Melhore seus olhos em casa (Traduzido)

De R. Brooks Simpkins e David De Angelis

Não há nenhum mistério nos olhos quando lhe é dito algo sobre eles. Tentei escrever este livro de uma forma que parece uma conversa à lareira. Não há diagramas, nenhum termo técnico, exceto para chamar certas partes dos olhos por seus nomes reais. Não foi fácil descrever conhecimentos bastante complicados em palavras simples, mas espero que meus leitores achem minhas descrições fáceis de ler e úteis. Naquela época, depois de ter desfrutado da visão normal quando criança, eu tinha me tornado muito míope - e não gostava nada de ter que usar óculos. Gradualmente, ao longo dos anos, senti a necessidade de investigar a verdadeira razão pela qual fui obrigado a fazê-lo - e me lembrei que quando, na adolescência, me revoltei contra a decisão de um eminente cirurgião ocular de prescrever meu primeiro par de óculos, ele generosamente admitiu-me que ainda não se sabia muito sobre os olhos. A vontade de se tornar um pesquisador independente cresceu e se tornou tão forte que eu deixei tudo o resto de lado para responder a sua chamada. Minha autoridade para escrever o que escrevi nas páginas seguintes não é apoiada por qualificações convencionais, mas por mais de trinta anos de experiência na utilização de novas abordagens para as condições dos olhos e defeitos visuais, e na aplicação de métodos avançados de tratamento corretivo aos olhos de crianças, homens e mulheres de todas as idades.

• Idioma: Português
• Editora: Stargatebook
• Data de lançamento: 26 de ago. de 2021
• ISBN: 9791220839501

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CONTEÚDO

Prelúdio

UM

DOIS

TRÊS

QUATRO

CINCO

SEIS

SETE

OITO

NOVE

DEZ

Melhore seus olhos em casa

R. BROOKS SIMPKINS

1968

Tradução do inglês e edição 2021 por David De Angelis

Todos os direitos são reservados

Prelúdio

Não há nenhum mistério sobre os olhos - quando lhe é dito algo sobre eles.

Tenho me esforçado para escrever este pequeno livro de uma maneira que se assemelha a uma conversa à lareira. Não existem diagramas, nem termos técnicos, a não ser chamar algumas partes dos olhos por seus nomes reais. Não tem sido fácil retratar conhecimentos bastante complicados em palavras simples - mas espero que meus leitores achem minhas descrições fáceis de ler, e úteis também.

Eu não sou médico porque na minha juventude a situação financeira não me permitia tornar-se um remédio de uma só vez na família. Ao invés disso, por muitos anos tive que me contentar com outra profissão - da qual me tornei um membro plenamente qualificado.

Naqueles dias, depois de desfrutar normalmente de uma boa visão quando criança, eu tinha me tornado muito míope - e não gostava muito de ter que usar óculos. Gradualmente, ao longo dos anos, desenvolveu-se a vontade de investigar a verdadeira razão pela qual eu tinha que usar óculos - e lembrei-me que quando, na minha adolescência, me revoltei contra a decisão de um eminente cirurgião oftalmológico de prescrever meu primeiro par de óculos, ele generosamente admitiu-me que ainda não se sabia muito sobre os olhos.

A vontade de se tornar um pesquisador independente cresceu e acabou se tornando tão forte que eu deixei tudo o resto de lado para responder a seu aceno.

Minha autoridade para escrever o que escrevi nas páginas seguintes não é apoiada pelos diplomas convencionais de qualificação - mas, em vez disso, é proporcionada por mais de trinta anos de experiência empregando novas abordagens aos afetos dos olhos, e visão defeituosa, e aplicando métodos avançados de tratamento curativo aos olhos das crianças, e de homens e mulheres de todas as idades.

R. BROOKS SIMPKINS

Eastbourne, Sussex, Inglaterra.

UM

Nossos olhos têm apenas o tamanho de um meio galão. O diâmetro desta pequena moeda é de uma polegada. O comprimento do olho normal de trás para frente é de 24 milímetros - o que equivale a uma polegada. Na verdade, os olhos humanos são uma antena de televisão a cores perfeita - isso é tudo! Os olhos não vêem. Como antenas eles coletam, simultaneamente e com velocidade inconcebível, comprimentos de onda de luz inumeráveis. Estes comprimentos de onda são transmitidos pelos olhos para duas telas de televisão no cérebro de cada lado da parte de trás da cabeça. Estas duas telas são chamadas de centros visuais do cérebro.

A luz é elétrica 'direta' - é difusa. A eletricidade direta é a energia que vem da estação elétrica para fornecer luz e calor, trabalhar o aspirador e também nossos aparelhos de televisão. A eletricidade indireta também é energia. A luz do dia é composta de sete bandas de ondas diferentes desta energia trabalhando juntas - e chamadas de raios visíveis de radiação solar. Estas bandas de ondas, quando separadas umas das outras, são vistas como as cores do arco-íris - vermelho, laranja, amarelo, verde, anil, azul e violeta. Os diferentes comprimentos de onda dentro de cada banda de onda produzem tonalidades variáveis de cada uma das sete cores. Seus comprimentos de onda são medidos em partes de dez milhões de unidades de um milímetro de Angstrom. Apesar de tão ínfimas, elas se parecem com ondas ondulantes na superfície da água. O comprimento de uma onda é a distância, por menor que seja, entre as cristas de duas ondas, pois uma onda segue a outra.

A luz viaja à taxa de i 86.000 milhas por segundo - assim como a eletricidade da rede elétrica, que é trazida para nossas casas por um cabo. Quando está escuro, durante as horas de uma noite negra, não podemos ver porque a energia da luz do sol não chega aos nossos olhos - mas quando esta energia é refletida pela lua podemos ver, até certo ponto, à luz da lua. O sol, em termos simples, é uma massa gasosa flamejante.

A chama de uma vela acesa, ou de uma lâmpada de petróleo comum, emite energia luminosa. Podemos ver, pelo menos um pouco, na luz do fogo - e ao mesmo tempo sentir o calor do fogo. A diferença entre calor e luz é apenas comprimentos de onda de energia diferentes. As chamas das velas e as lâmpadas de óleo em chamas também emitem calor. Os comprimentos de onda de calor da energia são mais longos que os da luz e da cor. O calor de um fogo vermelho incandescente é desconfortável para os olhos - ao mesmo tempo em que conforta o corpo. Os olhos não têm outra proteção contra o calor além de fechá-los - e mesmo assim as pálpebras não gostam de muito calor.

A iluminação natural vem apenas de uma chama - e não é prejudicial aos olhos quando eles não estão suficientemente próximos para sentir o calor da chama. O calor de apenas um fósforo comum, no entanto, é considerável quando o atingimos para acender um cigarro - enquanto a energia de uma ponta de cigarro negligenciada pode iniciar um incêndio muito sério.

A luz luminosa não deve ser confundida com a luz incandescente. Quando a iluminação a gás foi introduzida