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Balé Na Lua E Outras Perplexidades
Balé Na Lua E Outras Perplexidades
Balé Na Lua E Outras Perplexidades
E-book101 páginas31 minutos

Balé Na Lua E Outras Perplexidades

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Sobre este e-book

O autor apresenta 100 poemas concebidos cada um com 2 estrofes de 5 versos cada uma. Então, são 100 poemas de 10 versos cada um, ou seja, 1.000 versos. A dedicação à poesia faz-se apenas pela própria poesia, sem maiores apresentações além dela própria. Isso faz com que não haja prefácio, índice, biografia do autor, nada além dos versos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de dez. de 2023
Balé Na Lua E Outras Perplexidades

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    Balé Na Lua E Outras Perplexidades - Claudionor Aparecido Ritondale

    BALÉ NA LUA e OUTRAS PERPLEXIDADES: o corpo e a vida desafiados em poemas

    Claudionor Aparecido Ritondale

    O palco

    A classe, o tablado, uma escola qualquer, jovens a dançar.

    Era uma vez alguém em busca de dividir esperança.

    E veio para compor com o corpo o tema mais comum e enorme: amor.

    Nada havia que dizer por quem poderia dizer.

    E justificava-o a tenra idade.

    A frustração do ver o vazio onde deveria haver sorriso.

    Fim de lição, silêncio profundo.

    É preciso espaço para respirar, recuperar o sentido primordial, preencher a dor.

    Espontâneo caminhar cabisbaixo.

    A reflexão não percebe o espelho advertindo: solidão por muitos caminhos.

    1

    Dança do ócio O muito ouvir alguém que pensa dançar com palavras.

    Queria apenas ter a voz do outro a ampará-lo.

    À frente, o muro enorme a isolar o terreno abandonado,

    E ele a lamentar-se por não poder mais ultrapassá-lo.

    Vem vindo a lua sorrindo para a cena.

    O amigo não cessa as palavras, Convence-o de que é ócio o que convivem.

    E ele se afunda mais no tumulto.

    Vão cada um a seu mundo.

    Atravessam ruas e chegam ao enredo domesticado de si mesmos.

    2

    Raça humanada

    Sim, perfeito o nascimento: Mais um exemplar surgido para somar-se à raça.

    O choro que reclama a vinda à manada Soa igual e ao mesmo tempo único: É a criação iludindo-se no mundo humano.

    Filho, como todos da raça, surge, Agora, diante do caos de existir, Com tantas distinções de classe, A fome a sempre emergir.

    Como uma rês na manada, como se expandirá?

    3

    Persistir

    A quantos é negada a oportunidade à dança?

    E ver de fora corpos em movimento é veneno.

    No mundo dos fantasiosos, clama-se por insistência.

    Desdenho de fanatismos no mundo da produtividade.

    Para comer, muitas vezes se desiste.

    O ritmo convoca-me à poesia.

    Danço com palavras o que com o corpo não consigo.

    Portas estreitas não me levam a nada.

    Vagueio na multidão que me empurra para a saída de todos os vagões do mundo.

    Caio no cotidiano do sobredançar.

    4

    Incontida dança O estrépito virtuosístico não coreografa o encanto.

    A dança se faz no ímpeto, sim, mas de infinito, não de estripulia.

    O bailarino deixa-se fazer no viver a vida em dança.

    Tudo o que o disciplina é aprender-se no movimento.

    E os riscos no ar satisfazem a harmonia de quebrar estáticas impostas.

    Ali reina a dança: no incontido de apenas perceber.

    O cotidiano enfastiado muda-se para um profundo sentir de até o mínimo passo.

    E a brisa vira dança sem esforço de coreógrafo.

    O latido dos cães é compasso.

    A energia vem

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