Primeiro Livro de Histórias Eróticas
De Oliver Rei
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Primeiro Livro de Histórias Eróticas - Oliver Rei
PRIMEIRO LIVRO DE HISTÓRIAS ERÓTICAS
emaildoescritoroliver@gmail.com
http://instagram.com/escritor.oliver.rei
1ª Edição
Brasília
Edição do Autor
Oliver Rei. (Pseudônimo)
Maio - 2017
Nenhuma parte deste livro poderá ser utilizada, copiada ou reproduzida em qualquer forma ou meio, sem a expressa autorização do autor, exceto para o uso de pequenas partes para fins de divulgação e revisões. Esta é uma obra de ficção. Nomes de personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação do autor. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.
Todos os direitos reservados.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei federal nº 9.610 /98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro.
O que é terrível não é a morte, mas as vidas que as pessoas levam ou não levam até a sua morte.
(Livro: O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio, de Charles Bukowski. Coleção L&PM POCKET, junho de 2010, volume 330. )
Sobre o livro
Este é o Primeiro Livro de Histórias Eróticas que você tem em mãos. Bom, pode não ser o físico ainda, mas mesmo assim, parabéns! Mas, por que a razão de eu lhe dar os parabéns? Antes de tudo, por mais que os preconceitos ainda reinam sobre este tipo de literatura (e eu não acho que contos eróticos ou romances eróticos sejam uma espécie de subliteratura), ao final, você está lendo alguma coisa e para mim, isso é o mais importante. Ler enriquece. Você está mantendo o hábito da leitura e se este livro for um dos seus primeiros, tenho certeza de que irá ler outros, pois ler por e com prazer, torna-se viciante, vai por mim.
Para você, caro leitor ou leitora, que entende o quão difícil é dizer para as pessoas o que você está lendo, imagine então para quem está escrevendo. Quando dizemos para o outro o que estamos lendo ou escrevendo, as pessoas, primeiramente farão aquela cara feia, como se estivéssemos lendo algo proibido, imoral ou sei lá mais o que pensam. Depois, dependendo do caso, ou mudam de assunto ou nos agridem com pensamentos retrógrados.
Independentemente do tipo de leitor que você seja, está praticando a leitura. E o que tem de mais ler contos eróticos, se eu, como escritor, vejo só benefícios. Para facilitar a leitura de mais livros que estão por vir, ou seja, haverá vários outros livros de contos eróticos, eu decidi fazer uma capa simples, para que você não tenha que escondê-los em seu celular, tablet's e afins. Para mim, que escrevo contos eróticos e romances eróticos, é uma diversão, tanto no ato de escrever, como terapia, quanto nas histórias que eu crio. Sendo assim, eu espero que você se divirta com esta leitura.
Assim sendo, desejo uma ótima leitura pra você e não se acanhe por causa do que os outros pensam sobre literatura erótica. Acredito no potencial deste tipo de literatura e é por isso que eu escrevo. No mais, até o próximo Segundo Livro de Histórias Eróticas.
Finalmente uma chance
Sabe aquela garota dos tempos de escola, que nunca falou com você? Que nunca te deu bola e quem nem sabia que você existia? Pois bem, reencontrei Talissa alguns anos depois. Ela estava ainda mais gostosa e linda. Bem diferente das outras garotas da mesma época, pois algumas estavam mais envelhecidas, outras ganharam peso e algumas casaram, ficando irreconhecíveis. Tinha Talissa como um amor platônico
, onde eu imaginava ser o namorado dela, todo apaixonado e a tratando melhor do que os garotos que passavam mais tempo na academia, cuidando de seus corpos, mostrando seus músculos como se fossem troféus e não dando a mínima para garotas como Talissa, que surpreendentemente, gostava de caras assim.
Reencontrei-a na rua, andando com uma senhora mais velha, talvez a avó ou a mãe dela, quem sabe? Só tinha olhos para a Talissa, que usava um vestido azul com branco, comprido, de um tecido um pouco grosso, mas bem justinho. Suas pernas continuavam estonteantes e lindas, algo que sempre admirei quando ela usava aqueles shortinhos colados nas aulas de Educação Física na escola. Ela é alta, quase chegando a um metro e oitenta. Não é gorda nem magra, digamos que seja simetricamente gostosa. Pernas longas, lisas e torneadas, bumbum grande e bem redondinho, cintura fina e seios médios para grandes. Seu cabelo estava mais escuro, de um castanho sedoso e comprido até o meio das costas. Sua boca de lábios finos e dentes perfeitos fecham em conjunto com sua voz doce.
