Segundo Livro de Histórias Eróticas
De Oliver Rei
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Segundo Livro de Histórias Eróticas - Oliver Rei
SEGUNDO LIVRO DE HISTÓRIAS ERÓTICAS
Contatos:
emaildoescritoroliver@gmail.com
http://instagram.com/escritor.oliver.rei
1ª Edição
Brasília
Edição do Autor
Oliver Rei. (Pseudônimo)
Maio - 2017
Nenhuma parte deste livro poderá ser utilizada, copiada ou reproduzida em qualquer forma ou meio, sem a expressa autorização do autor, exceto para o uso de pequenas partes para fins de divulgação e revisões. Esta é uma obra de ficção. Nomes de personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação do autor. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.
Todos os direitos reservados.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei federal nº 9.610
/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro.
Nós precisamos da arte para não morrer de verdade.
Nietzsche (Filósofo alemão do século XIX. Seu nome pronuncia-se Niti
, com ênfase no primeiro i
. Suas ideias estão mais atuais do que nunca.)
Sobre o livro
Mal acabou de ler o Primeiro Livro de Histórias Eróticas e já sentiu uma vontade incontrolável de continuar com o prazer da leitura? Ok, tudo bem. Talvez eu seja um poquinho pretensioso. Quem nunca? Enfim, enquanto você, caro leitor ou leitora, fica relaxado com as histórias, estou eu aqui, escrevendo e escrevendo. Afinal, a vida íntima nem sempre é um conto de fadas, muito menos para quem escreve contos e romances eróticos.
Caso você encontre algum erro, ou talvez uma frase não tenha algum sentido, me informe. Meus contatos estão ali em cima, para quase tudo. Se quiser criticar ou quiser fazer algum elogio ou der alguma opinião, sinta-se à vontade em me escrever.
Assim sendo, ótima leitura e até uma próxima. Será?
Um - Agradecendo o apoio
Assim que Flávio chegou do trabalho, percebeu ao abrir a porta que sua casa estava na escuridão. Seus braços pareciam pesar toneladas e ele nem quis saber de usar a pouca energia que lhe sobrava para acender a luz. Fechou a porta da sala e jogou seu paletó no sofá, ao mesmo tempo em que tirava os sapatos com os pés. Sabia que sua mulher logo apareceria reclamando das roupas jogadas pela sala de visitas
, que quase nunca recebe outras pessoas a não ser a deliciosa sobrinha de sua esposa, uma loira alta, encorpada e que esta tinha brigado com os pais por causa de uma cirurgia de aumento dos seios. Para Flávio, que dera a ideia de que ela fizesse a cirurgia quando completasse dezoito anos, fora visto como inimigo
pela família de sua mulher. Sua sogra quase o chamou para uma conversinha, que Flávio sabia muito bem onde acabaria: ao menos duas horas de falação
por parte de uma mulher egocêntrica e mandona. E o azar dele? Tal mãe, tal filha.
Flávio só queria ver a sobrinha de sua mulher feliz, já que ele a considera bonita e pouco sorridente. Marcela, a sobrinha, fugiu de casa assim que completou dezoito anos. Os pais de Marcela acharam que ela havia fugido com um namorado, que ela não havia apresentado. Mas a verdade é que Marcela fugiu para fazer sua cirurgia dos sonhos
e procurou abrigo exatamente na casa de uma tia que era um pouco menos chata do que as outras. Marcela poderia ter ficado na casa de uma amiga, mas queria agradecer pessoalmente um cara que a tinha incentivado e dado força
para que ela continuasse a seguir seu sonho: a de se sentir segura e mais mulher
.
Flávio já achava a sobrinha de sua mulher um mulherão
e claro, já tinha um sonho ou outro erótico com aquela loira de um metro e setenta e tantos de altura, cintura fina e bumbum grande com coxas grossas. Seios pequenos? Era o sonho de Flávio vê-los, pois adora seios naturais, seja de que tamanho forem. Apesar de ele ver que aquela guria era na dela
, acreditou que a cirurgia poderia aumentar a autoestima de uma garota que tinha vergonha de usar algumas blusas e camisetas e como Flávio soube por fofocas
da família, Marcela já usara sutiã com preenchimento e inclusive, colocar meias para dar mais volume nas festas que ia.
