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Então é Natal: Os Mistérios de Adrien English 6, #6
Então é Natal: Os Mistérios de Adrien English 6, #6
Então é Natal: Os Mistérios de Adrien English 6, #6
E-book156 páginas2 horas

Então é Natal: Os Mistérios de Adrien English 6, #6

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Sobre este e-book

Deus os ajude alegres cavalheiros…

Chegando em casa mais cedo depois de passar o Natal na alegre e velha Inglaterra, o às vezes detetive amador Adrien English descobre desenvolvimentos alarmantes na Livraria Capa e Espada - e um velho conhecido em busca de ajuda para encontrar seu namorado desaparecido.

Felizmente, Adrien conhece um detetive privado realmente bom…

IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de abr. de 2021
ISBN9781071598214
Então é Natal: Os Mistérios de Adrien English 6, #6
Autor

Josh Lanyon

Author of nearly ninety titles of classic Male/Male fiction featuring twisty mystery, kickass adventure, and unapologetic man-on-man romance, JOSH LANYON’S work has been translated into eleven languages. Her FBI thriller Fair Game was the first Male/Male title to be published by Harlequin Mondadori, then the largest romance publisher in Italy. Stranger on the Shore (Harper Collins Italia) was the first M/M title to be published in print. In 2016 Fatal Shadows placed #5 in Japan’s annual Boy Love novel list (the first and only title by a foreign author to place on the list). The Adrien English series was awarded the All-Time Favorite Couple by the Goodreads M/M Romance Group. In 2019, Fatal Shadows became the first LGBTQ mobile game created by Moments: Choose Your Story.She is an EPIC Award winner, a four-time Lambda Literary Award finalist (twice for Gay Mystery), an Edgar nominee, and the first ever recipient of the Goodreads All-Time Favorite M/M Author award.Find other Josh Lanyon titles at www.joshlanyon.comFollow Josh on Twitter, Facebook, and Goodreads.

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    Então é Natal - Josh Lanyon

    Aos amigos leitores e familiares de Adrien. Feliz Festas!

    Capítulo Um

    – Você não lembra de mim, não é?

    Eu olhei para cima da última carta de amor enviada pelo Conselho Fiscal de Franquias do Estado da Califórnia e ofereci o que eu esperava ser um sorriso agradável. Entre os impostos, o fuso horário e a desagradável descoberta de que a minha meia-irmã gerente de loja prestes a ser rebaixada, usava o apartamento acima da Capa e Espada Livros como uma espécie de cabana de amor, agradável era o máximo que consegui.

    Altura mediana. Loiro. Pueril. Enquanto eu olhava para um par estranhamente familiar de olhos verdes, o reconhecimento tomou conta de mim. Reconhecimento e espanto.

    – Kevin? Kevin O'Reilly? – Saí detrás da recepção de mogno que servia de balcão de vendas para dar a ele um... Bem, provavelmente um tipo de abraço-de-caras-que-se-conheciam, mas Kevin não se mexeu. Ele sorriu largamente, acenou com a cabeça, e então - inesperadamente - seu rosto torceu como se estivesse prestes a explodir em lágrimas.

    – Adrien English. É realmente você. – Sua voz vacilou.

    – Ei. – Eu disse. Eu estava respondendo à oscilação. Meu tom era um cruzamento entre quente e estimulante. Alarmado, em outras palavras.

    Kevin se recuperou imediatamente.

    – É só... Eu percebi que não poderia ser a loja certa. Ou se fosse, você teria vendido o negócio e se mudado para a Flórida.

    – Mudado para a Flórida? – Alguém se mudava do sul da Califórnia para a Flórida? Kevin se lembrava de mim como um idoso aposentado judeu? Não. Kevin estava apenas falando, a boca se mexendo enquanto ele olhava para mim com aqueles olhos desamparados. Tentando decidir.

    Sobre o que?

    Ele parecia... Mais velho, claro. Quem não parecia? E mais fino. E cansado. Ele parecia infeliz. Havia uma quantidade surpreendente disso durante os feriados. E ainda mais depois do Natal. Que é o que isso era. O dia depois do Natal.

    Boxing Day, se tivéssemos ficado em Londres.

    O que nós não fizemos.

    – Uau. Isso realmente é uma surpresa. – Eu disse. – É uma coincidência? Ou você estava realmente procurando por mim?

    – Sim. – Kevin hesitou. – Não.

    Eu ri.

    – Boa resposta.

    Kevin abriu a boca, mas mudou de ideia com a batida de passos batendo na escada à nossa esquerda.

