Balé Na Lua E Outras Perplexidades
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Balé Na Lua E Outras Perplexidades - Claudionor Aparecido Ritondale
BALÉ NA LUA e OUTRAS PERPLEXIDADES: o corpo e a vida desafiados em poemas
Claudionor Aparecido Ritondale
O palco
A classe, o tablado, uma escola qualquer, jovens a dançar.
Era uma vez alguém em busca de dividir esperança.
E veio para compor com o corpo o tema mais comum e enorme: amor.
Nada havia que dizer por quem poderia dizer.
E justificava-o a tenra idade.
A frustração do ver o vazio onde deveria haver sorriso.
Fim de lição, silêncio profundo.
É preciso espaço para respirar, recuperar o sentido primordial, preencher a dor.
Espontâneo caminhar cabisbaixo.
A reflexão não percebe o espelho advertindo: solidão por muitos caminhos.
1
Dança do ócio O muito ouvir alguém que pensa dançar com palavras.
Queria apenas ter a voz do outro a ampará-lo.
À frente, o muro enorme a isolar o terreno abandonado,
E ele a lamentar-se por não poder mais ultrapassá-lo.
Vem vindo a lua sorrindo para a cena.
O amigo não cessa as palavras, Convence-o de que é ócio o que convivem.
E ele se afunda mais no tumulto.
Vão cada um a seu mundo.
Atravessam ruas e chegam ao enredo domesticado de si mesmos.
2
Raça humanada
Sim, perfeito o nascimento: Mais um exemplar surgido para somar-se à raça.
O choro que reclama a vinda à manada Soa igual e ao mesmo tempo único: É a criação iludindo-se no mundo humano.
Filho, como todos da raça, surge, Agora, diante do caos de existir, Com tantas distinções de classe, A fome a sempre emergir.
Como uma rês na manada, como se expandirá?
3
Persistir
A quantos é negada a oportunidade à dança?
E ver de fora corpos em movimento é veneno.
No mundo dos fantasiosos, clama-se por insistência.
Desdenho de fanatismos no mundo da produtividade.
Para comer, muitas vezes se desiste.
O ritmo convoca-me à poesia.
Danço com palavras o que com o corpo não consigo.
Portas estreitas não me levam a nada.
Vagueio na multidão que me empurra para a saída de todos os vagões do mundo.
Caio no cotidiano do sobredançar.
4
Incontida dança O estrépito virtuosístico não coreografa o encanto.
A dança se faz no ímpeto, sim, mas de infinito, não de estripulia.
O bailarino deixa-se fazer no viver a vida em dança.
Tudo o que o disciplina é aprender-se no movimento.
E os riscos no ar satisfazem a harmonia de quebrar estáticas impostas.
Ali reina a dança: no incontido de apenas perceber.
O cotidiano enfastiado muda-se para um profundo sentir de até o mínimo passo.
E a brisa vira dança sem esforço de coreógrafo.
O latido dos cães é compasso.
A energia vem