Manual de Cirurgias Eletivas da Santa Casa de Misericórdia de Sobral
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Sobre este e-book
Voltado para internos, residentes e cirurgiões que compõem o serviço como forma de guia prático para consulta na enfermaria, destacando a rotina admissional, os cuidados pré e pós-operatório das cirurgias eletivas.
Dessa forma esperamos diminuir os cancelamentos cirúrgicos, os gastos com exames pré-operatórios e o tempo de internamento dos pacientes. E assim fornecer cada vez mais, um melhor atendimento aos nossos pacientes.
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Manual de Cirurgias Eletivas da Santa Casa de Misericórdia de Sobral - Thais Vasconcelos
pacientes.
Colecistectomia
Caio Plácido Costa Arcanjo
Elson Arruda Linhares
INTRODUÇÃO
A colelitíase é uma das doenças de tratamento cirúrgico do trato digestivo mais comuns no mundo. Estima-se que até 15% da população tem ou terá cálculos biliares. No Brasil, é a doença cirúrgica abdominal mais comum no paciente idoso, podendo chegar a uma prevalência global de 9,3% na população em geral.
A colecistectomia é o único tratamento definitivo para colelitíase e é indicada para a maioria dos pacientes sintomáticos. A indicação de colecistectomia em pacientes assintomáticos deve seguir algumas recomendações: Se há suspeita de malignidade (cálculo associado a pólipo maior de 1 cm), se houver coledocolitíase associada, doença hemolítica crônica ou se o paciente for candidato a transplante de órgãos, há forte recomendação para realizar a colecistectomia. Pacientes com sintomas dispépticos vagos, ou que no exame de imagem mostre cálculo maior que 1,5 cm (risco de colecistite aguda), ou numerosos cálculos menor que 0,3cm (risco de pancreatite biliar e coledocolitíase), deve-se avaliar individualmente com o paciente a realização da cirurgia.
A colecistectomia pode ser realizada via laparotômica ou laparoscópica, sendo esta ultima, considerada padrão atualmente, pela redução da dor no pós-operatório e das complicações infecciosas, assim como menor tempo de internamento e para retorno às atividades laborais. No Brasil, estima-se, pelo Datasus, que cerca de 15% das colecistectomias são realizadas via laparoscopia. Isso explica-se pela distribuição desigual de equipamentos e oferta de serviços relacionados ao procedimento, com a técnica laparoscópica estando reservada a um número limitado de municípios, que possuam essa tecnologia e profissionais habilitados. O panorama no serviço privado evidencia predomínio absoluto da colecistectomia