    Natalie, minha previamente mencionada meia irmã e prestes-a-ser- rebaixada gerente da loja, apareceu, parecendo incomumente desalinhada - embora eu tenha sido devidamente informado de que maquiagem nos olhos borrada e cabelo bagunçado são uma coisa real e supostamente sexy. Angus, meu outro erro de investimento nos negócios, estava em seus calcanhares. Bem nos seus calcanhares. Na verdade, eles quase desabaram pela escadaria na pressa de me impedir de fazer o que achavam que eu estava prestes a fazer.

    – Adrien, não é o que você pensa! – Natalie agarrou o corrimão enquanto Angus passava por ela.

    Por que as pessoas sempre dizem isso?

    Eu cuspi:

    – Sério? Realmente? Você está brincando comigo, Nat?

    Angus, tendo evitado derrubar Natalie, prontamente tropeçou em Tomkins, o gato bege que eu havia resgatado seis meses antes. O gato aparentemente também estava fugindo da minha ira, embora ele tenha sido a única parte inocente naquela... Festa.

    Prendi a respiração quando Angus conseguiu dar os últimos três passos e entregar um pouso recorde, índice 12.92, no andar térreo.

    Eu olhei para ele.

    – E você. Você fica fora da minha vista.

    Ele encolheu dentro de seu capuz cinza como um monge que se aposentava, o que ele demonstrou não ser. Nota para mim mesmo: da próxima vez contrate um monge sem cabeça.

    – Eu estou demitido? – Ele engoliu em seco.

    Natalie ofegou.

    – Diabos, não, você não está demitido. No meio dos feriados? Espere. Talvez você esteja demitido. Eu tenho que pensar sobre isso. Enquanto isso, talvez você pudesse colocar de volta nas estantes os livros parados nesse carrinho por uma semana inteira?

    Angus saltou para obedecer.

    – Não é uma semana inteira. – Natalie disse com uma demonstração de desafio. – Você não se foi há uma semana. Isso está aí há dois dias e não tivemos tempo de guardar porque estávamos ocupados vendendo livros.

    – E vocês estavam ocupados não vendendo livros. Mas vamos discutir isso mais tarde.

    – Bem. Ok. Sim, Sr. Scrooge, nós tiramos folga no Natal.

    – E outras coisas também, parece, mas como eu disse, discutiremos mais tarde. Agora nós temos clientes.

    Ela olhou para Kevin.

    – Ele não.

    Onde? – Ela exigiu, revolta em seus olhos azuis. Manchas de glitter verde espanavam suas maçãs do rosto parecidas com as de uma modelo.

    Na hora certa, os sinos da porta soaram bem-vindos, e eu tive que abafar um sorriso com a sua expressão irada quando um par de velhos, tipo professores entraram, cada um segurando o que parecia, sinistramente, com sacos de livros para devolver.

    – Quer pegar uma xícara de café? – Eu perguntei a Kevin, que havia observado os últimos três minutos em silêncio atônito.

    – Claro. – Kevin disse.

    – Vamos deixar esses dois combinarem sua história antes de interrogá-los.

    – Ah, tão engraçado. – Natalie murmurou.

    Eu ri então, embora ela estivesse certa. Não era engraçado, e Natalie + Angus era uma equação inesperada e indesejável tanto no local de trabalho quanto em qualquer outro lugar em que eu pudesse pensar. É por isso que pareceu uma boa ideia me afastar antes de dizer coisas que eu poderia me arrepender.

    Além disso, eu precisava desesperadamente de cafeína. Para acrescentar a suas outras ofensas, Natalie e Angus haviam bebido até o último grão de café no prédio. Eu tive que escolher entre café e mais nove minutos com Jake naquela manhã. Que foi previsível. Meu olhar desviou automaticamente para o relógio na lareira. Jake deveria estar entrando em sua reunião agora. Ele saiu para conhecer um cliente quando eu tinha ido para a livraria. Nós esperávamos encontrar-nos para almoçar - e só a ideia disso, de poder casualmente encontrar Jake para o almoço, instantaneamente me aqueceu.

    Deixamos Natalie distraidamente cumprimentando os clientes, e eu saí da loja na fria e úmida manhã de segunda-feira. O cheiro da chuva da noite passada se misturava com o cheiro da rua. As calhas estavam cheias de água oleosa e a rua era negra e escorregadia. A falsa guirlanda verde e as bandeiras com bordas enfeitadas de lantejoulas pareciam desoladas e levadas pelo vento - como se tivessem ido para a cama sem tirar a maquiagem.

