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Ouse Ser Escandalosa: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #3
Ouse Ser Escandalosa: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #3
Ouse Ser Escandalosa: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #3
E-book210 páginas3 horas

Ouse Ser Escandalosa: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #3

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Sobre este e-book

O Marquês Ryley arruinará a Srta. Willow Perry a qualquer custo. Mesmo que este custo seja o coração dele.

Após herdar uma pequena fortuna, Willow Perry possui tudo o que sempre quis. Isto é, exceto um marido, Mas não é qualquer marido que servirá. Ela está em busca de um grande amor, alguém que a desafie e a empolgue. É um infortúnio que o único homem a conseguir tal feito é um notório libertino. Ele é selvagem e impulsivo enquanto Willow é calma e pé no chão. Amor entre polos tão extremos seria impossível… não seria?

Abraham Blackwood devotou a vida inteira a busca de prazer. Ele está bem feliz administrando seu antro de jogatina e ignorando as expectativas da sociedade Mas conhecer a adorável Srta. Willow lhe dá um novo objetivo. Vingança. Fazê-la pagar pelos erros cometidos por familiares dela será facilíssimo. Ignorando o quanto ele a quer, não somente debaixo dele, mas ao seu lado e para sempre? Isto pode se mostrar um tanto quanto mais difícil.

Quando Willow descobrir as verdadeiras intenções de  Abraham, será que os laços frágeis que os dois começaram a criar sobreviverão? Ou as apostas continuarão a se mostrar, sem perdão, contra eles?

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento13 de dez. de 2020
ISBN9781071579787
Ouse Ser Escandalosa: Liga dos Cavalheiros Incasáveis, #3

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    Pré-visualização do livro

    Ouse Ser Escandalosa - Tamara Gill

    Prologue

    Londres, 1826

    WILLOW SUBIU CORRENDO as escadas de sua tia, havia sido chamada de volta de seu passeio diário no Hyde Park. O suor acumulava-se em sua testa, e ela podia senti-lo escorrendo pelas costas, sob o vestido. Era muito cedo. Este dia não poderia ser o último de sua tia.

    Ela correu o mais rápido que seu traje de montaria permitia e empurrou a porta do quarto da tia, e parou de forma abrupta ao ver a criada de Sua Senhoria, o mordomo e a governanta, todos os rostos mascarados de pena e tristeza.

    — Titia? — ela deu alguns passos e se sentou na cama ao lado dela, pegando as mãos. Estavam frias e moles nas dela, e Willow as apertou um pouco, precisando acordá-la, mantê-la com ela por um pouco mais de tempo.

    — Eu ainda estou aqui, minha filha. Eu esperei por você.

    As lágrimas se acumularam nos olhos de Willow, e ela agarrou a tia, sua única família restante no mundo, em um abraço. A garganta dela parecia tão seca como se um atiçador quente a tivesse perfurado ali, tornando cada respiração dolorosa e difícil.

    — Sinto muito. Eu fui cavalgar, não sabia que estava tão mal.

    A tia a silenciou, a ação provocou outro ataque de tosse que a fez ofegar e sacudiu seu peito. O assalto parecia doloroso, e se a careta da tia cada vez que tossia fosse qualquer indicação, era de que a infecção estava causando desconforto.

    — Eu quero que você vá cavalgar, mesmo depois que eu partir. Você terá mais tempo disponível então. Não terá mais que correr atrás de mim.

    Talvez, mas Willow teria que correr atrás de alguém. Quando a tia falecesse, ela precisaria encontrar um emprego, e depressa. O pensamento não era nada prazeroso, e seu estômago se embrulhou com a perspectiva de não encontrar trabalho.

    Não que suas amigas a deixassem na rua, mas tinham suas próprias vidas agora, famílias para cuidar, não precisavam de uma amiga se agarrando a elas por caridade.

    — Não se preocupe. — disse ela, não querendo falar sobre o que faria depois que a tia falecesse, o médico havia prometido que ela teria mais algumas semanas, não uma. O declínio fora tão rápido nos últimos dias. Muito rápido. Willow rezou para que o tempo parasse. Que sua tia não a deixasse sozinha neste mundo. — Você vai melhorar logo, e vamos olhar para o dia de hoje e riremos. Você verá. Nada a temer ainda.

    Os lábios da tia se torceram em um sorriso.

