Nomofobia 2.0: E outros excessos na era dos relacionamentos digitais
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Sobre este e-book
Este livro aborda a maneira como esse tipo de comunicação invadiu nossas vidas e os impactos que o uso muitas vezes excessivo das tecnologias digitais podem causar. Um deles é a nomofobia, um distúrbio causado pela ansiedade de ficar sem conexão, cujo nome nasceu da junção da expressão em inglês "no mobile" com o sufixo "fobia". Quais serão os resultados do mergulho no mundo das tecnologias de comunicação?
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Nomofobia 2.0 - André Senador
A tarefa não é tanto ver o que ninguém viu ainda, mas pensar o que ninguém pensou sobre algo que todos veem.
arthur schopenhauer
Filósofo alemão, 1788-1860
Apresentação
Agradecimentos
Introdução
CAPÍTULO I
COMO AS RELAÇÕES COMEÇARAM A SE DIGITALIZAR
CAPÍTULO II
A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E A NOVA COMUNICAÇÃO DIGITAL
1 A INTERNET VAI DESAPARECER?
2 O FASCÍNIO EXERCIDO PELA CONECTIVIDADE
CAPÍTULO III
OS RELACIONAMENTOS DA ERA DIGITAL
1 O QUE GOSTAMOS DE COMPARTILHAR?
2 A FORÇA DAS MÍDIAS SOCIAIS
3 CONEXÃO E DESCONEXÃO
CAPÍTULO IV
NOMOFOBIA: OS IMPACTOS DA ERA DIGITAL
1 NOMOFOBIA: VAZIO OU SEDUÇÃO?
2 A AUTONOMIA DIGITAL
CAPÍTULO V
CONEXÃO E EQUILÍBRIO
REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
Não é de hoje, a tecnologia sempre exerceu um fascínio muito peculiar na história da humanidade. Os mais variados objetos técnicos alimentaram sonhos de controle da natureza e superação dos limites do ser humano. Foi assim com os alquimistas e ferreiros, por exemplo, que sonhavam em acelerar o tempo da natureza por processos de fundição e tentativas de transformar diferentes metais em ouro.
No mundo da comunicação, de semelhante modo, o advento do rádio inspirou Bertold Brecht a vislumbrar um processo comunicativo mais democrático e descentralizado. A tv, mais recentemente, serviu de base para os mais variados projetos de educação em massa. As mídias digitais, conectadas pela internet, seguiram as mesmas ambições de ver uma transformação radical da sociedade por meio da liberação dos processos comunicativos em redes distribuídas e do barateamento dos meios de produção de conteúdo e de comunicação interpessoal.
No entanto, a história dos meios de comunicação demonstrou que houve avanços sociais, sim, mas que nem de perto os novos processos comunicativos foram a tábua de salvação da humanidade. Pelo contrário, muitas vezes as diferentes mídias serviram à destruição e sofrimento dos indivíduos e de sociedades inteiras.
Não se trata aqui de ser pessimista ou otimista em relação às diferentes tecnologias, mas simplesmente de avaliar as possibilidades criticamente. É inegável que o avanço das tecnologias de comunicação e informação garantiram conquistas democráticas e desenvolvimento social radicais. Vide o impacto da prensa de tipos móveis na história e estrutura de poder das religiões nos séculos xv e xvi. Os exemplos ao longo da história são incontáveis e não deverão jamais ser subestimados ou deixar de inspirar novos sonhos.
Em geral, a intensificação dos processos comunicacionais contribui diretamente para a conquista e disseminação dos direitos humanos, antigos e novos. Seja pela mídia impressa, rádio ou tv produzindo conteúdo de maneira centralizada, ou por meio da internet, o surgimento de novas mídias mais do que justifica a esperança em um mundo socialmente mais justo e democrático.
No entanto, o potencial de transformação das diferentes mídias imaginado pelo ser humano é diretamente influenciado por, pelo menos, dois fatores fundamentais: 1) pelo ambiente sociocultural em que está inserido, incluindo nisso os diferentes modelos econômicos, e 2) pela própria racionalidade dos objetos técnicos. Essas dimensões – existencial do ser humano inserido em uma cultura e a racional/técnica – estão em um permanente processo dialético que carrega as sementes libertadoras do ser humano, mas também os elementos destrutivos da convivência social e de preservação da vida.
