-ouro: teu retrato favorito.

    Amuleto, luz, destino.

    Demônios e anjos segurando a mesma lamparina.

    Ei, mulher

    Meio dia e meia noite tecem teu relógio constante.

    MEU CORPO INFINITO

    Eis o meu corpo infinito

    E seus intermináveis mares

    Confusão em cores

    Preto-e-branco, resultado

    Voluptuosas tempestades

    Ditaduras cortantes

    Minutos em taquicardia

    Prazer do meio dia.

    Eis meu corpo infinito

    Espuma salgada, anestesia os barulhos mentais

    E se dissolve, matéria ausente que é.

    Gotícula que escorre pelas penas das aves

    Pluma que flutua em sinfonia delicada os campos concentrados de dor.

    Ego enclausurado.

    Eis meu corpo infinito

    O amarelo angustiado dos semáforos

    As reticências de frases

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