    — Eu gostaria de contar a você o que fiz antes de partir. — a tia apertou as mãos de Willow, de repente mais fortes e capazes como antes. — Você terá tempo, minha querida, de enfim fazer o que deseja, porque vou deixar para você tudo o que possuo. A casa em Londres, minha propriedade em Kent, meu dinheiro. Tudo é seu.

    Willow olhou para a tia, sabendo muito bem que a boca estava aberta.

    — Você não pode. Eu não sou uma Vance.

    — Ninguém é. Sem filhos e sem ninguém para assumir o título, posso fazer o que quiser com todo o resto. O título e a casa de Norfolk reverterão para a Coroa, mas nada mais.

    — Está certa disso, tia? — Willow perguntou.

    Decerto havia mais propriedades vinculadas que apenas Norfolk. Ela talvez não ficasse com tudo.

    — Vou perder a casa em Norfolk, mas todo o resto é seu, minha querida. — a tia se sentou um pouco, os olhos brilhantes. — Você tem sido uma luz brilhante em meu mundo desde que Maurice morreu, é a filha que eu nunca tive. Você é filha da minha irmã, mas também é minha. Quero que fique segura, protegida depois que eu partir. Tornar você minha herdeira é o resultado de tudo isso. Vou descansar tranquila sabendo que você estará protegida.

    — Ó, titia. — a visão de Willow ficou turva ante sua boa sorte em um momento em que a perda dessa mulher diante dela seria demais para suportar. — Eu a amo tanto. Obrigada. É muito.

    A tia suspirou, recostando-se na cama, um pequeno sorriso nos lábios.

    — Fico feliz em fazê-lo. — ela estendeu a mão, tocando a bochecha de Willow com a palma. — Você será perfeita no papel de herdeira, apenas tente manter alguns dos fundos para si, não dê tudo aos desafortunados. Eu sei que você tem um bom coração.

    Willow riu. Mesmo agora, por mais doente que estivesse, a tia brincava, tentando fazê-la rir.

    — Eu vou tentar. Eu prometo.

    Willow recostou-se enquanto a tia se afundava na cama, fechando os olhos com o esforço de ter falado nos últimos minutos. Ela a observou, segurando sua mão. O peito subia e descia, dizendo a Willow que ela ainda estava aqui.

    — Sentirei tanto a sua falta, titia. Obrigada por me amar como me amou. Eu nunca me esquecerei de sua bondade.

    A governanta se aproximou de Willow e colocou uma mão reconfortante em seu ombro. Willow não conseguia parar de olhar para o subir e descer do peito de sua tia. Inspira. Expira. Inspira. Expira. Inspira. Ela esperou pela expiração. Nunca veio. Willow se levantou, ainda segurando a mão da tia.

    — Titia? Tia! — gritou ela, mais alto desta vez, mas nada. Não respirava. Sem palavras. Nada.

    Ela se virou para a governanta que a encarava, com lágrimas nos olhos envelhecidos.

    — Ela foi para perto de Deus, minha querida. Venha comigo agora.

    Willow fez o que mandavam, incapaz de compreender o que acabara de acontecer. A tia não poderia ter falecido. Não era possível. Ela parou no limiar do cômodo, olhou para sua única parente, a querida irmã de sua falecida mãe. A Viscondessa Vance.

    — Sentirei saudades. — ela sussurrou, antes de sair da sala. — Sempre.

    Capítulo 1

    Doze meses depois — A Temporada

    ABRAHAM BLACKWOOD, Marquês Ryley, Abe para os amigos e para aquelas com sorte o bastante de conhecer a cama dele, apenas observava enquanto sua amante chupava seu falo e lambia, com entusiasmo e energia,, o cabelo chocolate dela caindo em cascata sobre as pernas dele, fazendo cócegas a cada movimento. Ele se recostou na cadeira, apreciando o deslizar da língua dela, a e a massagem com as mãos nas bolas tensas e doloridas. Ela era uma sirigaita inteligente, e ele duvidava que algum dia se cansaria dela, valia cada joia e centavo que gastou com ela.

    — Porra, isso é bom.

    Ela fez um doce som de choramingo que reverberou na espinha dele. Ele estava perto, podia sentir as bolas se apertando pela liberação iminente. Lottie aumentou suas ministrações como se sentisse que ele estava quase derramando em sua boca. Outra razão perfeita para que ele a tivesse como amante. Ela era um exemplo de bom senso e uma trepada gostosa. Ela se mexeu um pouco, levando-o ao fundo da garganta, e seu sêmen foi liberada na boca dela, com força e por um longo tempo. Sendo a perfeccionista e especialista que era, ela engoliu sem derramar nada sobre os lábios inchados e rosados.

