Marte Meia Nove: Parte 1

De Oliver Rei

Como punição por causa de um crime, a memória dele fora apagada. Agora, sem nem ao menos saber como é sua aparência, muito menos o seu nome, o prisioneiro chamado “S1” terá pela frente anos de trabalho “forçado” como parte de sua pena. “S1” só não esperava que o “trabalho” fosse tão surreal e prazeroso.

• Idioma: Português
• Editora: Bibliomundi
• Data de lançamento: 12 de dez. de 2022
• ISBN: 9781526006752

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Marte meia nove

Primeira parte

(amostra grátis)

Marte Meia Nove

Ficção Erótica

Primeira Parte

(Amostra Grátis)

1ª Edição

Brasília

Edição do Autor

Oliver Rei. (Pseudônimo)

Setembro - 2018

Nenhuma parte deste livro poderá ser utilizada, copiada ou reproduzida em qualquer forma ou meio, sem a expressa autorização do autor, exceto para o uso de pequenas partes para fins de divulgação e revisões. Esta é uma obra de ficção. Nomes de personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação do autor. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.

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Sobre a história

Como punição por causa de um crime, a memória dele fora apagada. Agora, sem nem ao menos saber como é sua aparência, muito menos o seu nome, o prisioneiro chamado S1 terá pela frente anos de trabalho forçado como parte de sua pena. S1 só não esperava que o trabalho fosse tão surreal e prazeroso.

Capítulo Um

Eu acordei assim que a luz de onde eu estava acendeu. A luz era tão forte que me cegou logo nos primeiros segundos, mesmo eu colocando a mão na frente do meu rosto. Levou um tempo até que eu pudesse me acostumar com a luz, que ao que parecia, era daquela intensidade mesmo. Ou talvez, eu tenha dormido por muito tempo. Quem sabe eu tenha vivido na escuridão? Bom, eu não me recordo de nada disso.

Tento olhar à minha volta e percebo que estou num pequeno quarto. O lugar é tão pequeno que a sensação que eu tenho é de estar dentro de uma caixa. Digo isso porque eu não vejo janelas, tão pouco uma porta. Uma privada? Nem mesa, nem cadeira, apenas uma cama, onde permaneço sentado.

Desconheço o lugar onde estou e então eu penso:

-Onde é que eu estou?

Sem ter com o que medir, eu vejo o quarto onde estou como um quadrado, tendo chuto eu, quatro metros, no máximo.

As paredes são brancas, um pouco opacas apesar de a luz ser intensa. Olho para cima e não vejo lâmpadas ou qualquer buraco ou abertura. Acho aquilo tão estranho que volto a me fazer uma pergunta mentalmente:

-De onde vem essa luz?

A luz parece vir de todo o teto e aquilo começa a me incomodar quando escuto uma voz grossa, metálica e que me lembra, de longe, uma voz feminina:

-S1, levante-se e fique em frente à sua cama.

-S1? - penso ao escutar a voz um pouco artificial, apesar de eu chutar que seja de alguém que eu não consigo recordar e que tão logo voltou a falar:

-De pé S1. Fique em pé de frente à sua cama!

Volto a olhar ao meu redor, como que procurando o tal do S1 e é claro que só há eu por lá. Lentamente tento