Germinar Sonhos e Projetos de Comunicação e Gênero

De WACC Latin America

Este 2021 representa um desafio maior que 2020, pois continuamos a sustentar os efeitos da #pandemia em nossa população, mas com a vantagem das vacinas que foram geradas, embora em doses muito lentas aplicadas na América Latina e no Caribe, o que nos permite ter uma visão mais esperançosa do tempo incerto que está por vir. Por esta mesma razão, é necessário ver um futuro diferente à frente, para torná-lo possível, para torná-lo credível.
Dentro do Comitê Executivo Regional do WACC América Latina, nós nos perguntamos mais de uma vez nossos próprios sonhos e desejos: O que construiríamos se possível com cenários favoráveis, com os meios econômicos e políticos corretos? E a verdade é que estas respostas não fazem parte nem mesmo do que imaginamos diariamente. Embora a realidade e o ambiente que nos rodeia condicionem nossas práticas, nossos conhecimentos e aprendizados, e eles passem por nossas vidas, não é menos verdade dizer que são nossas vidas, com tudo o que eles carregam dentro deles, que também passam pelos ambientes em que se movimentam e passam por eles.
Este produto que você tem diante de si é o fruto germinado, que continua a germinar e ainda está para germinar de muitas pessoas, de muitos conhecimentos diferentes e plurais, maravilhosos e insuspeitos. Assim, decidimos sonhar e projetar na primeira metade da #pandemia 2020. Germinar na medida em que o produto tem o formato que você vê, Germinar na medida em que a comunicação é sempre um processo inacabado do qual fazemos parte, e Germinar, na medida das novas experiências que ainda nos esperam pela frente e das quais já somos, em antecipação, uma parte ativa.
Neste trabalho, você poderá rever os Webinars que o WACC AL realizou ao longo de 2020 com a esperança de continuar a gerar novas reuniões em 2021. Trabalhos que vão dos fundamentalismos e direitos da mulher de Sandra López, ao processo gerado desde 2019 após o triunfo de Jair Bolsonaro por Valeria Vilhena - passando pelos desafios da igualdade na comunicação de Lucía Lagunes Huerta, repensando a comunicação ecumênica a partir do legado das comunidades proféticas de Rolando Pérez, a construção de uma comunicação ecumênica popular de Angélica Tostes, o amor como significado de uma igreja vazia de Max Dueñas e os Novos Sistemas de comunicação de Mercedes Acosta.

• Idioma: Português
• Editora: Claudio Valerio Gaetani
• Data de lançamento: 11 de jul. de 2021
• ISBN: 9781005927622

WACC Latin America

La Asociación Mundial para la Comunicación Cristiana (WACC) es una organización no gubernamental constituida para la defensa y promoción de los derechos a la comunicación con el fin de promover la justicia social. Hoy en día ofrecemos orientación y apoyo a las personas de todas las étnias, religiones y culturas en todo el mundo.Creemos que todas las personas tienen el derecho a comunicarse y a estar en comunicación, de la misma manera que tienen el derecho a la alimentación, refugio y seguridad. A través alianzas estratégicas, aspiramos a ser un catalizador para lograr el bien común, compartiendo información, conocimientos y experiencias en el campo de la comunicación.La WACC cuenta con miembros en 118 países. Trabajando con ellos y ellas en los niveles local, nacional y regional, respondemos a las necesidades de comunicación, fortalecemos las capacidades, aboga por los derechos a la comunicación y enfrentamos retos actuales tales como la necesidad de un reportaje sensible al género, la consolidación de la paz y la comunicación participativa para el desarrollo.Como asociación ecuménica mundial que incluye miembros individuales, institucionales y de fe, promovemos una mayor comprensión y participación basada en el derecho de cada uno y cada una a comunicarse abiertamente y democráticamente sobre las decisiones y eventos que afectan sus vidas.Trabajar en solidaridad con diversos socios nos permite avanzar juntos hacia la realización de nuestros objetivos. Donde la WACC está presente, nuestro objetivo es hacer un aporte positivo a individuos y a comunidades.

Pré-visualização do livro

Nota ao leitor

América Latina, junho de 2021

Eu os convido a acreditarem em mim quando digo, futuro

(Silvio Rodríguez Domínguez)

Leonardo D. Felix

Presidente WACC AL

Prezados colegas do WACC na América Latina.

Este 2021 representa um desafio maior que 2020, pois continuamos a sustentar os efeitos da #pandemia em nossa população, mas com a vantagem das vacinas que foram geradas, embora em doses muito lentas aplicadas na América Latina e no Caribe, o que nos permite ter uma visão mais esperançosa do tempo incerto que está por vir. Por esta mesma razão, é necessário ver um futuro diferente à frente, para torná-lo possível, para torná-lo credível.