    — Hm, delicioso. — ela ronronou, sentando-se na mesa dele e abrindo as pernas. — ele ergueu uma sobrancelha, observando a fenda molhada dela. — Andou ocupada aí embaixo.

    — Você gosta? É a última moda em Paris. Achei que seria divertido. — disse ela, olhando para a vagina depilada.

    Ele lambeu os lábios, não se importava. Depilada ou não, ele gostava de chupar uma mulher até ela se desfazer. Uma série de batidas soou na porta. Lottie suspirou, recostando-se na mesa. Abe estendeu a mão, correu o dedo ao longo das dobras molhadas, e rolou o dedo na protuberância doce.

    — Caia fora! — ele gritou, beijando a parte interna da coxa dela.

    — Sou eu, Whitstone. — falou a voz abafada do outro lado da madeira.

    Abe gemeu, recostou-se na cadeira e observou Lottie que, ciente de que o tempo de brincadeiras havia acabado, se arrastou para fora da mesa e ajeitou as roupas.

    — Eu a encontro lá em cima logo. Esteja pronta. — disse ele, quando ela lançou um sorriso malicioso por cima do ombro antes de abrir a porta da biblioteca para revelar Whitstone, o braço levantado como se fosse bater mais uma vez.

    — Entre. — Abe gesticulou para um de seus amigos mais antigos desde Eton.

    Whitstone o protegeu quando outros meninos da escola zombaram de sua mãe, uma espanhola que teve a sorte de se casar com o marquês Blackwood quando viajou pelo continente. O jovem marquês voltou para a Inglaterra com uma esposa. Um verdadeiro escândalo considerando que ela não era uma rosa inglesa perfeita como as moças c0m quem se esperava que um marquês escolheria para se casar.

    — Meu amigo. — disse Whitstone, sorrindo para Lottie enquanto ela passava por Sua Graça sem deixar de passar o dedo no peito do duque.

    Abe riu.

    Mulher atrevida.

    Whitstone entrou na sala e fechou a porta.

    — Peço desculpas se interrompi você. — disse ele, sorrindo.

    — Bebida? — Abe perguntou, levantando-se e indo até a garrafa para se servir de um copo de uísque.

    — Não, obrigado. Vim aqui pedir um favor e não tenho muito tempo. Caso contrário, eu iria gostar.

    Abe ergueu a sobrancelha, bebendo o uísque antes de se servir de mais.

    — O que precisa?

    Ele pouco se envolvia com a sociedade depois do que aconteceu da última vez em que pisou nas tábuas corridas do Almacks. Não que fossem permitir que ele voltasse a pisar lá, não depois de receber uma proibição vitalícia por socar o Lorde Perfeito, como ele chamava Lorde Herbert, por ser um asno. Algo que o homem não parecia deixar de ser.

    — Não sei se você conhece a boa amiga de Ava, Srta. Willow Perry, mas ela dará um baile de máscaras, uma celebração pelo seu retorno à sociedade após a morte de sua tia. Ela se tornou uma herdeira, sabe, vale mais de cem mil libras, e eu quero que você esteja lá para mantê-la a salvo daqueles que podem querer se aproximar por ser uma forma de quitar suas dívidas. Ava está determinada a garantir que Willow se case por amor e nada mais. Apesar… — Whitstone disse, seu tom confuso. — Não tenho certeza se Willow pensa o mesmo que a duquesa.

    Os lábios de Abe se contraíram, acreditando bem que o que a duquesa poderia pensar era bom para a amiga, mas talvez a dama não quisesse o mesmo para si. A esposa do duque às vezes poderia ser, para todos os efeitos, uma duquesa acostumada a conseguir o que queria.

    — Você quer que eu seja babá da Srta. Perry.

    Whitstone recostou-se na cadeira e cruzou as pernas.

    — Faz isso soar como uma tarefa árdua. Duncannon e eu estaremos lá. Será uma noite de diversão, mas devemos mantê-la a salvo de canalhas que podem tentar arruiná-la para garantir a herança.

    Abe esfregou a mão no queixo, o espetar do bigode lembrando-o de que ele não havia se barbeado esta manhã.

    — E se ela quiser um pequeno encontro no jardim? Devemos impedi-la de se divertir um pouco?

