Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Por ela, por elas, por nós
Por ela, por elas, por nós
Por ela, por elas, por nós
E-book109 páginas43 minutos

Por ela, por elas, por nós

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Este livro, vencedor do Prêmio Marielle Franco de Ensaios Feministas de 2020, inaugura a Coleção Marielle Franco de Ensaios Feministas. A semente plantada por Marielle floresce em mulheres como Ana Paula Rodrigues dos Santos e Cintia Rodrigues dos Santos, autoras deste texto transformador. POR ELA, POR ELAS E POR NÓS não é apenas um trabalho premiado, mas uma obra com potencial para mudar vidas.
A partir do relato autobiográfico de duas irmãs que sofreram preconceitos de raça e gênero, o livro apresenta um riquíssimo conjunto de reflexões sobre o racismo e feminismo contemporâneos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de mar. de 2021
ISBN9786588470244
Por ela, por elas, por nós

Relacionado a Por ela, por elas, por nós

Títulos nesta série (1)

Visualizar mais

Ebooks relacionados

Ciências Sociais para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Por ela, por elas, por nós

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Por ela, por elas, por nós - Ana Paula Rodrigues dos Santos

    outros.

    CAPÍTULO 1 - NEGRA MENINA: OS CHOQUES DA INFÂNCIA

    Aqui listamos as reflexões da infância. Quando crianças, a nossa existência passou por muitos episódios agressivos. E a compreensão total dessas agressões ocorreu muitos anos depois. Compartilhamos aqui algumas, apenas algumas, das histórias para embasar a nossa reflexão.

    1.1 História 1 – Mãe, ele chorou para não dançar quadrilha comigo!

    O mês era junho e o local, talvez o mais difícil: a escolinha. Era meu primeiro contato com esse ambiente. A tradicional festa junina, motivo de horror para muitas meninas negras. É necessário formar o par. Eu, a única criança negra, com meu cabelo curto e feliz em poder participar. Eu jamais seria a noiva. Afinal, no contexto colocado, apenas aquela menina loira poderia ocupar a posição de destaque. A professora me indicou como par para um menino. Ele olhou para mim com desprezo. Chorou, gritou, implorou à professora para não dançar comigo e de fato não dançou. Eu tinha cinco anos de

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1