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Deixa a paixão me levar: Primeira Parte  (Amostra Grátis)
Deixa a paixão me levar: Primeira Parte  (Amostra Grátis)
Deixa a paixão me levar: Primeira Parte  (Amostra Grátis)
E-book125 páginas1 hora

Deixa a paixão me levar: Primeira Parte (Amostra Grátis)

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Sobre este e-book

Felipe Morris tem um problema com as mulheres. Para resumir, ele quer se livrar da maioria que o cerca. Camila, melhor amiga da irmã de Felipe, também está com o mesmo problema, mas, ao invés das mulheres, quer se livrar dos homens que a perturbam. Um plano absurdo uniu Felipe e Camila, para que um possa ajudar a resolver o problema do outro. Contudo, apesar dos pesares, mais problemas surgirão dessa união, que tem tudo para piorar a vida dos dois. Ou não.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento12 de dez. de 2022
ISBN9781526006523
Deixa a paixão me levar: Primeira Parte  (Amostra Grátis)

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    Pré-visualização do livro

    Deixa a paixão me levar - Oliver Rei

    cover.png

    Deixa a paixão me levar

    Romance

    1ª Edição

    (Amostra Grátis)

    Brasília

    Edição do Autor

    Oliver Rei. (Pseudônimo)

    Setembro - 2018

    Nenhuma parte deste livro poderá ser utilizada, copiada ou reproduzida em qualquer forma ou meio, sem a expressa autorização do autor, exceto para o uso de pequenas partes para fins de divulgação e revisões. Esta é uma obra de ficção. Nomes de personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação do autor. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.

    Todos os direitos reservados.

    A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei federal nº 9.610 /98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal Brasileiro.

    Onde me encontrar:

    Escreva para mim, caso tenha alguma dúvida, viu algum erro ou só para bater um papo:

    emaildoescritoroliver@gmail.com

    Vamos nos ver pelo Instagram? Acesse meu perfil, minhas fotos e outras coisas que eu posto por lá.

    https://www.instagram.com/escritor.oliver.rei

    Curte Twitter?

    http://twitter.com/escritor_oliver

    Quer me ler mais? Escrevo no Tumblr:

    http://escritor-oliverrei.tumblr.com/

    Felipe Morris tem um problema com as mulheres. Para resumir, ele quer se livrar da maioria que o cerca. Camila, melhor amiga da irmã de Felipe, também está com o mesmo problema, mas, ao invés das mulheres, quer se livrar dos homens que a perturbam. Um plano absurdo uniu Felipe e Camila, para que um possa ajudar a resolver o problema do outro. Contudo, apesar dos pesares, mais problemas surgirão dessa união, que tem tudo para piorar a vida dos dois. Ou não.

    Capítulo Um

    Hoje será a primeira sexta-feira que ficarei aqui em casa, em décadas. Ok. Acho que exagerei um pouco. Bom, pelas minhas contas, acho que será a primeira noite em cinco anos que não vou para a rua, a fim de me divertir. Quer dizer. Não é que eu escolhi ficar em casa e sofrer. Não. Nada disso. É que...

    O telefone toca e eu paro de conversar comigo mesmo por pensamentos:

    -Alô? - pergunto eu, desejando que não seja uma mulher do outro lado da linha, já que, apesar de eu negar ir para as festas, não saberei o que fazer se alguma amiga aparecer na minha porta.

    -Maninho? Aconteceu alguma coisa? O pessoal lá do seu trabalho me disse que você ficaria em casa hoje. Está doente?

    -Graças aos céus é minha irmã! - pensei todo feliz.

    -Oi mana. Não estou doente. Eu... Eu só não quero mais sair. Entende?

    -Meu Deus do céu! O que aconteceu? Me fala maninho! Me fala o que aconteceu que eu não estou acreditando no que você falou agora.

    Eu não saberia dizer se minha irmã estaria mesmo preocupada comigo ou se aquilo era mais um show de ironia, já que ela, às vezes, é perversa nisso. Resolvi abrir o jogo para a minha irmã, sobre o que eu estava sentindo, mas não por telefone.

    -Eu gostaria de te explicar tudo, mas eu estou morrendo de fome. Não quer vir trazer um lanche para mim?

    Minha irmã riu do outro lado do telefone, de se acabar enquanto eu ficava olhando para o meu apartamento, à procura do que fazer numa longa noite de sexta-feira e claro, esperando que minha mana parasse com as risadas, bufando de insatisfação.

    -Não vi graça no que eu falei. - disse para a minha irmã, sem perder de todo, a minha paciência.