O livro de André Senador aborda justamente a ambiguidade da presença das mídias digitais na vida do ser humano e, em particular, nas relações sociais entre os indivíduos. O texto nasce da reflexão do autor sobre a sua própria atuação como profissional de sucesso na área de comunicação corporativa em grandes empresas, e, portanto, imerso em um ambiente profundamente impactado pelo desenvolvimento de novos meios e formas de comunicação, mas com um profundo apreço pela vida e uma preocupação com o impacto das novas tecnologias no cotidiano das pessoas.
O texto aborda um dos fenômenos mais impressionantes do atual estado dos processos comunicativos contemporâneos: como a necessidade fundamental dos seres humanos de estarem em contato uns com os outros se manifesta por meio das mídias sociais. Para abordar o tema, Senador se aventura em um caminho necessário e arriscado, mas muitas vezes desprezado por medo, falta de conhecimento ou coragem, que é o percurso da reflexão multidisciplinar – uma trajetória difícil, mas que talvez possa oferecer, se não novos caminhos, novas questões para fazer avançar a compreensão de profissionais, pesquisadores e alunos de comunicação sobre as ambiguidades das mídias sociais.
Além de discutir as diversas motivações que levam os indivíduos a participarem ativamente dessas mídias – reflexão de grande interesse para profissionais de mercado preocupados em melhor comunicar ao seu target –, Senador apresenta também análises que introduzem conceitos em desenvolvimento pelos profissionais da área de saúde sobre os novos distúrbios provocados pelo uso desequilibrado desses lugares
digitais; uma preocupação igualmente importante para profissionais de mercado animados por um profundo senso de responsabilidade social.
O desafio enfrentado por Senador, portanto, permanece o mesmo de nossos antepassados, ou seja, o de compreender criticamente como podemos fazer melhor uso dos objetos técnicos desenvolvidos pela genialidade humana para uma sociedade mais equilibrada e saudável.
A todos e todas, uma excelente leitura!
Fabio B. Josgrilberg, PhD,
Universidade Metodista de Piracicaba
Reitor da umesp, Universidade Metodista de Piracicaba, foi orientador do mestrado de André Senador, entre 2014 e 2016, na Universidade Metodista de São Bernardo do Campo, programa cuja dissertação teve foco no estudo da Nomofobia.
AGRADECIMENTOS
Escrever um livro é um momento muito especial de vida e de carreira. É uma oportunidade saborosa para refletir, pesquisar, desenvolver e compartilhar informações. Por isso mesmo, os agradecimentos que faço aqui são um reconhecimento aos que me ajudaram e incentivaram a tornar este projeto uma realidade.
A história deste livro começa com a dissertação do mestrado em Comunicação, que concluí em 2016, na Universidade Metodista de São Paulo (umesp), em São Bernardo do Campo. Voltar a estudar foi uma experiência estimulante e renovadora. E agradeço de forma especial por esta oportunidade ao professor-doutor Fabio Botelho Josgrilberg – que assina o prefácio deste livro – então pró-reitor da umesp São Bernardo e hoje reitor da umesp Piracicaba, meu orientador e grande incentivador. Suas orientações, seu estímulo e encorajamento foram determinantes para que eu pudesse avançar.
Na Aberje, a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, da qual me orgulho de fazer parte, tenho o privilégio de integrar um espaço estimulante de reflexão, produção e compartilhamento de informações e desenvolvimento profissional. Agradeço de forma especial ao seu presidente, professor-doutor Paulo Nassar, mestre inspirador, amigo e grande incentivador. Ao Hamilton dos Santos, gestor da Associação, parceiro, apoiador e um dos grandes responsáveis, com o Andre Nakasone e o brilhante time da Aberje, pela produção deste livro. Os dois, afinal, ao me convidarem para assumir papéis na Associação, como a liderança do Capítulo abcd, um assento no conselho e como integrante do LiderCom, grupo de líderes da Comunicação Corporativa no Brasil, me proporcionaram esse encontro com tantos projetos inovadores.
Essas experiências, em conjunto com minha trajetória profissional, me possibilitaram a oportunidade de refletir sobre a evolução da comunicação em um cenário tão transformador como é o que estamos vivendo atualmente.
E com especial carinho, faço um agradecimento à minha família, a minha razão maior de viver. Minha esposa, Cristina, companheira de tantos anos e tantas jornadas que, ao lado de nossos filhos, Gabriel, Vítor e Matheus, as alegrias de nossas vidas, se transformaram nos grandes incentivadores deste projeto com seu estímulo, apoio e compreensão.
Na metade dos anos 1990, acompanhei a visita de um casal de professores estadunidenses que veio ao Brasil realizar contatos para