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Poesias de Maria: Volumen 2
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Sobre este e-book
POESIAS DE MARIA é a minha lágrima em gota
Que cai nas páginas deste livro singelo,
Sem pretensão, sem beleza, cada verso adota
Da minha alma, todo o meu amor e desvelo.
São versos simples sem a formosa estética,
Sem regras, sem normas, rudes e desatentos,
Mesmo não contendo belas rimas e métrica
Foram escritos com todo o meu sentimento.
Escrevi este livro em noites insones, incalmas,
De rimas pobres, mas repleto de anseios.
Nas suas páginas fulgurando o ardor d'alma
E do meu coração amoroso, tanto enleio.
Nenhum verso é belo ou perfeito,
Mas todos retratam a minha vida,
Que de tanto amor perfeito no peito,
Revestem-se de pureza e ternura embelecida.
Eu sei, que a poesia, para ser lida,
Tem que ter rimas belas de modos diversos
Para cantar a beleza do amor e ainda
Ter métrica para que sejam perfeitos os versos.
Tem que ter o riso e o soluço do amor
De quando a terra palpitante adormece
A tristeza e o silêncio da dor
Como se fosse do coração uma prece.
Tem que ter as cores do firmamento,
Do céu áureo, anilado e estrelado,
Das flores fragrantes aromas e alentos
"E dos puros incensos, odores perfumados.
Tem que ter a profundeza do mar,
Os anseios inquietantes da natureza,
Dos pássaros a sonoridade do gorjear
E da melodia, a enternecedora beleza.
Tem que ter a suavidade da brisa
E a força violenta do furioso vento,
A placidez do rio manso que desliza
E a magia do ocaso suave e lento.
Tem que ter a ternura do doce beijo
O encanto do sorriso alegre e bonito,
A insacidez do ardoroso desejo
Que arte no peito amante e aflito.
Tem que ter o sal da lágrima pura,
Das dores o sofrimento profundo,
Das mãos a carinhosa, cálida ternura
E do olhar, o meigo brilho fecundo.
O branco tem a claridade do dia
Quando os raios solares cintilam,
O negro tem a beleza que preludia
A noite quando as estrelas brilham.
A natureza é sábia, entende de vida,
Criou para o universo a noite e o dia;
A noite é a continuidade interrompida
Do dia quando ele adormece e se esfria.
Não existe dia se a noite não houver,
Não há noite se antes não veio o dia,
Mas os dois juntos, entrelaçados se quer,
Formam um par de vida que reinicia.
"
As cores são de diversas tonalidades
Diferentes, mas todas são muito bonitas,
Providas de sutis sensualidades,
Todas são de uma beleza infinita.
Se não houvesse a cor preta, escura,
As outras cores não se sombrariam
E não havendo sombras nas figuras,
Os desenhos e formas não se formariam.
Na alma do branco mora a triste alegria
Que se enternece e beleza irradia,
Na alma do negro mora a meiga melancolia
Que sensibiliza e traz terna magia.
E com essa comparação singela
Mas com tanta sabedoria galante,
As cores podem criar pessoas belas,
O que isolado não tem tanto encanto.
É que o branco não é o lírio belo
Como o negro não é o belo arbusto,
Contudo, os dois juntos em doce anelo,
São capazes de dar primorosos frutos.
E esses frutos viçosos e fortes de fato,
Que enfeitam da vida e os barrancos,
São os formosos mestiços mulatos,
Produto dos amores do negro com o branco.
O tempo impiedoso tudo desbarata,
Nada deixa dos belos e jovens anos,
Impiedosamente destrói e maltrata
Trazendo somente dolorosos danos.
O tempo implacável tudo desgasta,
Nunca perdoa os erros e os enganos,
Implacavelmente desfigura e mata
"
As belezas e as forças pela corrida dos anos.
Os estragos não ficam só no corpo,
Pelo coração e n'alma se espalham,
Não existe firme e seguro porto
Que o tempo não estraçalha.
Que cai nas páginas deste livro singelo,
Sem pretensão, sem beleza, cada verso adota
Da minha alma, todo o meu amor e desvelo.
São versos simples sem a formosa estética,
Sem regras, sem normas, rudes e desatentos,
Mesmo não contendo belas rimas e métrica
Foram escritos com todo o meu sentimento.
Escrevi este livro em noites insones, incalmas,
De rimas pobres, mas repleto de anseios.
Nas suas páginas fulgurando o ardor d'alma
E do meu coração amoroso, tanto enleio.
Nenhum verso é belo ou perfeito,
Mas todos retratam a minha vida,
Que de tanto amor perfeito no peito,
Revestem-se de pureza e ternura embelecida.
Eu sei, que a poesia, para ser lida,
Tem que ter rimas belas de modos diversos
Para cantar a beleza do amor e ainda
Ter métrica para que sejam perfeitos os versos.
Tem que ter o riso e o soluço do amor
De quando a terra palpitante adormece
A tristeza e o silêncio da dor
Como se fosse do coração uma prece.
Tem que ter as cores do firmamento,
Do céu áureo, anilado e estrelado,
Das flores fragrantes aromas e alentos
"E dos puros incensos, odores perfumados.
Tem que ter a profundeza do mar,
Os anseios inquietantes da natureza,
Dos pássaros a sonoridade do gorjear
E da melodia, a enternecedora beleza.
Tem que ter a suavidade da brisa
E a força violenta do furioso vento,
A placidez do rio manso que desliza
E a magia do ocaso suave e lento.
Tem que ter a ternura do doce beijo
O encanto do sorriso alegre e bonito,
A insacidez do ardoroso desejo
Que arte no peito amante e aflito.
Tem que ter o sal da lágrima pura,
Das dores o sofrimento profundo,
Das mãos a carinhosa, cálida ternura
E do olhar, o meigo brilho fecundo.
O branco tem a claridade do dia
Quando os raios solares cintilam,
O negro tem a beleza que preludia
A noite quando as estrelas brilham.
A natureza é sábia, entende de vida,
Criou para o universo a noite e o dia;
A noite é a continuidade interrompida
Do dia quando ele adormece e se esfria.
Não existe dia se a noite não houver,
Não há noite se antes não veio o dia,
Mas os dois juntos, entrelaçados se quer,
Formam um par de vida que reinicia.
"
As cores são de diversas tonalidades
Diferentes, mas todas são muito bonitas,
Providas de sutis sensualidades,
Todas são de uma beleza infinita.
Se não houvesse a cor preta, escura,
As outras cores não se sombrariam
E não havendo sombras nas figuras,
Os desenhos e formas não se formariam.
Na alma do branco mora a triste alegria
Que se enternece e beleza irradia,
Na alma do negro mora a meiga melancolia
Que sensibiliza e traz terna magia.
E com essa comparação singela
Mas com tanta sabedoria galante,
As cores podem criar pessoas belas,
O que isolado não tem tanto encanto.
É que o branco não é o lírio belo
Como o negro não é o belo arbusto,
Contudo, os dois juntos em doce anelo,
São capazes de dar primorosos frutos.
E esses frutos viçosos e fortes de fato,
Que enfeitam da vida e os barrancos,
São os formosos mestiços mulatos,
Produto dos amores do negro com o branco.
O tempo impiedoso tudo desbarata,
Nada deixa dos belos e jovens anos,
Impiedosamente destrói e maltrata
Trazendo somente dolorosos danos.
O tempo implacável tudo desgasta,
Nunca perdoa os erros e os enganos,
Implacavelmente desfigura e mata
"
As belezas e as forças pela corrida dos anos.
Os estragos não ficam só no corpo,
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