Dentro do Comitê Executivo Regional do WACC América Latina, nós nos perguntamos mais de uma vez nossos próprios sonhos e desejos: O que construiríamos se possível com cenários favoráveis, com os meios econômicos e políticos corretos? E a verdade é que estas respostas não fazem parte nem mesmo do que imaginamos diariamente. Embora a realidade e o ambiente que nos rodeia condicionem nossas práticas, nossos conhecimentos e aprendizados, e eles passem por nossas vidas, não é menos verdade dizer que são nossas vidas, com tudo o que eles carregam dentro deles, que também passam pelos ambientes em que se movimentam e passam por eles.

Este produto que você tem diante de si é o fruto germinado, que continua a germinar e ainda está para germinar de muitas pessoas, de muitos conhecimentos diferentes e plurais, maravilhosos e insuspeitos. Assim, decidimos sonhar e projetar na primeira metade da #pandemia 2020. Germinar na medida em que o produto tem o formato que você vê, Germinar na medida em que a comunicação é sempre um processo inacabado do qual fazemos parte, e Germinar, na medida das novas experiências que ainda nos esperam pela frente e das quais já somos, em antecipação, uma parte ativa.

Neste trabalho, você poderá rever os Webinars que o WACC AL realizou ao longo de 2020 com a esperança de continuar a gerar novas reuniões em 2021. Trabalhos que vão dos fundamentalismos e direitos da mulher de Sandra López, ao processo gerado desde 2019 após o triunfo de Jair Bolsonaro por Valeria Vilhena - passando pelos desafios da igualdade na comunicação de Lucía Lagunes Huerta, repensando a comunicação ecumênica a partir do legado das comunidades proféticas de Rolando Pérez, a construção de uma comunicação ecumênica popular de Angélica Tostes, o amor como significado de uma igreja vazia de Max Dueñas e os Novos Sistemas de comunicação de Mercedes Acosta.

Convidamos você e convidamos uns aos outros a acreditar que existe um futuro possível, diferente, melhor, mais humano e mais inclusivo. Convidamos você ao desejo e anseio de uma comunicação a serviço de nossos povos na América Latina.

Os desafios da igualdade na mídia.

@Lagunes28

CIMAC. México

www.cimac.org.mx

www.cimacnoticias.com.mx

Lucía Lagunes Huerta.

Agradeço ao WACC pelo convite, pela possibilidade de estabelecer este diálogo com duas mulheres maravilhosas, com Sandra, com Claudia e com todas as compañeras e compañeros que hoje estão conectadas neste espaço. Gostaria de começar dizendo que falar sobre direitos humanos também implica falar sobre os direitos humanos das mulheres. E embora possa parecer óbvio que falar sobre direitos humanos implica falar sobre os direitos humanos das mulheres, este não é necessariamente o caso. A própria construção dos direitos humanos tem sido uma construção que se baseia em uma imagem e uma figura androcêntrica onde as mulheres foram excluídas e temos conquistado cada um dos direitos humanos que têm a ver até com o direito de ser nomeada.

Penso que é muito importante lembrar a Conferência de Viena de 1993 onde foi reconhecido que os direitos humanos das mulheres são uma parte fundamental dos direitos humanos porque em todo esse conceito de direitos humanos, de universalidade, os direitos humanos das mulheres não foram necessariamente incorporados.

Também me parece muito importante estabelecer este diálogo de reflexão sobre fundamentalismos porque, embora um objetivo seja o fundamentalismo religioso, que podemos pensar que só tem a ver com o culto, estes fundamentalismos estão governando vários de nossos países. Temos que ter muito claro que eles estão governando nossos países porque hoje, como nunca antes, corremos o risco de ver sérios retrocessos nos direitos humanos das mulheres que já confiscamos. É por isso que penso que este espaço e esta reflexão que podemos fazer coletivamente é tão importante para passar, como Sandra disse corretamente, da informação à ação. Da sensibilidade ao compromisso social, precisamente para defender os direitos humanos; os direitos humanos das mulheres e meninas.

O grande desafio que temos diante de nós, e como nunca antes esta pandemia a colocou, é o das desigualdades. As desigualdades que estão aqui hoje e que vemos todos os dias; que poder ter condições de trabalhar em casa, com um salário seguro e com certas condições, é hoje um elemento que pode tornar visíveis as condições de desigualdade em que nossas regiões vivem. É por isso que me parece que falar sobre os desafios da igualdade é uma parte fundamental quando falamos de comunicação e da mídia. Embora já tenhamos falado da comunicação como um direito, quando falamos da mídia, normalmente falamos dos serviços de comunicação como um produto e não como