Algo estava diferente nela e não era só o jeito de ela andar, graciosamente em cima dos saltos altos e de bicos finos. Algo que eu não sabia bem o quê. Ela me enfeitiçou novamente, depois de tantos anos. Meus olhos seguiram cada movimento que ela fazia e meu coração disparou quando ela veio na minha direção. Eu estava dentro da minha barraca de massagens, com tudo pronto para um novo cliente, quando Talissa se encaminhava para perto de mim. Seus olhos estavam fixos nos meus e os meus… bom, e meu olhar estava fixo nela toda. Aquele vestido a deixava com todas as curvas bem definidas, mas não tinha decote e não era muito sexy
, mas afirmo que para mim, era bem provocante. A senhora que estava a acompanhando, segurava um livro grosso e preto e então eu suspeitei que Talissa fosse uma religiosa
.
Era de ficar impressionado. Por quê? Bem, eu ouvia cada história dela, que pensava que ela tinha se encaminhado para aquela vida
, se é que me entende. Eu desconfiava das histórias que me contavam sobre Talissa, até que um dos meus amigos, que era casado na época, mostrou-me um vídeo, onde ela aparecia no meio de seis homens dentro de um motel. Praticamente tudo que você conhece e não conhece sobre sexo, ali acontecia. Talissa era uma verdadeira puta e satisfazia a todos os homens no motel. Claro que morri de ciúmes e de inveja. Não que eu queria participar daquele momento, ali dentro de um quarto com outros cinco homens, vendo-os nus e tudo mais. Se fosse só eu e fizer tudo um pouco com Talissa, faria o que ela me pedisse.
Ela é um espetáculo de mulher. Antes que eu pudesse ficar de pau duro relembrando aquele vídeo, ela chega perto de mim e não me reconhecendo, pergunta quanto custa uma massagem. Juro que fiquei com medo de ter que massagear aquela senhora que acompanhava Talissa. Não por nojo, longe disso. Mas por não ter a chance de tocar em Talissa. Expliquei como eram os preços e até mostrei a minha barraca para as duas mulheres.
Para a minha sorte, era para Talissa a massagem, mas, como estava apressada, perguntou-me se eu faria massagem na residência dela. Nunca faço. E olha que outras mulheres, solteiras e mais provocantes que ela, já me fizeram essa proposta. Tudo para não ficar com a má fama de massagista com garoto de programa. Isso pega mal no mercado, ainda mais que preciso de clientes, por causa da crise.
Talissa percebeu minha insegurança e disse que me pagaria bem e se eu fosse bom, se tornaria uma cliente fiel. As palavras dela mexeram com todo o meu corpo, fazendo-me arrepiar dos pés a cabeça. Sem falar no meu pau, que recomeçou a subir, mesmo com os olhares de má que aquela senhora me dava. Talissa não me reconhecera. Também, estou bem diferente de uns anos atrás. Mais musculoso, com braços e pernas fortes, tanto por causa da minha profissão como massagista, quanto por gostar de malhar. Meu cabelo estava cortado no estilo militar, minha roupa sempre impecavelmente branca, limpa e passada. Meu material organizado e novo. Posso dizer que eu não era assim nos tempos de escola, onde sempre andava desgrenhado e minha bagunça era notável, tanto que ganhava pontos negativos por isso.
O perfume de Talissa impregnava o local onde estava. Seu perfume doce e forte foi o que fez meu pau latejar e endurecer de vez. Nem pensei em tocá-la e já saía do meu controle, o que eu considerava um crime, uma atitude antiprofissional. E então eu respondi que sim, que faria massagem na casa dela. O sim foi automático, como que se o não
não existisse no meu vocabulário. O não
não poderia ser dito. Não estaria louco de perder uma oportunidade como essa, mesmo que nada aconteça entre nós dois.
