Poesia Mangue
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Poesia Mangue - F. de Carvalho
MardeAMOR
Soneto de Camões
Carrego no Ser pelo resto da vida,
Desde o triste dia em que furtei
Da biblioteca a obra que amei,
Qualidade dolorosa e querida:
As letras me postemam como ferida
Desde que li as linhas que raptei.
Se sei como se dá isso? Não sei.
Só que a carga que levo é sofrida.
Porque agora tudo me é poesia;
Dos sentimentos me vêm expressões!
Culpa do livro de pranto e fantasia.
Agravante de amores e paixões!
Em sua capa, além de Amor
, se lia:
Sonetos de Luís Vaz de Camões
.
Pontuação
Dois pontos:
Em suas reticências
Não há uma só vírgula
Que dê, pelo menos,
Um ponto de exclamação
Às minhas interrogações!
E já estou cansado de ficar
Entre parênteses e travessões.
Só ponto e vírgula;
Só ponto e vírgula…
Quero pontuar com acento grave,
Agudo, na sua vida, no seu circunflexo,
Sem hifens nem cedilhas.
Abra aspas para o meu parágrafo.
Trema, só no U!
Ponto final.
a ∪ b
Meu expoente,
Todo dia tenho que tomar
Minha adição de você,
Equacionado em sua função afim
De multiplicar você em mim!
Já te vi de vários ângulos,
O seno e o cosseno, a tangente e o Pi.
Noves fora zero, se subtraem você de mim:
Essa união pertence ao universo do conjunto.
Num dado plano real é natural ser inteiro,
Mas complexo e irracional é o sentimento.
Logo, da fração que me divide,
Matematicamente,
O produto é você.
Versos geográficos
Minha paisagem,
A superfície do teu corpo
Descrevo em versos geográficos:
Biosfera na tua atmosfera,
Nas tuas erosões fui sedimentar;
Meu habitat é em teu meio
E de ti conheço até os neólitos.
Enquanto atracado à baía,
Admirei tuas falésias;
Deslizando pelas dunas, subi a tua serra.
As placas tectônicas eu vi
Enquanto o teu magma ardia.
Escalei os morros de seios em pelo,
Passeei no planalto do teu ventre,
Descansei no vale do teu sexo;
E a minha sede eu matei
Na nascente de ti.