    Abe costumava se divertir com as senhoras da alta sociedade que estavam livres do leito conjugal ou que queriam traí-lo. Whitstone ergueu a sobrancelha, o rosto era pura censura.

    — Ela é uma lady, Ryley. Não correrá atrás de uma rapidinha no gramado.

    Os lábios dele se contraíram, sabendo o quão divertido poderia ser uma transa rápida contra uma treliça ou parapeito de um terraço. Não havia nada mais doce do que levantar as saias de uma mulher disposta e deslizar na entrada apertada que o envolvia e puxava até que se perdesse.

    Ele pensou no que Whitstone pedia.

    Haveria muitas mulheres lá, muitas senhoras dispostas e disfarçadas, era um baile de máscaras, que poderiam se divertir um pouco com o Libertino Espanhol.

    — Muito bem. Eu irei. Quando é? — ele perguntou, sentando-se detrás da mesa. Ele possuía uma fantasia que decerto combinava com suas origens, e claro, com seu caráter sombrio.

    — Amanhã à noite. A Srta. Perry está morando na residência da falecida viscondessa Vance em Hanover Square. A Senhora era tia dela.

    Abe ficou rígido ante a menção do nome Vance.

    O sobrenome despertava ira e arrependimento em suas veias. Ele não lamentava a morte de Sua Senhoria, nem de não ter prestado suas condolências. Mas sim de não ter podido fazê-la pagar pelo que fez a sua pobre mãe. A viscondessa Vance havia garantido que a mãe dele nunca fosse aceita na sociedade com a ajuda da mãe do Lorde Perfeito também. Uma façanha medíocre, já que a mãe dele era uma marquesa, muito mais alto na escala social do que lady Vance. Vance, entretanto, tivera uma coisa que sua mãe nunca teve.

    Sangue inglês.

    A viscondessa Vance ter uma sobrinha que ele não conhecia, ou talvez conhecesse, mas não havia prestado atenção o suficiente quando ela passou bem debaixo de seu nariz.

    — A noite em que alcançamos o Sr. Stewart e jogamos o desgraçado em Newgate. Foi quando ouvi falar da Srta. Perry. Ela era uma amiga de escola da duquesa e da Srta. Evans. Ela estava na casa naquela noite, esperando com Ava e Hallie.

    O duque deu um aceno com a cabeça, inclinando-se para apoiar-se nos joelhos.

    — Elas foram juntas a uma escola para Moças na França. Escola da Madame Dufour de Etiqueta para Moças.

    O duque o analisou por um momento, um pequeno franzir na testa. Abe controlou suas feições, não queria que o amigo soubesse de sua aversão à família Vance. À família da senhorita Perry.

    — Você me parece ter ficado curioso com a Srta. Perry, de repente. Vai se comportar, não é, Ryley? Ava vai arrancar minha pele se você machucar a Srta. Perry de alguma forma.

    Abe riu, mascarando suas feições.

    Ninguém sabia quantos nobres em Londres, quantas famílias ele fez pagar, ao longo dos anos, pelo mal que fizeram a sua mãe. Por terem-na tornado uma pária da sociedade. Por terem feito com que ela o deixasse e sua vida aqui na Inglaterra para voltar para a Espanha. Pelo menos ela ainda estava viva, e ele a via sempre que podia. O pai dele nunca a perdoou por ter fugido, a odiou com todas as forças até morrer anos antes.

    Uma vida perdida. Para ambos.

    E ele poderia colocar tudo na porta da viscondessa Vance e de Lady Herbert, a mãe de Lorde Perfeito e suas línguas perversas.

    — Você se esquece que tenho uma amante, e que não tolero a sociedade.

    O antro de jogatina, Hell's Gate, era lucrativo e divertido, e ele buscava pouco a sociedade. A menos que ele topasse com uma senhora disposta em seu clube, uma mulher procurando um pouco de diversão, só então ele poderia se distrair, normalmente sob as saias dela.

    Whitstone suspirou, os ombros curvando-se de alívio.

    — Muito bem, você me tranquiliza. Então... — disse ele, levantando-se e batendo palmas. — Amanhã oito da noite, Praça Belgrave. Não se atrase.

    Abe se levantou e acompanhou Whitstone até a porta.

    — Não me atrasarei. Pode contar comigo.

    Ele acompanhou o amigo até a carruagem e depois subiu as escadas. Havia uma amante para ele agradar, e ele precisava se divertir um pouco. Não importava o que dissesse ao amigo, ele buscaria vingança contra a sobrinha da viscondessa. Se ela era

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