Talissa deixou-me seu endereço e seu telefone. Ela afirmou que sua avó estaria em casa, o que não me fez feliz e nem triste. Tratei-a como um profissional. Marquei nosso horário e acertamos nosso preço. Às cinco horas da tarde, eu faria a massagem. Fiquei louco quando nos despedimos com o toque das nossas mãos, como se tivesse levado um choque e admirei seu rebolado ao ir embora, cheirando a minha mão e sentindo aquele perfume. Estava mais do que excitado. Estava insano. Precisava relaxar antes que eu tivesse um troço. Pensei na Carolina, a dona de uma barraca que fica em frente a minha. Uma mulata que gosta de me atiçar com seus olhares e as línguas que passa em seus lábios, quando não há ninguém por perto. Ela é bem mais jovem do que eu e seu pai é um homem bruto e covarde, que de vez em quando, a surra na frente das pessoas, principalmente quando ela usa aquelas curtíssimas minissaias e suas blusas decotadas. Ela é completamente diferente de Talissa. Carolina gosta de mostrar a todos o quanto é gostosa. Mal completara dezoito anos e veio para perto de mim, dizendo que eu poderia tê-la se eu quisesse. O lance era que eu não a queria. Bem, eu transaria com ela, sem problemas, o fato é que eu sou de apaixonar fácil e ela só está a fim de curtir. E ainda tem o pai dela, que fica encarando-me com se eu fosse um criminoso. Sem falar que estamos numa feira, onde todas as barracas são uma perto da outra e o povo é fofoqueiro pra cacete. Provavelmente perderia meu ponto, que é um dos melhores que eu já tive.
Como eu perderia meu ponto? O lugar onde estou trabalhando é de uma associação de comerciantes, onde todos dão seus votos de quem vai e quem fica nos pontos, independentemente do negócio. Então, se o comerciante age de má fé, se ele engana clientes, empregados e pior, rouba, ele é expulso daquele lugar. E no contrato que assinei, não é que você não pode se relacionar com outra pessoa, você não pode praticar atos obscenos e sexuais no interior daquele lugar. Já houve casos de patrões serem pegos em atos com suas empregadas, dentro das barracas e até no estacionamento. Como o senhor Sandoval, dono de uma loja de sapatos femininos. Não aguentou só admirar sua empregada, que muitos disseram ser uma loira graciosa. A loja dele, sem muito movimento, ele decidiu mostrar o pau para a vendedora que, atrás do balcão, de joelhos, o chupou. Seu Sandoval não percebera que uma cliente se aproximava, talvez ele estivesse de olhos fechados enquanto ouvia sua empregada chupar, mas o fato é que deu ruim
, como o povo gosta de dizer. O que aconteceu com o senhor Sandoval? Foi expulso da associação e olha que a barraca dele era uma das mais movimentadas, atraindo clientes para outras barracas.
Mal acabei de pensar na Carolina e esta chega. Usando uma calça preta estilo oncinha e brilhosa. Seu rabo estava tentador e usando um salto, fica com a bunda bem empinada, do jeito que eu gosto. Usa seu cabelo alisado solto, bem perto da cintura. Sua camisa de botões, que está aberta só para mostrar seus belos seios pequenos é um pouco transparente. Sua boca, num batom vermelho forte, me manda beijinhos e tamanha a minha excitação, retribuo. Carolina fica chocada. Nunca retribuí um olhar para ela. Nunca dei bola. Nem a olhava direito. E isso fez com que ela se aproximasse de mim, toda curiosa e atiçada. Olhei bem para entre as pernas dela, com aquele capô de fusca
inchado e tentador.
Sua voz melosa não me fez esquecer-se da voz de Talissa. Mais sua falta de sutileza era evidente. A feira ainda estava abrindo, com muitas barracas fechadas e seus donos ainda muito longe, como o pai de Talissa, que mora com outra família e é sua filha mais velha quem abre a barraca. Carolina veio bem para perto de mim, dar um bom dia
. Fiquei com medo que ela manchasse minha roupa com aquele batom vermelho, mas não resisti quando ela veio me dar um abraço. Então falei no ouvido dela, que a fez estremecer. Disse em alto e bom som, que gostaria de um bom dia
melhor e se ela estaria a fim de me proporcionar isso. Carolina apertou meus braços com suas unhas grandes e rapidamente fechou suas pernas, meio que pressionando sua boceta. Apertou seus lábios e olhou-me com uma cara de safada, que nem precisava responder.
Fechei minha barraca rapidamente e esperei que ela abrisse o dela. Seu pai e ela vendem roupas femininas e a barraca não mede mais que três por três metros e cinco de altura. Olhei para os lados, ainda sem comerciantes por perto e antes que ela abrisse toda a porta de ferro, lá estávamos nós, dentro da barraca, nos pegando. Esperei que Carolina fechasse toda a barraca, mas não resisti em pegar naquela bunda. Meu pau latejou forte e sem delicadezas, nos atracamos em beijos fortes. Tirei quase toda a minha roupa, mais por medo de manchar por causa do batom do que por calor. Carolina olhava estarrecida para o meu corpo, principalmente para o meu peitoral forte e definido, conquistado com anos de academia e puxando muito ferro.
Antes