Antologia poética #2: Quando a delicadeza é uma afronta
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Sobre este e-book
Com curadoria de Tarso de Melo e direção de arte de Fernando Saraiva.
Participam desta edição: Adelaide Ivánova, Alberto Pucheu, Amanda Copstein, Ana Estaregui, Ana Martins Marques, Andreev Veiga, Bianca, Gonçalves, Carlos Augusto Lima, Casé Lontra Marques, Chantal Castelli, Dalila Teles Veras, Diana Junkes, Edimilson de Almeida Pereira, Eduardo Sterzi, Elisa Carareto, Fabiano Calixto, Fabrício Marques, Fernanda Marra, Izabela Leal, Jade Marra, Jeanne Callegari, Julia Copa, Júlia Studart, Karen Hofstetter, Leandersson, Leonardo Fróes, Leonardo Gandolfi, Luci Collin, Luna Vitrolira, Manoel Ricardo de Lima, Marcela Cantuária, Marcelo Ariel, Marcelo Montenegro, Matheus Guménin Barreto, Micheliny Verunschk, Renan Nuernberger, Reynaldo Damazio, Sara Síntique, Simone Brantes
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Antologia poética #2 - Tarso de Melo
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Metalinguagem
Adelaide Ivánova
antes de dormir olho as 207 fotos da sua
conta no facebook porque as memórias
que tenho de você já não são mais suficientes
e porque você não manda nudes não importa
o quanto eu peça já não bastam mais as fotos
que consegui stalkear em contas de Tumblr
desativadas nem me bastam as fotos da sua cara
que juntei arqueóloga de tweets de 2002 e em posts
de blogs mortos me bastam menos ainda
as 26 fotos que fiz de você enquanto você escovava
clandestino os dentes na minha casa na minha
cara nada me basta eu quero testemunhar sua existência
em tempo real quero ver sua cara a cinco centímetros
da minha fazer fotos disso você tão perto ilegal
você aqui.
Adelaide Ivánova nasceu no Recife em 1982. É ativista política e jornalista, trabalhando com poesia, fotografia e tradução. Edita o zine anarco-feminista MAIS PORNÔ, PFVR!. É cofundadora da RESPEITA!, coalizão de poetas e slammers brasileiras. Entre outros livros, é autora de O Martelo (Garupa, 2017), vencedor do Prêmio Rio de Literatura, 13 Nudes (Macondo, 2019) e Polaróides (Macondo, 2019). Desde 2011 vive na Alemanha, onde ganha a vida como modelo-vivo, segurança de teatro, baby-sitter e garçonete.
Jade Marra
Sem título, 2019
É preciso aprender a ficar submerso
alberto pucheu
É preciso aprender a ficar submerso
por algum tempo. É preciso aprender.
Há dias de sol por cima da prancha,
há outros, em que tudo é caixote, vaca,
caldo. É preciso aprender a ficar submerso
por algum tempo, é preciso aprender
a persistir, a não desistir, é