    Mesmo assim, pareceu estranhamente festivo. Como o lado negro do Natal.

    – É sempre assim? – Kevin perguntou enquanto corríamos pelo cruzamento já movimentado.

    – Mais ou menos. Eu prefiro menos. – Eu lancei lhe um sorriso de lado.

    Suas sobrancelhas se uniram.

    – Você não mudou nada.

    – Agora você está errado.

    – Não, mas quero dizer que você parece exatamente o mesmo. Você parece ótimo.

    – Obrigado. São os cereais. – E a cirurgia cardíaca bem-sucedida. Ser feliz provavelmente também não doía. Eu apontei para a rua para os guarda-chuvas azuis e brancos que lotavam a calçada em frente à cafeteria indie, e nós nos afastamos da faixa de pedestres e pulamos a calha cheia, por pouco escapando de ser atingido pela água - ou pior - por um Mercedes que não percebeu a faixa de pedestres ou nós.

    – Eu disse, quanto tempo tem sido? Três anos?

    – Perto. Parece treze. – Parecia ter sido treze para ele. Havia sombras sob seus olhos e linhas em seu rosto, embora ele não pudesse ter mais de vinte e oito anos. Fora da faculdade e fazendo arqueologia para viver? Você poderia ganhar a vida fazendo arqueologia?

    Provavelmente tão facilmente quanto você poderia vender livros para ganhar a vida.

    – Então, como você tem estado? – Eu incitei seu repentino e completo silêncio. – Como foi seu feriado?

    Seu rosto se torceu novamente.

    – Se você tivesse me perguntado na semana passada...

    Nós chegamos ao café. Eu segurei o portão curto de ferro forjado para Kevin, e quando chegamos à entrada da porta de vidro, dei-lhe um aperto de ombro encorajador - segure-o-pensamento! A fragrância de afirmação da vida do café quente e dos produtos assados saía.

    – Encontre-nos uma mesa. – Eu fui para a fila misericordiosamente curta. – O que você quer?

    – Eu não me importo. – Ele disse. – Um latte grande de abóbora chuviscado com de caramelo e sem espuma.

    Uh-huh, como dizem os filósofos.

    – Ok.

    Eu fiz nossos pedidos e finalmente localizei Kevin em uma pequena mesa atrás de um grande vaso de árvore enfeitado com laços vermelhos e luzes brancas de fadas. Ele tinha a cabeça nas mãos, o que nunca é um bom sinal para alguém com quem você está planejando tomar café.

    Eu puxei a cadeira em frente a ele.

    – Algo me diz que isso é mais do que não conseguir uma arma Red Ryder BB para o Natal. Por que você não me diz o que está acontecendo?

    As palavras saíram abafadas por trás de suas mãos.

    – Não sei por onde começar.

    Suspirei mentalmente. Eu sou todo para ajudas extras de conforto e alegria nesta época do ano, mas eu estava mais do que um pouco privado de sono, e eu estava preocupado com a situação com Natalie e Angus. Ainda.

    – Comece no começo. O que você está fazendo na minha área? Você está visitando a família?

    – Não. Minha família está no Norte. Ele levantou a cabeça e respirou fundo. – Estou à procura de alguém.

    – Quem?

    – Ivor. Eu chequei os hospitais, o necrotério. A polícia não vai ajudar porque sua família não vai denunciar sua falta e ele é um adulto. Eles dizem que ele tem o direito de desaparecer se ele quiser.

    – Me desculpe–, eu interrompi. – Ivor é…?

    – Quem está desaparecido.

    – Certo. Quero dizer, quem ou o que é Ivor para você?

    – Ele é meu namorado.

    – Oh isso é ótimo! – Possivelmente eu soava excessivamente entusiasmado, mas, como eu me lembrava, Jake não tinha gostado do interesse de Kevin em mim. Ou o meu nele. Não que eu realmente estivesse interessado em Kevin.

    Enfim, foi tudo há muito tempo.

    – Sim. Isso é. E é por isso... – Kevin parou quando a barista trouxe nossos cafés e alguns doces em uma bandeja.

    Em um romance de mistério, esse teria sido o ponto em que um silenciador teria aparecido através dos galhos do vaso para atirar em Kevin, mas na vida real apenas esperamos educadamente até ela partir.

    – Pegue um pedaço de baklava. – Eu disse. – E vamos voltar alguns passos. Ivor é seu namorado e ele veio para o sul para passar

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