Apesar de Marcela dormir na casa deles, tanto sua mulher quanto ele, não a veem com tanta regularidade. Ao que parece, Marcela está tão feliz com seu novo visual que não para de contar a novidade para todas as amigas, sem falar que começou a ir a festas e outros eventos. Para Flávio, foi um alívio sua mulher não ter encrencado com ele por causa do apoio, tanto que depois de alguns dias, foi ela mesma quem admitiu ter visto sua própria sobrinha numa felicidade sem medida.
E agora, após Flávio ter tirado sua gravata e soltado três botões de sua camisa, só aquele sofá macio e confortável poderia lhe tirar as dores de uma semana terrível no trabalho. Ao sentar, ele fechou os olhos e respirou fundo, tentando amenizar a pressão que deveria estar nas alturas. O silêncio de sua casa pode ser resultado não de sua mulher estar dormindo, mas por não ter ninguém. Sexta-feira a noite é de pôquer com as amigas, regada a vinhos e muita conversa. Cada sexta é numa casa diferente e Flávio dera graças por não ser na dele, já que o que só quer fazer é relaxar em silêncio. Ainda de olhos fechados, ouviu algo ou alguém se aproximando. Não quis despertar da soneca que já lhe tomava o corpo e a consciência, tanto que por mais que estivesse curioso em saber o que ou quem era, continuou parado, respirando fundo, escutando com mais atenção o barulho que se aproximava.
Então, de repente escuta o som de alguém acionar o interruptor e uma luz acender. Flávio mais abre os olhos de curiosidade do que de susto, tentando entender o que se passava bem a sua frente. A luz dava para o outro lado da sala e então Flávio teve uma surpresa. A sobrinha de sua mulher, Marcela, estava em pé, com uma mão na cintura, como que a se mostrar para ele.
O primeiro pensamento de Flávio foi de que aquilo seria um sonho, já que Marcela estava deliciosamente radiante. Outro fato de aquilo ser um sonho era a forma como Marcela estava, usando um vestido preto com listras brancas na vertical. Nem nas imaginações Flávio poderia imaginar que Marcela usaria um vestido colado, tão curto que teria menos de um palmo para mostrar a calcinha e bem decotado, pois a linha do vestido estava bem em cima da pontinha das aréolas. Marcela nada falara, mas fixava seus olhos em Flávio, que se arrumara no sofá, sentando-se melhor.
Assim que Marcela abriu um sorriso, Flávio pode perceber alguns detalhes, como o tipo de vestido, parecido com aquelas roupas de empregada doméstica, vendidas em lojas eróticas. O cabelo de Marcela, bem encaracolado, estava molhado e chegava até a ponta do começo daquele decote maliciosa e provocante. Flávio até sentiu um perfume no ar. Flávio ficara impressionado com o sonho que estava tendo naquele momento, tanto que não queria piscar os olhos, com medo de que aquela visão poderia sumir.
Rapidamente aquela visão acarretou sensações em Flávio, que logo sentiu seu pau endurecer e a se mover dentro de sua cueca. E então, a imagem de Marcela saiu do lugar e começou a andar em sua direção. Aumento da respiração, lábios e garganta seca, foi o que Flávio sentiu naquele andar de Marcela até ele. Não sabendo para onde olhar, ele deliciava-se com aquelas coxas grossas e lisinhas, a cintura e a curva que a bunda daquela garota formava naquele vestido, mas o melhor eram os seios, durinhos dentro daquele decote.
E então Flávio ouviu de Marcela:
-Vim agradecer o apoio que o senhor me deu.
Não tinha como ser um sonho. Não tinha. Flávio sentiu o cheiro daquela pele recém-fresca, logo após o banho. Sentiu um perfume delicado e forte, entrando pelo seu nariz e aumentando a excitação de Flávio e Marcela parou a poucos centímetros do rosto de Flávio, que a olhava com uma sede
descomunal. Ele queria umedecer sua boca dando um beijo naquela coxa