Capitão Robin
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Sobre este e-book
O adolescente estava de pé em um dos muitos rochedos ao longo desta parte da praia. Atrás dessa desordem de pedras em ruínas, havia um penhasco em tons de vermelho.
Foi lá onde ele preferiu se reencontrar. Ele sabia que naquele lugar, podia-se passar o tempo todo sem ver ninguém.
Sozinho, olhando o mar, é fácil sonhar... A Gaspésie respiraria aventuras.
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Pré-visualização do livro
Capitão Robin - Yves Patrick Beaulieu
Capitão Robin
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Conto
Yves Patrick Beaulieu
Capitão Robin
O adolescente estava de pé em um dos muitos rochedos ao longo desta parte da praia. Atrás dessa desordem de pedras em ruínas, havia um penhasco em tons de vermelho.
No topo, uma linha regular de grama alta era vista; o menino sabia que além dessa linha verde, a poucos metros da beira do penhasco, uma ferrovia ia em direção à cidade de Carleton.
Tanto nas laterais como na frente da massa compacta e cinza das rochas, a areia tinha uma tonalidade mais amarela do que o normal, pois era iluminada pelos raios quentes de um sol de agosto. Ali, voltado para o jovem adolescente, o mar, hoje calmo, podia ser admirado. Nele, havia somente algumas manchas brancas parecendo ser pássaros marinhos que realçavam a cor azulada da superfície do mar. As gaivotas, a esta hora, viram-se obrigadas a sobrevoar aquela imensidão salina, sendo grande a desconfiança em relação à presença humana; as aves estavam esperando que o adolescente fosse embora para se esquentar nas rochas.
Algumas aves optaram por observar o intruso que nadava muito