    -Me acabei de rir, mano. Você sempre faz isso. Me deixa curiosa, preocupada, só para ganhar alguma coisa em troca. E não, não vou te levar nada para você comer. Mas, o que foi? Está cansado das comidinhas das suas amigas coloridas? Isso até que tem duplo sentido, não é? - perguntou minha irmã, dando mais algumas risadinhas irritantes.

    -Eu decidi acabar isso. - falei, tentando parecer convincente.

    -Com isso o quê? Acabar com suas amizades coloridas? - perguntou minha irmã, recomeçando a rir.

    -É. Cansei de ser um cafajeste. - disse para a minha irmã, com firmeza na voz, assumindo para ela, que estou partindo para uma outra vida, mesmo sem saber qual.

    Do outro lado da ligação, um longo momento de silêncio. Tive que tirar meu celular da orelha para saber se a ligação tinha caído ou se dera algum pau no meu aparelho, mas os minutos estavam passando e a imagem da minha irmã catatônica veio à minha mente.

    -Será que ela ficou surpresa com o que eu falei. - pensei.

    -Alô? Você ainda está aí? - perguntei preocupado.

    -Estou sim. É que... Você está falando sério? Tipo... Não está zuando com a minha cara? - perguntou minha irmã, talvez chocada com o que eu disse.

    -Não estou te zuando. Eu cansei dessa minha vida. Cansei de não sentir nada por ninguém. Cansei de transar por transar ou transar apenas para me aliviar. Cansei de não ter um propósito que não seja apenas uma superficialidade de sentimentos. Pode parecer filosofia de bêbado, mas nunca estive tão sóbrio na minha vida. - falei todo satisfeito e aliviado em poder dizer o que realmente estou sentindo, para alguém que me conheça.

    -Mas... Mas... Aconteceu alguma coisa para você ficar assim? Pelo que eu me lembre, nenhum amigo seu morreu ou casou, o que no final, para vocês, acaba sendo a mesma coisa. É alguma nova doença? Já sei! Você bateu a cabeça novamente! - disse brincando, a minha irmã.

    -Sei lá, mana. Eu cansei de mim. Parece que estou caminhando numa esteira, vendo o tempo passar e nada mudar.

    -Eita. Estão espera. Relaxa. Quero ouvir isso aí tudo da sua boca, porque, me desculpa meu irmão, meu querido, não estou processando o que você está falando para mim. Você só pode estar doente!

    -Não é brincadeira, Renata. - disse o nome da minha irmã sem querer, mais pelo fato de que só faço isso quando estou falando sério.

    -Parou tudo! A gente realmente precisa conversar! Faz assim. Toma um banho, se arrume daquele jeito e venha para a casa da Fernandinha. Vou te mandar o trajeto por mensagem.

    -O que é que está rolando aí na casa da sua melhor amiga? - perguntei com receio.

    -Ah. É só um social mesmo. Da galera da faculdade. Você não conhece ninguém, isso eu garanto. E a sorte da Fernandinha é que ela está namorando e ele também está aqui. Vem. Vai ser divertido. Tem música, bebidas, comida... - disse minha irmã, enfatizando a palavra comida, mas eu não estava com tanta certeza de que seria divertido.

    -E aquela regra de que eu não posso seduzir suas amigas? - perguntei curioso.

    -Bom. Se você está dizendo que não está mais a fim de ficar por ficar, então, não vai ter problemas quanto a isso. A não ser que você tenha dito tudo isso da boca para fora. - alfinetou minha irmã.

    -Não. Não disse. Só não quero ter recaídas. Entende?

    -Eu te ajudo com isso. Vai. Toma seu banho, fica cheiroso e ao chegar aqui, roube todos os olhares femininos para você, como sempre. Se você quer mesmo deixar de ser um cafajeste, eu te ajudo a se livrar desse seu carma.

    -Tá certo. Eu vou. Vou mais porque eu realmente preciso de ajuda e porque aí tem comida.

    -Venha. Será uma noite bem tranquila! Te prometo que você não vai ter recaídas. Mas... Só uma pergunta. Desde quando você decidiu isso? Não falou nada comigo.

    Respirei fundo e não sabia se eu falava ou não a verdade, mas não suporto tapear a minha irmã, que, na maior parte das vezes, vira até a minha única melhor amiga.

    -Hoje. Eu decidi isso hoje.

    A estrondosa risada de minha irmã, do outro lado do telefone, quase me deixou surdo. Tive que desligar a ligação, balançando a cabeça em negativa, perdendo o pouco de paciência que

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